A GESTÃO DO CONHECIMENTO
Por: Flavia010 • 13/4/2015 • Trabalho acadêmico • 990 Palavras (4 Páginas) • 227 Visualizações
GESTÃO DO CONHECIMENTO
A criação do conhecimento organizacional, segundo Nonaka e Takeuchi, alimenta a inovação, e o conhecimento é criado dentro da organização sob a forma de produtos, serviços e sistemas.
Esse processo é dinâmico, produzindo duas dimensões diferentes da espiral da criação do conhecimento:
- Na primeira espiral, que ocorre na dimensão epistemológica (teoria do conhecimento), há a mobilização e conversão do conhecimento.
- Na segunda espiral, que ocorre na dimensão ontológica (o conhecimento é criado por indivíduos), o conhecimento tácito e o conhecimento explícito ocorrem de um nível inferior até os mais altos.
O primeiro passo para compreender como se cria o conhecimento organizacional é basear-se em um sólido fundamento epistemológico para distinguir dois tipos de conhecimento – o conhecimento tácito e o conhecimento explícito. A interação entre esses dois tipos de conhecimento, chamada de conversão do conhecimento, dá origem a quatro modos: socialização, externalização, combinação e internalização.
Mas se o conhecimento não puder ser compartilhado com os outros ou se não for desenvolvido em nível de grupo ou divisão, o conhecimento não se difunde em espiral na organização. Esse processo em espiral, que ocorre em diferentes níveis ontológicos (individual, grupo, organização, interorganização), é uma das chaves para a compreensão da criação do conhecimento organizacional.
De acordo com a descrição apresentada, a Casas Soberba demonstra ser conservadora. Segue abaixo aspectos:
• Ter documentado todas as decisões;
• Dar satisfação para os superiores;
• Manter padrão inicial desde a inauguração da organização, para evitar riscos;
• Capital Intelectual não é valorizado;
• Níveis hierárquicos estabelecidos, definidos, poder centralizado;
• Falta de comunicação interna;
• Opiniões dos clientes desvalorizadas;
• Falta de treinamento.
A missão da empresa também descreve claramente a posição conservadora da organização, sendo ela: “atender os clientes como antigamente”. A organização prefere manter já existentes ao inovar, acompanhando o desenvolvimento dos concorrentes (macro-ambiente).
Baseado na Espiral do Conhecimento é necessário que a Casas Soberba promova maior integração dos setores, havendo socialização entre os colaboradores para que haja a troca de informações gerando conhecimento. Abrindo espaço para os colaboradores expressarem criticas, sugestões e melhorias, como convivem no dia-a-dia da organização sabem descrever os problemas que ocorrem e algumas vezes sugerir melhorias.
Entre os quatro modelos de conversão do conhecimento Segundo Nonaka & Takeuchi (2008) a externalização é o processo no qual o conhecimento tácito torna-se explícito, recebendo a forma de metáforas, analogias, conceitos, hipóteses ou modelos. Esse processo é visto no processo da criação de conceitos e é desencadeado pelo diálogo ou pela reflexão coletiva. Entre os modos de conversão de conhecimento, a externalização detém a chave para a criação do conhecimento, pois cria conceitos novos explícitos, a partir do conhecimento tácito (NONAKA; TAKEUCHI, 2008).
A socialização no ambiente de trabalho é um fator relevante para que haja Capital Intelectual, porém investir no treinamento para capacitação dos funcionários é essencial.
Para desenvolver um ambiente onde se compartilhe o conhecimento foi criada uma denominação chamada Ba. O Ba é um ambiente que envolve vários elementos a fim de minimizar conflitos e favorecer a criação de novas idéias.
Nonaka e Konno (1) apresentam alguns exemplos de como as empresas criam "Ba" e asseguram a transformação contínua deste. O "Ba" é gerado através da capacidade da própria empresa com implicações sobre a concepção organizativa e estratégica. Os autores utilizam a Sharp e a Toshiba como exemplos de "Ba" para criar o conhecimento.
O conceito "Ba" vai permitir explorar a racionalidade e a intuição num processo criativo.
Um meio de implementar o Ambiente Ba na organização seria a criação de ambientes virtuais de aprendizagem, salas de treinamento, groupware (software de estudo em grupos), disseminação de informação através de meios hábeis de comunicação.
http://www.dgz.org.br/abr09/Art_03.htm
Takeuchi
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