A Estratégia o Olho de Tigre: atitudes poderosas para o sucesso na carreira e nos negócios

GRINBERG, Renato; A Estratégia o Olho de Tigre: atitudes poderosas para o sucesso na carreira e nos negócios/ Renato Grinberg. São Paulo: Editora Gente, 2011.

RESUMO DA OBRA:

A obra se inicia retratando o mercado de trabalho em comparativo com o tigre que trava uma batalha diariamente na busca da sobrevivência usando esse comparativo da selva com o mundo corporativo onde o autor cita que devemos utilizar de algumas atitudes do tigre uma delas é enxergar as oportunidades e ataca-las, o autor cita inúmeros eventos do cotidiano que acostumamos a culpar como exemplo (esperança, sorte, talento, vida pessoal, integridade) sendo esses usados como escudos para o fracasso.

O olho do tigre em alguns momentos é retratado como coragem de não sentir temor do obstáculo, em decidir o que deseja ser se caça ou caçador, perdedor ou vitorioso. E por diante vai passando por vários personagens quem tem o objetivo de vencer, um personagem que chama atenção é a Carla que visa maximizar o lucro porem comete erros grosseiros querendo cobrir maior numero de pessoa sem ter uma estratégia pré-definida, uma mensagem que chama atenção no livro é que devemos sempre ser melhor que o concorrente, ter criatividade e novas ideias sempre.

Mais adiante nos mostram que temos que abandonar a área de conforto e buscar novos campos, sendo esta uma tarefa árdua porem necessária para cada indivíduo.

CITAÇÕES

CAPÍTULO 1: A DECISÃO DE SER UM VENCEDOR

Mais um dia amanhecia e ele tinha de fazer uso de toda sua perícia para sobrevive, em uma luta que se repetia a cada nascer do sol. (p. 23)

Na selva corporativa, todos os dias há problemas imensos e urgentes para resolver, obstáculos aparentemente intransponíveis para ser vencidos e encruzilhadas que implicam decisões muito difíceis. (p. 24)

Usar a estratégia do Olho de tigre é fazer a diferença entre ser caça ou caçador; entre ser perdedor ou vencedor. (p. 26)

PARECER CRITICO:

No primeiro capitulo apresenta as semelhanças no dia-a-dia com a selva e mundo corporativo onde ambos têm que travar batalhas para consegui sobreviver inovando sempre nas suas estratégias de ataques.

CAPÍTULO 2: O MUNDO SELVAGEM DAS CORPORAÇÕES

“Não estou falando aqui do chamado ‘capitalismo selvagem’, em que muitas vezes prevalece a concorrência desleal e até a desonestidade.” (p.29)

“Parece uma fórmula perfeita: com o diploma na mão, as portas vão se abrir e o futuro do filho estará garantido. Contudo, isso hoje não garante mais nada.” (p.30)

“Com raríssimas exceções, ninguém está no lugar certo e na hora certa. As pessoas se colocam diante das oportunidades. A qualidade de quem aproveita as oportunidades não está nas oportunidades em si, mais sim na visão de quem as aproveita e também em estar preparado para elas.” (p.35)

PARECER CRITICO:

No segundo capítulo é abordado um pouco de como se constrói o sucesso, no início retrata um pouco a concorrência desleal, das antigas formulas de sucesso que dependia basicamente de possuir um diploma para se encaixar num bom emprego, vertentes essas que acabaram virando coisa do passado, pois o profissional deve estar sempre preparado para todas as situações, já que a concorrência esta cada vez mais acirrada.

CAPÍTULO 3: AJA COMO UM CAÇADOR

“Para uma caça bem-sucedida, o caçador tem de estar preparado, assim como o profissional que quer chegar ao topo em seu negócio e alcançar seus objetivos pessoais e corporativos.” (p.41)

“Antes de se preparar para um ataque, um tigre sabe exatamente quais são seus pontos fortes e fracos, ou seja, suas fortalezas e suas fraquezas.” (p.42)

“como não tenho muita paciência para ‘blablablá’ aumento minha probabilidade de venda visitando o maior número de prospects. Dessa maneira, estatisticamente tenho mais chance de concretizar uma venda.” (p.44)

“O raciocínio de Carla parecia coerente do ponto de vista matemático, mas, do ponto de vista estratégico, era desastroso!” (p.44)

“Perceba que a análise SWOT ajudará a definir sua vantagem competitiva, ou seja, o que você tem de diferencial em relação aos outros, algo fundamental não só para uma empresa, mas também para um profissional atingir o sucesso.” (p.50)

“Você pode não controlar as coisas que acontecem no mundo, mas você controla suas ações para chegar mais próximo de onde quer” (p.66)

“Aplicando ao nosso tema, é fácil perceber que muitas opções de objetivos podem acabar dificultando e adiando a decisão. Por esse motivo, comece tirando do seu cardápio aquelas opções menos realistas, mesmo que sejam sedutoras.” (p.70)

“Dedicação e resiliência fazem parte de qualquer estratégia de sucesso. É o que vemos nos grandes campeões como Pelé, que sempre chegava ao treino meia hora antes, ou Ayrton Senna, que treinava sozinho nos dias de chuva.” (p.75)

“Não precisa fazer algo radical como pular de paraquedas ou entrar em uma caverna cheia de morcegos. Para algumas pessoas, simplesmente falar outro idioma é algo que as faz sair da zona de conforto, para outros, experimentar sushi, e assim por diante” (p.84)

PARECER CRITICO:

No terceiro capítulo retrata a preparação do individuo que quer ser bem sucedido no mercado de trabalho, assim como o tigre que conhece suas forças e suas fraquezas o profissional deve saber sempre suas potencialidades e fraquezas. É mostrado exemplos de operações mal sucedidas como o caso de Carla que usou apenas de cálculos esquecendo a parte estratégica.

CAPÍTULO 4: SEJA MELHOR QUE SEUS CONCORRENTES

“Na vida selvagem, os tigres dedicam boa parte de seu tempo e sua energia para defender seu território. Como as tentativas de invasão são frequentes, a competição é permanente e impiedosa. O tigre precisa ser melhor que seus rivais; caso contrário perderá o território.” (p.85)

“Quem tem olho de tigre está sempre atento, em busca de novas soluções como problemas que enfrentam na vida profissional.” (p.87)

“Já nas empresas, o desempenho dos profissionais criativos é avaliado em números, ou seja, pela receita ou pela economia que suas soluções são capazes e produzir.” (p.91)

“A grande dificuldade de sair da zona de conforto é lutar contra uma característica natural do nosso cérebro: uma vez que ele aprende alguma coisa, a ajustar qualquer informação nova aos padrões que já foram estabelecidos.” (p.97)