A GRANDE MENTIRA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
Por: FMMF • 5/3/2021 • Resenha • 800 Palavras (4 Páginas) • 465 Visualizações
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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO HOSPITALAR
Resenha Crítica de artigo
Flávio Márcio Marques Fernandes
Trabalho da disciplina de Visão Estratégica
Tutor: Prof. Eduardo de Moura
Belo Horizonte/MG
2020
A GRANDE MENTIRA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
Referência: MARTIN L Roger. Título do caso. Harvard Business Review l, Reimpressão R1401F, Publicada em HBR.ORG - Janeiro – Fevereiro 2014.
O texto inicia-se com a afirmativa de que todos os executivos sabem que estratégia é importante e que é um ponto de partida para que as empresas delimitem ações que visarão um futuro promissor. Porém, quase todos acham assustador, pois são forçados a confrontar um futuro imaginário, onde a escolha de uma estratégia envolve tomada de decisões e definem qual direção à empresa deverá seguir.
O que se tem atualmente são planejamentos estratégicos elaborados minuciosamente, contendo as mais diversas informações e projeções possíveis. Esse detalhamento transparece segurança e assertividade, contendo ainda intencionalmente maneiras de amenizar o medo e o desconhecido na tentativa de justificar todas as possibilidades de erros. As estratégias definidas muitas vezes fogem à realidade da empresa e, acabam por desorientar ou falhar nos objetivos pré-definidos. A verdadeira estratégia, segundo o texto, é apostar e adotar escolhas difíceis, com o objetivo não de eliminar os riscos, mas de aumentar as chances de sucesso.
O texto afirma a necessidade de desconforto e apreensão com as estratégias elaboradas, pois são frequentes os desafios imprevistos do dia a dia. Destaca ainda algumas armadilhas que merecem atenção durante a elaboração do planejamento estratégico, apontando que sua elaboração deverá ser em longo prazo, com foco voltado para a realidade, na constante atualização do mercado, além da sua dinâmica de funcionamento.
A primeira armadilha citada está no planejamento estratégico e que todos os planos estratégicos tendem a ser muito parecidos e possuem três partes principais: a primeira onde se declara a visão ou missão e há estabelecimento de metas elevadas e ambiciosas; a segunda baseia-se numa lista de iniciativas que a empresa executará em busca dos objetivos; e a terceira é a conversão das iniciativas em resultados financeiros.
A segunda armadilha citada está no planejamento dos custos, onde o fato de planejar o custo como se planeja as receitas torna-se o erro mais comum. Mesmo estando relacionados, se desenvolvem de forma distinta, sendo os custos responsabilidade da empresa e a receita dependente do comportamento do mercado consumidor.
Como terceira armadilha aborda-se a maneira como a estratégia é usada, onde os gestores conservadores agem com base em evidências controladas pela própria empresa. Tal abordagem traduz que um olhar muito restrito pode deixar a empresa passível de erros por falta de controle absoluto das variáveis.
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