A Administração Financeira
Por: Mateus220 • 14/4/2015 • Trabalho acadêmico • 1.128 Palavras (5 Páginas) • 225 Visualizações
Por que uma empresa necessita de um administrador financeiro?
Primeiramente precisamos entender que a Administração Financeira é uma ferramenta
ou técnica utilizada para controlar de forma mais eficaz possível, no que diz respeito à
concessão de crédito para clientes, planejamento, análise de investimentos e, de meios
viáveis para a obtenção de recursos para financiar operações e atividades da empresa,
visando sempre o desenvolvimento, evitando gastos desnecessários, desperdício,
observando os melhores “caminhos” para a condução financeira da empresa. No geral,
a administração financeira serve para manusear da melhor forma possível os recursos
financeiros e tem como objetivo otimizar o máximo que se puder o valor agregado dos
produtos e serviços da empresa, a fim de se ter uma posição competitiva diante de um
mercado repleto de concorrência, proporcionando, deste modo, o retorno positivo a tudo o
que foi investido para a realização das atividades da mesma, estabelecendo crescimento
financeiro e satisfação aos investidores. Assim sendo, fica mais fácil entendermos a
importância de um Administrador Financeiro em uma empresa.
As finanças estão presentes em todas as áreas de uma empresa e auxiliam o seu bom
funcionamento. É extremamente importante a administração e controle eficaz da empresa,
pois a correta administração do capital – recursos essenciais da organização, e as decisões
hábeis, conduzirão ao sucesso e evitarão o fracasso.
A entrada de um administrador financeiro em uma empresa está muitas vezes ligada a
decisões estratégicas, como realizar análises competitivas de mercado, levantar capital ou
proteger o crédito. Um administrador financeiro normalmente assume a responsabilidade
por análises financeiras, contabilidade e orçamentos, além de supervisionar seguros,
bancos, mercado imobiliário, seguro saúde, contas a receber e questões legais. Diferente
de um controller, que está sempre olhando para trás em sua atividade de criar relatórios
financeiros, um administrador financeiro está sempre olhando para a frente, como alguém
que assumirá as funções estratégicas na solução de questões como dívidas e patrimônio,
e de como financiar o desenvolvimento da empresa. Um administrador financeiro ajuda a
construir visibilidade para a empresa junto a banqueiros e analistas.
Um administrador financeiro trabalhará de olho nos índices de liquidez e nos índices de
atividades, sempre levando-se em consideração o risco econômico (operacional) e o risco
financeiro. Vamos falar um pouco sobre cada um desses:
A finalidade dos índices de liquidez
Os indicadores de liquidez visam medir a capacidade de pagamento (folga financeira) de
uma empresa, ou seja, sua habilidade em cumprir corretamente as obrigações passivas
assumidas.
Entre os índices de liquidez, temos:
INDICE DE LIQUIDEZ CORRENTE, que mede a relação existente entre o ativo circulante e
o passivo circulante.
Liquidez Corrente = Ativo Circulante / Passivo Circulante.
INDICE DE LIQUIDEZ SECA, que revela o percentual das dívidas de curto prazo que pode
ser resgatado mediante o uso de ativos circulantes de maior liquidez (desconsiderando, por
exemplo, os estoques).
Liquidez Seca = (Ativo Circulante – Estoques – Despesas Antecipadas) / Passivo Circulante.
INDICE DE LIQUIDEZ IMEDIATA, que reflete a porcentagem das dívidas de curto
prazo (passivo circulante) que pode ser saldada imediatamente pela empresa, por suas
disponibilidades de caixa.
Liquidez Imediata = Disponível / Passivo Circulante.
INDICE DE LIQUIDEZ GERAL, que retrata a saúde financeira de curto e de longo prazo da
empresa.
Liquidez Geral = (Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazo) / (Passivo Circulante +
Exigível a Longo Prazo)
Obs.: É recomendado que a análise da liquidez seja desenvolvida de maneira mais
integrada, associando-se todos os indicadores financeiros para obter uma melhor
interpretação da folga financeira da empresa.
A finalidade dos índices de atividades
Os indicadores de atividade visam à mensuração das diversas durações de um “ciclo
operacional”, o qual envolve todas as fases operacionais típicas de uma empresa, que
vão desde a aquisição de insumos básicos ou mercadorias até o recebimento das vendas
realizadas. Para a redução desse período e, consequentemente, das necessidades de
investimentos, as empresas utilizam-se normalmente de prazos para pagamento de
estoques adquiridos e de operações bancárias de desconto de duplicatas representativas
das vendas a crédito.
Dessa maneira, são determinadas a liquidez dos estoques, dos valores a receber de clientes
e devidos a fornecedores, assim como suas respectivas rotações (giros).
O PRAZO MÉDIO DE ESTOCAGEM (PME) indica o tempo médio necessário para a
completa renovação (venda) dos estoques da empresa.
PME = (Estoque Médio / Custo do Produto Vendido) x 360
O PRAZO MÉDIO DE PAGAMENTO A FORNECEDORES (PMPF) revela o tempo médio
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