A Escola da Configuração - Safári de Estratégia
Por: 23071981 • 17/9/2016 • Trabalho acadêmico • 896 Palavras (4 Páginas) • 956 Visualizações
Na verdade, o executivo principal tomava algumas providência estratégicas iniciais rápidas, tais como alienar negócios ou substituir executivos – chave, mas conquistar os corações de outros era vital para a etapa seguinte, o que permitiam mudanças posteriores dentro do contexto emocional.
Mudar religiosamente a organização
A transformação tratada na literatura popular são as mudanças gerenciadas, seja formal (através de procedimentos) ou menos formal por via de um líder, mesmo que este atue bem dentro da organização, como abordado anteriormente, o que pode provocar mudanças orgânicas na organização.
Portanto, apresentamos uma perspectiva um tanto diferente. Ela trata de como uma das mais antigas instituições tem mudando e sobrevivido.
Frances Westley foi treinada em sociologia da religião, fazendo uma feliz transição para se tornar professora de Administração na McGill University. Em artigo com Henry Mintzberg sobre “Ciclos de Mudança Organizacional”(1992), ela utilizou seu treinamento inicial para desenvolver três modelos pelos quais as grandes religiões do mundo tem mudado ao longo dos séculos que são: Formação de enclaves, clonagem e erradicação.
Mudança de baixo para cima:
Mobilizar o empenho para a mudança através do diagnóstico conjunto dos problemas do negócio, ajudando pessoas na elaboração de um diagnóstico comum do que está errado em uma organização e o que deve ser melhorado.
Desenvolver uma visão comum de como organizar e gerenciar para competir, uma vez que alguns estão comprometidos com uma determinada análise do problema, os funcionários pode ser conduzidos pelo gerente geral no sentido de uma visão alinhada da organização com tarefas que definam novos papeis e responsabilidade.
Promover consenso para a nova missão, competência para decreta-la e coesão para levá-la em frente.
Disseminar a revitalização em todos os departamentos sem empurrá-los de cima.
Institucionalizar a revitalização por via de políticas, sistemas e estruturas formais (a nova abordagem precisa se firmar).
Monitorar e ajustar as estratégias em resposta a problemas no processo de revitalização.
Transformação de cima para baixo:
Estabelecer um senso de urgência, examinar o mercado e as realidades competitivas, identificando e discutindo crises em potencial ou oportunidades.
Formar uma coalizão orientadora, reunindo um grupo para conduzir o esforço de mudança trabalhando como uma equipe.
Criar uma visão e comunicar a mesma usando todos os veículos possíveis, mostrando assim esta visão e as estratégias implantando novos comportamentos pelo exemplo da coalizão orientadora.
Delegar a outros poderes para agir sobre a visão, livrando-se de obstáculos.
Consolidar melhorias e produzir ainda mais mudanças.
Institucionalizar novas abordagens.
Formação de Enclaves
A igreja católica é frequentemente citada como a organização mais antiga e duradoura do mundo, passando em toda sua história por mudanças em sua organização e cultura, sobrevivendo para representar uma presença importante no mundo moderno. A igreja era chefiada por papas que eram notáveis burocratas e planejadores e lidaram com desafios de movimento de bases, através de um processo de negociação e alocação de recursos que poderia ser denominado formação de enclaves, envolvendo a integração cuidadosa de aprendizado na estrutura existente e sua captura, a partir de um determinado enclave. Estratégia esta que foi adotada pela IBM em 1986.
Clonagem
Ao contrário da Igreja Católica, a Igreja Protestante, desde sua criação, tem se caracterizado pelo pluralismo religioso. Unida por um conjunto semelhante de crenças e práticas (como a aceitação da autoridade das escrituras), a fé protestante tem permitido igrejas nacionais, bem como um vasto número de seitas menores, as quais essencialmente concorrem entre si por membros.
A clonagem funciona a longo prazo porque permite considerável expressão de criatividade individual sujeita a poucos controles.
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