A Atividade Planejamento Estratégico
Por: LaraMBc • 18/9/2022 • Trabalho acadêmico • 655 Palavras (3 Páginas) • 126 Visualizações
Atividade 2 - Cap. 4 Mintzberg
- Leia o capítulo 4 de Mintzberg (disponibilizado no SIGAA) o autor discute as forças competitivas que moldam uma estratégia. A contribuição de Porter com seu modelo 5 forças é amplamente discutida. Porém percebe-se que a maior parte da literatura sempre exemplifica o contexto de grandes corporações e normalmente com casos americanos. Elabore uma figura (um modelo com as mesmas variáveis propostas) que analise:
(1) Barreiras à entrada, (2) Ameaça de substitutos, (3) Poder de barganha dos consumidores, (4) Poder de barganha dos fornecedores e a (5) Rivalidade no setor. Ou seja, são 5(cinco) dimensões para serem contempladas. Internamente (dentro do espaço da figura desenhada por você) exemplifique com algum segmento, setor ou negócio. Ex. Setor siderúrgico, comércio varejista, segmentos relacionados à saúde, setor imobiliário, negócios específicos como Prestação de Serviços, ou qualquer outro que se sinta interessado.
Analisando o setor farmacêutico:
(1) Barreiras à entrada - ameaça de novos entrantes: As barreiras de entrada são os fatores que dizem o quão vulnerável um mercado é à entrada de novos concorrentes. Os negócios na área farmacêutica envolvem muitas legislações diferentes, tanto para seu funcionamento, como para, principalmente, sua abertura. Assim, o principal empecilho para um novo entrante na área é a grande quantidade de regulamentações legais a serem seguidas. Outro ponto importante a ser considerado é a grande força de concorrência das grandes redes farmacêuticas que, por poderem comprar de seus fornecedores em grande escala, conseguem oferecer preços muito mais atrativos aos consumidores do que as pequenas farmácias. Existe também o fato de que é necessário uma grande quantidade de capital inicial, tanto para a montagem do estabelecimento, como para publicidade, aquisição de estoques e contratação de funcionários especializados. Os financiamentos, por sua vez, são oferecidos em maior quantidade e com mais facilidade e benefícios às grandes redes, o que também dificulta a entrada a novos entrantes
(2) Ameaça de substitutos: Embora cada farmácia, clínica ou indústria — independentemente do porte — enfrente distintos obstáculos, no dia a dia, muitas situações em comum podem ser observadas. As principais delas são: Gestão da venda de medicamentos genéricos; venda por e-commerce; farmácias de manipulação e/ou produtos homeopáticos, tratamentos alternativos como acupuntura. Conforme Porter (2009), os substitutos sempre estão presentes, mas é fácil ignorá-los, pois não raro parecem muito diferentes dos produtos do setor. A ameaça torna-se alta se o custo de mudança do cliente para o substituto for baixo. A mudança de medicamento patenteado para o substituto genérico, por exemplo, quase sempre envolve custos mínimos, razão por que a adoção de genéricos (e a queda nos preços) têm sido tão substanciais e rápidas.
(3) Poder de barganha dos consumidores: A constante busca por descontos desfavorece o mercado e aumenta a competição predatória por preços mais baixos, fazendo desta ameaça de grande intensidade, interferindo na vantagem competitiva.
(4) Poder de barganha dos fornecedores: Observa-se que a indústria farmacêutica tem um grande poder de barganha junto aos fornecedores. Entretanto, em função do baixo poder aquisitivo da população, cresce a participação dos genéricos no mercado favorecendo novos entrantes que estão se tornando gigantes neste mercado, neutralizando o poder de negociação das transnacionais com alguns fornecedores. Além disso, o poder público vem aumentando a oferta de medicamentos de baixo custo em todas as regiões do país e a intensa rivalidade entre os competidores força à redução da lucratividade entre os concorrentes na indústria. A entrada de produtos substitutos inovadores é uma alternativa para manter a rentabilidade.
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