A Estrutura do Setor Supermecadista
Por: jeffersonjc • 28/10/2015 • Trabalho acadêmico • 915 Palavras (4 Páginas) • 269 Visualizações
INTRODUÇÃO
Ao longo do tempo, o comércio varejista estar em constante evolução significativa, proporcionado pelo desenvolvimento tecnológico. Em um processo de informatização, tem um destaque muito expressivo na geração de técnicas de gestão mais eficientes, um melhor conhecimento no modo de circulação dos produtos e serviços. Assim as redes de supermercados tem um alto índice de competitividade, por preços, qualidades nos produtos oferecidos e na qualidade do atendimento, gerando assim funcionários cada vez mais eficientes e eficazes.
MICROECONOMIA E MACROECONOMIA
No inicio dos anos 90 o setor de supermercadista do rio grande do sul vivia uma concorrência perfeita, aonde tinham muitos compradores e muitos vendedores, ou seja, era grande a oferta e também a procura. Ao passar dos anos foi crescendo o numero de empresas estrangeiras entrando e se consolidando no pais, pois viam uma grande demanda para seus produtos, exemplos dessas empresas são: Carrefour (francesa), Wal Marte (norte-americana), Sonae (portuguesa) e Royal Ahold (holandesa), a entrada dessas e outras empresas de redes estrangeiras criou-se grandes modificações no chamado market-share do setor supermercadista brasileiras, já que essas gigantes no setor varejista realizavam maciços investimentos no país, através de abertura de novas lojas, aquisições e fusões, dando assim inicio aos oligopólios.
Os oligopólios são, de longe, a estrutura de mercado dominante nas modernas economias industrias. São raras as atividades não sujeitas a algum tipo de oligopólio e são ainda mais raros os setores não oligopolizados. As grandes empresas dominam a maior parte dos mercados. (ROSSETTI, 2002, p. 529).
Em um entendimento mais amplo do Rossetti dificilmente na economia dos dias atuais as grandes corporações vão conseguir se manter no mercado sem realizar grandes investimentos, aquisições e fusões, foi isso que aconteceu no setor supermercadista no cenário nacional e no Rio Grande do Sul, conforme indicado por Aguiar e Concha-Amim (2005), segundo os autores no período de 1998 a 2002 as três maiores empresas na rede de supermercadista CBD (Companhia Brasileira e Distribuição), Carrefour e Sonae, foram responsáveis por 37,9% de todas as fusões ocorridas no setor.
MÉTODOS QUANTITATIVOS APLICADOS À GESTÃO EMPRESARIAL
O conceito de capital financeiro é uma importante contribuição para a análise da tendência à concentração e centralização do capital do setor supermercadistas. Os grupos financeiros expressam uma crescente coesão dentro do sistema capitalista. As mudanças estruturais decorrentes do processo de acumulação capitalista levaram ao estabelecimento de novos tipos e níveis de concorrência, e cada uma delas envolve um diferente conjunto de estratégias.
Hoje o grupo Wal-Mart, e o maior varejista do estado, possui mais de 118 de lojas espalhadas pelo estado, como os conhecidos BIG e Nacional, sendo a maior empresa do setor. No ano de 2012 o Wal-Mart teve um faturamento bruto de R$ 4,8 bilhões e emprega mais de 17.000 pessoas. O segundo maior supermercadista do estado – a companhia Zaffari – faturou no mesmo período R$ 3,3 bilhões, tendo um crescimento no faturamento aproximado de 13,5% em relação a 2011.
ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE
De um modo geral, neste processo os oligopólios mundiais são fortalecidos. A internacionalização crescente da produção, os movimentos de fusão/aquisição que vêm ocorrendo a nível nacional e mundial e as formas de acordos Inter empresas resultam na criação e consolidação de oligopólios mundiais. Deve salientar que o rápido crescimento do investimento direto nos anos 1980 e 1990 esteve assentado no investimento internacional cruzado – reciprocidade entre regiões – com grande ênfase para as fusões/aquisições. Desde início dos anos 1990, o número dos bancos comerciais vem reduzindo, enquanto as grandes organizações bancárias diversificam suas atividades contemporaneamente à sua expansão a nível
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