A GESTÃO INTEGRADA DE OPERAÇÕES

GESTÃO INTEGRADA DE OPERAÇÕES 

Daniel Araujo Magalhães  

Matricula: 201702167216

Universidade Estácio de Sá – Campus Dorival Caymmi

e-mail: [e-mail]

Tema: De que maneira a análise pela ótica da Teoria das Restrições pode impactar positivamente um processo produtivo de uma empresa de manufatura?

  Devido o mercado competitivo algumas empresas adotam o modelo de encher seus estoques nas fábricas e Centro de Distribuição e acumulam produtos nas lojas e esperam que sejam vendidos. A teoria das restrições (TOC) prega a reposição de estoques conforme a demanda. Ela foi desenvolvida como uma ferramenta que representa um gargalo na produção ou distribuição, para a um Centro de Distribuição varia de acordo com a situação individual de uma empresa. A execução da teoria das restrições valoriza o resultado global em detrimento do resultado das partes, dando ênfase as restrições que são os obstáculos do sistema, para que estes não prejudiquem a lucratividade geral da empresa e o alcance de suas. Apresenta-se como alternativa para implementação de melhorias no sistema, controlar de forma simplificada os custos e direcionar a organização para o seu caminho, a meta, que é o lucro. (GOLDRATT e COX, 1993). A teoria das restrições afirma que toda empresa possui uma restrição que limita o seu desempenho produtivo e o alcance de suas metas, tendo que a meta de toda empresa é a obtenção de lucros e que se não existissem essas restrições os ganhos seriam ilimitados. Nessa teoria a empresa é vista como uma corrente, formada por elos interdependentes, sendo que um desses acabará sendo o mais fraco, limitando o processo produtivo.

A Teoria das Restrições criada pelo físico israelense Eliyahu M. Goldratt, e estabelecida como um processo de melhoramento contínuo começou a ser empreendido nos anos 80, quando foi desenvolvido um sistema de planejamento de fábrica para a produção de gaiolas para aves, sistema este que serviu de base para o software Optimized Production Technology - OPT focado para programação da produção. (COGAN, 2007; NOREEN, SMITH, MACKEY, 1996). Com a evolução do sistema OTP por meio de sua aplicação, foram surgindo conceitos que serviram de embasamento para a produção otimizada.  Em um sistema OTP para que se possam alcançar os objetivos, torna-se necessário o entendimento dos recursos disponíveis nas empresas e, a interação entre estes. Esses recursos são classificados como recursos gargalos e recursos não gargalos.

 De acordo com Corrêa e Gianesi, (1996), os gargalos são recursos restritivos, ou seja, aqueles que limitam a capacidade produtiva e os não gargalos possuem capacidade maior do que a demanda, sendo assim, deverá haver um balanceamento do fluxo, devendo os recursos não gargalos estar subordinados aos gargalos para que não haja um acumulo de estoques, dessa forma a produção seguirá o ritmo produtivo da restrição. A teoria das restrições afirma que toda entidade possui uma restrição que limita o seu desempenho produtivo e o alcance de suas metas, tendo que a meta de toda empresa é a obtenção de lucros e que se não existissem essas restrições os ganhos seriam ilimitados. Nessa teoria a organização é vista como uma corrente, elaborada por elos interdependentes, sendo que um desses será sendo o mais fraco, limitando o processo produtivo.

 Como exemplo a Adidas, que há alguns anos aplicou a teoria das restrições em suas lojas na Europa, o desafio era desnivelar as vendas de determinados itens. Algumas lojas (cinco) poderiam vender até acabar o estoque de um par de tênis , mas cinco outras lojas poderiam ter um excedente do mesmo item. A solução, nesse caso, foi reabastecer o estoque, pois foi consumido, e remover a autonomia dos pedidos dos gerentes de loja.

A Adida não deixava os gerentes de loja pedir coisas com base em seu próprio conhecimento, porque seriam decisões com base na emoção. Os gerentes ainda podem fazer pedidos, mas não têm a última palavra.