A GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

UNIVERSIDADE ANHANGUERA/UNIDERP

Curso Tecnológico em Gestão Financeira[pic 2]

Projeto Interdisciplinar Aplicado ao Curso Superior em Gestão Financeira III

Cuiabá-MT

Abril/2017

[pic 3]

Projeto Interdisciplinar Aplicado ao Curso Superior em Gestão Financeira III

Cuiabá-MT

Abril/2017

 [pic 4]

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................	03
2. O MERCADO DAS COOPERATIVAS .................................................................	04
2.1. ESTRATÉGIAS DE AÇÃO .................................................................................	07
2.2. A GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS ..............................................................	08
2.3. PASSO A PASSO PARA IMPLEMENTAÇÃO DA COOPERATIVA DE RECICLAGEM ............................................................................................................	11
3. A COOPERA BEM ..................................................................................................	18
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................	23
5. REFRÊNCIAS ..........................................................................................................	24

---

1. INTRODUÇÃO

 

        O lixo é considerado atualmente um dos mais graves problemas em todo o mundo e junto a ele, revelam-se também problemas de cunho social. Os objetos, em geral, são confeccionados com durabilidade menor e necessitam de reposição em curto prazo, tornando-se descartáveis. Assim, objetos são utilizados por uma única vez ou por um curto período de tempo, na sequencia são jogados fora.

        Fraldas, lenços de papel, coador de café, copos de plástico, absorventes e papel higiênico entre outros tantos itens, são imediatamente descartados após o uso. O descarte frequente, porém em um tempo de uso relativamente maior, também ocorre com canetas, lâminas e aparelhos de barbear. Já aparelhos eletrônicos e eletrodomésticos, possuem durabilidade maior, mas, com as evoluções tecnológicas, são constantemente trocados, mesmo que não apresentem nenhum tipo de impedimento para seu uso.

        Outro fator referente ao grande número de lixo produzido pelas pessoas está relacionado às embalagens de bebidas e de alimentos, que são em sua maioria, fabricados em alumínio, plástico ou papel, e, passaram a ser produzidas em larga escala, substituindo os recipientes que até pouco tempo eram totalmente reutilizáveis, como as garrafas de cerveja e de refrigerante feitas de vidro.

        Para algumas pessoas o que significa sujeira, mau cheiro e até mesmo fator de doença; para outras, o seu significado é apenas matéria-prima para a produção, reutilização ou de transformação em novas mercadorias. Há alguns anos, nota-se uma tendência mundial, em aproveitar ao máximo os produtos descartados, através da transformação em novos objetos, com processos de reciclagem.

        Entender a importância de reciclar é um grande passo, mas saber praticá-la é um desafio maior. A reciclagem é uma mola propulsora, pois o conceito abrange diversos aspectos técnicos, econômicos e sociais da relação homem e meio ambiente. Ao contrário do que muitos pensam, a relação custo-benefício de um projeto de reciclagem, bem gerenciado, pode apresentar resultados positivos, sejam eles financeiros, sociais e ambientais.

---

1. O MERCADO DAS COOPERATIVAS

As cooperativas foram criadas como resposta aos problemas impostos pela globalização com a finalidade de melhorar a redistribuição de rendas e oportunidades, estabelecendo assim, o capital social.

SCHNEIDER (2004) afirma que o desenvolvimento das nações é determinado por um leque de capitais: o capital natural (terra, água), o capital físico (recursos materiais), o capital financeiro (dinheiro, ações), o capital humano (educação, saúde) e o capital social.

O capital social é constituído através da equidade, onde as pessoas confiam umas nas outras a fim de desenvolver um trabalho colaborativo e participativo, cada um sabe e desempenha seu papel de forma organizada e espontânea. A atuação da cooperativa, descrito por SCHNEIDER (2004), acontece em benefício de seus cooperados que devido ao vínculo gerado passam a estreitar os laços com a comunidade local ou regional, assegurando o desenvolvimento econômico social e cultural da comunidade, bem como o desenvolvimento de forma sustentável, cujo fator primordial é a prática eficaz e adequada à realidade local e regional.

No desempenho do papel social, uma cooperativa articula trabalho, capital, tecnologia e gerenciamento maximizando a eficiência dos serviços e, sobretudo, satisfazendo as necessidades dos associados. Promovendo então, melhores condições de renda e de qualidade de vida aos envolvidos, assim como a geração de impactos positivos na comunidade local.

A atividade econômica está no fato de que a riqueza gerada numa região retorna para ela mesma, seguindo a dinâmica das cooperativas onde o cooperado participa e vivencia dos resultados obtidos, onde vive e trabalha. Outro fator de relevância é que o desenvolvimento local e sustentável seja democrático e participativo, além da constante vigilância em prol da preservação do meio ambiente o que requer uma maior consciência ecológica dos cooperados.

O cooperativismo brasileiro ampara-se na Lei Nº 5.764/71 que estipula para sua constituição um número mínimo de 20 sócios, e responde formalmente em nível nacional à Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e em nível estadual a Organização estadual de Cooperativas (OCE). Em 1999, foi instaurada a lei 9.867, que criou e normatizou as cooperativas especiais, com objetivo de auxiliar pessoas em situação de “desvantagem” a se inserirem no mercado de trabalho.

Até a década de 80, o cooperativismo era dominado pelos ramos agrícola e de crédito.