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A GESTÃO DE PESSOAS EM ÓRGÃO PÚBLICO

Por:   •  31/5/2015  •  Artigo  •  4.722 Palavras (19 Páginas)  •  276 Visualizações

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GESTÃO DE PESSOAS EM ÓRGÃO PÚBLICO[1]

Leonardo Jordelle Gonçalves*

Rafael  Freitas da Silva**

RESUMO

Na organização pública, não há liberdade, nem desejo pessoal na realização das mudanças necessárias para tornar melhor à gestão de pessoas, enquanto na organização particular é valido fazer tudo o que a lei não proíbe e já na organização pública somente é permitido o que a lei autoriza. Dessa forma, provém considerar a falta de preocupação de possuir políticas de carreira, cargos e remuneração justa para os servidores municipais. A gestão de pessoas no setor público possui determinadas particularidades, mas a política de remuneração é praticamente invariável em razão da produtividade e qualificação profissional dos servidores. (sendo um resumo provisório, não será este)  O RESUMO DEVE TER ENTRE 100 A 250 PALAVRAS.

PALAVRAS-CHAVE: Gestão de Pessoas. Conceituação e Estruturação. Órgão público.

INTRODUÇÃO

PADRONINAZAR  TODOS O PARAGRAFOS EM 2,5 CM

No contexto histórico das empresas, as pessoas não possuíam os seus valores reconhecidos e sua verdadeira importância na operacionalidade dos seus sistemas. “as pessoas vêm sendo encaradas pela organização como um insumo, ou seja, como um recurso a ser administrado” (DUTRA, 2009, p.17).  O crescimento da organização esta diretamente relacionada à sua capacidade em desenvolver pessoas e ser desenvolvida por pessoas, dando a origem a varias serie de reflexões teóricas e conceituais na aprendizagem da organização e das pessoas na construção de sua interação mais harmônica. A gestão de pessoas deve ser integrada, e o conjunto de políticas e práticas que a formam deve, ao mesmo tempo, atender os interesses e necessidades da organização e dos empregados. “um conjunto de políticas e práticas que permitem a conciliação de expectativas entre a organização e as pessoas para que ambas possam realizá-las ao longo do tempo” (DUTRA, 2009, p.17).  NA INTRODUÇÃO NÃO PODE COLOCAR REFE. LER PAG  104 DO LIVRO DE METODOLOGIA

(e também, não será esta introdução.)

CONCEITO DE GESTÃO DE PESSOAS

A evolução da gestão de pessoas ocorreu na medida em que o mundo e as empresas progrediram. Podemos classificar historicamente os modelos de gestão de pessoas como: departamento pessoal, gestão do comportamento, gestão estratégica e vantagem competitiva.

A História da gestão de pessoas foi iniciada com o surgimento do departamento de pessoal, nos Estados Unidos em 1890 como resultado da evolução da teoria e desenvolvimento empresarial. Uma empresa americana construiu seu departamento de pessoal onde seu objetivo era apenas estabelecer um meio de diferenciar os candidatos para assim preencher os cargos da maneira mais eficiente com o menor custo.  

Alguns anos atrás os colaboradores das empresas eram apenas fatores de produção, eles não possuíam seus valores reconhecidos e sua verdadeira importância na operacionalidade dos sistemas. Assim a área de Recursos Humanos tinha como finalidade apenas contratar e controlar o quadro de seus trabalhadores, importando-se com os arquivos, documentos, folhas de pontos e pagamentos. Preocupando apenas com sua parte legal e disciplinar. “as pessoas vêm sendo encaradas pela organização como um insumo, ou seja, como um recurso a ser administrado.” (DUTRA, 2009, p17)

A Escola Humanística da Administração ou Teoria das Relações Humanas surgiu nos Estados Unidos na década de 20 tendo como objetivo estabelecer um processo de maior humanização nas empresas, sendo ela um movimento de oposição à Teoria Clássica da Administração de Fayol em que o trabalhador era considerado apenas como uma peça da própria máquina que operava, sendo aproveitada sua força física e capacidade mental apenas para uso exclusivo da empresa.

DUTRA cita:

Alguns empresários reagiram aos problemas humanos causados pela industrialização e criaram o posto de secretários do bem-estar. Esses secretários existiam para atender às necessidades dos trabalhadores e impedir que eles formassem sindicatos. Assim, os secretários sociais marcaram o nascimento da administração especializada de recursos humanos, distintamente da supervisão cotidiana de pessoal pelos gerentes operativos. (2009, p.27 apud WERTHER,1983:25-26)

Assim em 1929 como resultado da Experiência de Hawthorne desenvolvida por Elton Mayo sobre o estudo da iluminação na produtividade, índices de acidente e fadiga, o homem passou a ser visto como um todo. As empresas perceberam que as necessidades psicológicas, físicas e sociais, tinham uma grande influência na produção e concluiram que o capital mais precioso da empresa era o ser humano.

Ficou confirmado a necessidade de maior compreensão entre as empresas e empregados, agora começando a ser citado liderança, interações grupais e crescimento profissionais.  “Assim, temas como comunicação, motivação, liderança, e tipos de supervisão passaram a ser também considerados na Administração de Pessoal.” (GIL, 2007, p. 19)

Com esses novos pensamentos as empresas tiveram também que se preocupar mais com as condições de trabalho e concessão de benefícios a seus colaboradores. A área que cuidava das pessoas deu origem ao departamento de relações industriais alterando assim o perfil de seus dirigentes.

Na década de 60 começou a se utilizar o nome Administração de Recursos Humanos, que antes era chamada de Administração de Pessoal e Relações Industriais, pois a gestão de pessoas começou a trabalhar com conceitos da Teoria Geral dos Sistemas.

As empresas na década de 80 sofriam sérios desafios como globalização, evolução das comunicações, desenvolvimento tecnológico, competitividade etc. Nem todas conseguiram passar por esses desafios, tendo que passar por processos que produziram consequências de certa forma dramáticas para seus trabalhadores.

Para GIL:

As críticas a esses procedimentos, aliadas a novas concepções a cerca do papel dos indivíduos nas organizações, determinaram, sobretudo a partir da década de 90, sérios questionamentos à forma como vinha sendo desenvolvida a Administração de Recursos Humanos nas organizações. Dentre as várias críticas, uma das que geraram maiores respercuções referia-se exatamente à terminologia utilizada para designá-la. (2007, p. 23)

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