Visualizar para transformar
Por: Jo Tuono • 14/11/2016 • Artigo • 536 Palavras (3 Páginas) • 259 Visualizações
Resenha: Visualizar para transformar
O artigo que foi reproduzido com autorização do Journal of Business Strategy, v. 29, n. 2, 2008. © Emerald Group Publishing Limited, foi publicado pelos autores Sydney Finkelstein, autor do best-seller: Por que Executivos Inteligentes Falham (ed. M. Books) e professor da Tuck School, do Dartmouth College. Esteve no Brasil a convite da HSM em 2007, no Fórum Mundial de Alta Performance. Charles Harvey é consultor, diretor e professor da Strathclyde Business School, de Glasgow, Escócia. Thomas Lawton é consultor de empresas. Juntos, os três lançaram, em 2008, Breakout Strategy (ed. McGraw-Hill). Os três autores analisaram a empresa HARLEY-DAVIDSON e sua estratégia de visualização para a sua alavancada no mercado.
Os autores comentam sobre as fortes raízes culturais da empresa. Termos como “estilo de vida” e “ simbolismo máximo do individualismo norte-americano”, podem criar receio sobre uma mudança de visão da empresa, mas usando essa ideologia a favor e introduzindo novos métodos, apenas ajuda no crescimento e fortalecimento da mesma, diante de consumidores e concorrentes.
Os articuladores descrevem que para esse processo de mudança foi a “ visão no centro do processo estratégico”. Em que todos os envolvidos: de operários a diretores, estavam reunidos para uma nova projeção no futuro, mas sem esquecer os feitos do passado e seus ideias. Houve uma fusão entre o que foi vivido, o agora e o que está por vir.
Os especialistas expõem os principais fatores da estratégia de visão para uma mudança na empresa: organização (estrutura, sistemas, processos), cultura (valores, estilos de gestão, relações com os colaboradores), mercados (clientes, produtos, lugares) e relações (órgãos reguladores, cadeia de fortalecimento, concorrentes). Com isso em mente, o consumidor teve seu destaque com a criação do Harley Owners Group (HOG, na sigla em inglês, ou grupo de proprietários da Harley-Davidson), que é um clube que rapidamente espalhou-se pelo mundo criando uma fidelização e participação dos consumidores. Com isso ajudou na divulgação da marca e uma resposta rápida com os clientes. Também houve elaboração de produtos ligados a marca (jaquetas, perfumes, etc.), contribuindo para aumento de clientes de várias idades e mulheres também se mostraram interessadas em adquirir esses produtos. “Em 2006, as vendas de itens como acessórios e outros somaram US$ 862 milhões, e a comercialização geral foi responsável por mais US$ 277,5 milhões (o total das vendas foi de US$ 5,8 bilhões). ” E também a HARLEY-DAVIDSON adquiriu uma financiadora para oferecer seguros de motos e linhas de crédito para varejistas e atacadistas.
E os autores relatam sobre as medidas para expor suas ideias de modificação nos padrões dentro da empresa, melhorar o relacionamento com sindicatos e fornecedores. E também inclui a participação dos colaboradores em cima dessas novas melhorias, esclarecendo duvidas e pedindo cooperação. O protagonizado dessa revolução foi Richard Teerlink, diretor de finanças (1981), de operações (1987) e presidente executivo (1989). Que enxergou uma mudança no geral com essas pessoas que tanto ajudam no progresso dessa instituição.
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