A Decorrência das Relações Humanas
Por: ttttffffe • 16/8/2018 • Monografia • 359 Palavras (2 Páginas) • 154 Visualizações
A Escola das Relações Humanas repaginou e trouxe uma nova linguagem para a administração. O que antes era focado em estruturas operacionais, agora é baseado em motivação, comunicação, organização informal, liderança, dinâmica de grupo, entre outras diretrizes. Todos os outros conceitos que Fayol e Taylor defendiam, (autoridade, hierarquia, racionalização, departamentalização, etc.) passaram a ser questionados e a receber criticas sobre se realmente eram efetivos.
De modo súbito e repentino, começou-se a se acreditar no oposto de tudo que já tinha se visto antes. A importância, antes desferida à organização, caiu sobre a felicidade humana, o sentimento de bem estar e satisfação e eles passaram a serem vistos com mais amizade e desvelo.
A dinâmica de grupo, a sociedade, o coletivo, o pensamento em conjunto tomou o lugar dás máquinas, do método, da tirania e hierarquia sem medidas, do pensamento de Maquiavel, etc. A ênfase nas tarefas e na estrutura foi substituída pela ênfase nas pessoas e em como elas se sentem.
Na Escola das Relações Humanas, crê-se fielmente na ideia de que todo comportamento humano é e pode ser motivado por diversas necessidades, sejam elas físicas ou emocionais (como comer, dormir...). Também há um pequeno enfoque às necessidades psicológicas de segurança íntima, participação, autoconfiança, afeição, autorrealização e o ápice de conclusão dessas “necessidades” trará uma satisfação tão complexa e absoluta que acabará por se espelhar no desempenho e produtividade do trabalhador em suas tarefas na organização, fazendo com que ambos aumentem com cunho positivo.
A motivação é um ciclo contínuo, podendo acabar esbarrando na compensação e frustração, pois nem todos os esforços podem ser concluídos com êxito. Os Humanistas e seguidores da Escola de Relações Humanas mostram como o Administrador pode gerir e tentar suprir todas as vertentes para que o trabalhador não caia sempre na tentativa de compensar por seus “fracassos”.
Assim como as outras Teorias, esta também foi criticada, acabando declinar por volta de 1950, fazendo com que essas concepções fossem revistas. Trazendo em seguida, a Teoria da Burocracia, onde Max Weber expõe suas ideias sobre o âmbito empresarial e as emoções dando lugar às organizações burocráticas.
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