A ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS
Por: Bessoni • 27/10/2017 • Trabalho acadêmico • 2.215 Palavras (9 Páginas) • 1.103 Visualizações
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FACULDADE DE ESTUDOS ADMINISTRATIVOS DE MINAS GERAIS
CIÊNCIAS CONTÁBEIS
FABIANA
WANDERSON
PESQUISA AVALIATIVA DE ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS
BELO HORIZONTE/MG
2017
FABIANA APARECIDA CARNEIRO (737182)
WANDERSON S. SOARES (709103)
A IMPORTANCIA DA ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS PARA A ORGANIZAÇÃO
Trabalho apresentado como requisito para obtenção de nota parcial na disciplina de Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais, no Curso à Distância de Ciências Contábeis da Faculdade de Estudos Administrativos de Minas Gerais – FEAD/MG.
Orientadora: Fabiana Pires
BELO HORIZONTE/MG
2017
LISTA DE TABELA
Tabela 1. Modelo da Curva ABC.......................................................................11
Sumário
INTRODUÇÃO 5
GESTÃO DE ESTOQUES 6
A Curva “ABC” 8
A Técnica ABC 9
Montagem da Curva ABC 10
CONCLUSÃO 12
BIBLIOGRAFIA 12
INTRODUÇÃO
A administração de recursos materiais e patrimoniais é parte integrante e tem grande importância na correta gestão das organizações, tornando-se imprescindível para a lucratividade e auxilia de forma significativa a manutenção e crescimento dos ativos organizacionais, considerando a redução dos custos operacionais e controle dos fluxos de materiais.
É necessário que o gestor tenha conhecimento das classificações relacionadas a Aplicação: matéria-prima, materiais em processamento, materiais semi-acabados, material acabado e produtos acabados, a fim de conduzir com eficiência os processos de produção. Compreender a classificação dos materiais, administrar corretamente os estoques, estabelecer uma política adequada de suprimentos, a correta armazenagem e o controle de materiais são essenciais para a boa administração dos materiais e para manter o equilíbrio do estoque.
O objetivo geral da administração dos recursos materiais e patrimoniais é suprir os diversos setores da empresa com os materiais de que necessitam com a qualidade requerida, na quantidade correta, no instante adequado, no local apropriado, ao mínimo custo e otimizando o resultado da organização. O ato de controlar a quantidade de produto armazenado, decidir quando fazer uma nova compra, a organização e distribuição por lotes ou datas, identificação, classificação e outros, pode-se denominar de gerenciamento de estoque ou de gestão de estoque. Gerenciamento de estoque é o processo integrado pelo qual são obedecidas às políticas da empresa e da cadeia de valor com relação aos estoques. A abordagem reativa ou provocada usa a demanda dos clientes para deslocar os produtos por meio dos canais de distribuição (BALLOU, 2006).
É de conhecimento geral de que todas as organizações devem ter um almoxarifado, um controle de seus pertences, seus estoques, para poder administrar bem tudo que entra e saí na organização. Por isso o gerenciamento de estoque é significativo para as organizações.
O gerenciamento de estoque surgiu para suprir a necessidade das empresas em controlar todo o fluxo de materiais como o período de cada um dentro dos armazéns e/ou estoques, a quantidade mantida em cada compartimento, a periodicidade de reposição, entre outros. No Brasil os estudos modernos de gerenciamento de estoque só começaram na década de 50 e até hoje os resultados são muito satisfatórios. Neste contexto, Viana (2000) afirma que “em qualquer empresa, os estoques representam componentes extremamente significativos, seja sob aspectos econômicos financeiros ou operacionais críticos”.
GESTÃO DE ESTOQUES
A gestão de estoques é o principal critério de avaliação de eficiência do sistema de administração de materiais e da saúde financeira da empresa. Abrange uma série de atividades, que vão da programação e planejamento do estoque ao controle das quantidades adquiridas, com a intenção de medir a sua localização, movimentação, utilização e armazenagem, de modo a responder com regularidade aos clientes em relação a preços, quantidades e prazos.
A programação e planeamento são as atividades relativas à definição dos modelos necessários à utilização de técnicas estatísticas, aplicáveis às previsões de necessidades e à gestão de estoques, dentro de uma produção e programação de vendas previamente estabelecidas.
O controle é a etapa executiva responsável pela atualização dos dados de movimentação que voltam a alimentar o processo de gestão de estoques, e que faz com que algumas decisões sejam tomadas em função de uma série de parâmetros.
A gestão de estoques é ainda, apesar da sua importância, extensão e complexidade, negligenciada em muitas empresas, sendo considerada como uma questão não estratégica e limitada à tomada de decisões em níveis organizacionais mais baixos. Por outro lado, outras empresas já perceberam como a gestão de estoques pode ser utilizada ao longo de toda a cadeia de suprimentos da qual fazem parte, e de todas as vantagens competitivas que isso pode trazer.
Dentre os principais objetivos da gestão de estoques temos:
- Eliminar estoque de materiais defeituosos, inoperacionais, ou em excesso;
- Manter à disposição o estoque de material quando ocorrer a sua procura;
- Garantir o abastecimento constante de materiais, pelo conhecimento dos dados necessários para as previsões de procura (consumo);
- Providenciar a reposição a um custo mínimo de aquisição e controlar o nível de estoque existente;
- Manter os investimentos no nível mais econômico possível, considerando a capacidade de armazenamento e a possibilidade financeira.
Para Arnold (1999) a administração de estoques deve ser responsável pelo planejamento e controle do estoque, desde a matéria-prima até o produto final. Sendo o estoque resultante da fabricação de produtos acabados ou em processos, entendendo que os dois devem ser administrados de maneira conjunta. Os estoques representam uma necessidade real em qualquer organização, bem como fontes constantes de problemas, cuja grandeza é função do porte da complexidade e da natureza das operações da produção das vendas ou serviços. “Estoque é definido como acumulação armazenada de recursos materiais em um sistema de transformação” (CHAMBERS, 1999, p. 279).
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