A Atividade Individual Gestão de Pessoas FGV
Por: amandasnaccarato • 18/9/2021 • Trabalho acadêmico • 1.700 Palavras (7 Páginas) • 210 Visualizações
Atividade Individual Gestão de Pessoas FGV
Introdução
Um bom líder tem o papel de conduzir a equipe a atingir os resultados propostos, sempre buscando maneiras mais eficazes de alcançar seus objetivos. Com a tendência de formação de equipes cada vez mais diversas e multidisciplinares, se torna ainda mais desafiador encontrar a forma ideal de liderar e imprimir sua identidade de gestor de maneira assertiva. Por isso, é importante analisar e ponderar a forma mais eficiente de gerir de acordo com cada ambiente, situação e equipe.
A seguir, serão abordados alguns dos tipos de liderança mais observados no ambiente organizacional, finalizando com o líder marcador de ritmo, frequentemente observado no ambiente do varejo, no qual o líder deve garantir que as metas sejam cumpridas diariamente para obter sucesso em seu negócio.
Desenvolvimento – análise de diferentes perfis de liderança
1. Líder Coercitivo
O perfil coercitivo lidera através do autoritarismo e frequentemente pelo medo. Esse tipo de liderança é caracterizado pelo controle total das decisões, utilizando-se da sua posição de autoridade para exigir que os funcionários atuem de uma certa maneira, sem dar espaço para opiniões e sugestões dos liderados. Seu poder de persuasão está baseado em sua posição de autoridade e não em algo que foi conquistado pela sua postura perante a equipe.
No momento do feedback, o líder coercitivo se mostra implacável e extremamente exigente. Ao invés de apontar pontos positivos e pontos a serem trabalhados, seu foco está em pontuar os erros cometidos pelo funcionário. Os membros de sua equipe não têm espaço para discutir novas ideias e contribuir com as estratégias e tomadas de decisões e raramente a equipe é consultada o que acaba limitando o poder de criatividade do grupo, já que novas ideias não são encorajadas. O líder sabe exatamente o que quer e o que os colaboradores devem fazer para atingir o objetivo.
Esse estilo de liderança pode ser muito eficaz em momentos de pressão. Em meio a uma crise na qual a equipe não saberia como agir, ou tomaria muito tempo para se organizar, o líder coercitivo tem maior facilidade em definir estratégias e delegar o que deve ser feito por cada colaborador, estipulando prazos e formas de atuação específicas. Com isso, a equipe consegue trabalhar com foco nas suas atividades, sem se preocupar com as tomadas de decisões e suas consequências.
No momento atual que estamos passando em relação à superlotação dos hospitais em decorrência da Covid-19, um médico responsável pela UTI de um hospital que tenham um perfil coercitivo, por exemplo, atuaria dando direcionamentos claros e objetivos quanto ao que deve ser feito, em um momento no qual a equipe pode se mostrar insegura para tomar decisões mais duras.
Pontos positivos:
• Assume riscos e responsabilidade pelos resultados;
• Eficiente em momentos de crise;
• Direcionamento prático e objetivo.
Pontos negativos:
• Liderança autoritária, sem espaço para contribuição criativa da equipe;
• Feedback focado nos pontos negativos, desmotivador.
2. Líder Paternal
Diferentemente do líder coercitivo, para o líder paternal, um ambiente familiar e agradável é a chave para a boa performance dos funcionários. Seu foco está no bem-estar da equipe, por isso o líder busca criar um vínculo direto com cada um de seus integrantes e promover o bom relacionamento entre os liderados. Além disso, ele reconhece o esforço e resultados individualmente e mantém o foco sempre nos pontos positivos, garantindo constantemente um clima leve e agradável.
Apesar de parecer um modelo ideal, a liderança paternalista tende a ser superprotetora em relação à sua equipe, tentando garantir que não haja um sentimento de frustração e incapacidade. Com isso, acaba centralizando as tomadas de decisões e dá pouco espaço para o desenvolvimento dos funcionários, criando uma equipe muitas vezes dependente e imatura.
O desenvolvimento de um ambiente acolhedor pode ser extremamente positivo para o desenvolvimento de profissionais mais jovens, por isso, funcionários mais inexperientes tendem a se apegar esse tipo de liderança, já que se sentem mais seguros e amparados. No geral o líder paternalista pode se destacar ao atuar com uma equipe de trainees ou estagiários e até mesmo ao desenvolver jovens promissores já estabelecidos no mercado de trabalho, já que tem foco no indivíduo. Sua atuação também é ideal para desenvolver um senso de contribuição e coleguismo entre os membros da equipe.
Quando consegue balancear as necessidades da empresa e do funcionário e aplica feedback não só com pontos positivo, mas também pontos a serem desenvolvidos pelo funcionário, o líder paternalista garante o amadurecimento da equipe, consequentemente abrindo espaço para desenvolvimento e independência profissional.
Pontos positivos:
• Faz questão de integrar a equipe;
• Prioriza o bem-estar do indivíduo;
• Almeja criar uma atmosfera de cooperação;
• Líder motivador constantemente aplica feedbacks positivos e reconhece os resultados e esforços da equipe.
Pontos negativos:
• Atitude permissiva;
• Dificuldade em apresentar feedback voltado para os pontos a se desenvolver;
• É comum que as necessidades da empresa fiquem em segundo plano, prejudicando diretamente os resultados.
3. Líder Democrático
Como em uma democracia, esse estilo tem um líder bem definido, porém os subordinados têm participação ativa na tomada de decisões. O líder democrático é inclusivo e na sua gestão as contribuições da equipe são amplamente encorajadas e valorizadas.
Um dos fatores mais bem explorados pelo líder democrático é a comunicação. Essa é a chave para o compartilhamento de novas ideais e desenvolvimento dos colaboradores. O fato de incentivar a comunicação entre os funcionários, faz com que a equipe seja mais eficaz, já que todos trabalham em conjunto de maneira coordenada. Com isso, a produtividade da equipe tende a aumentar o que é muito positivo
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