A Gestão Empresarial
Por: Paulo101 • 13/6/2015 • Tese • 7.719 Palavras (31 Páginas) • 158 Visualizações
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ETEC PROFESSOR BASILIDES DE GODOY
APOSTILA
GESTÃO EMPRESARIAL
CURSO: TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS
Profª Rute Marivan
ORGANIZAÇÃO
1. CONCEITO DE ORGANIZAÇÃO
A palavra organização pode ser utilizada com vários significados
diferentes:
a) organizaçáó como uma unidade social, um empreendimento humano destinado a atingir determinados objetivos. E o caso das empresas, qualquer que seja o tamanho (pequenas, médias ou grandes), sua propriedade (empresas públicas ou privadas) ou tipo de atividade ( empresas primárias ou extrativas, secundárias ou de transformação, terciárias ou prestadoras de serviços), das organizações militares (como o exército, das escolas, dos hospitais etc.). Dentro deste significado, a organização como unidade social pode apresentar dois aspectos:
Organização formal: é a organização planejada e que está no papel, isto é, a estrutura organizacional definida pela direção da empresa e expressa formalmente através do organograma e do manual de organização da empresa.
A organização formal é constituída de órgãos (Diretorias, Departamentos, Divisões, Seções etc.) e de cargos (Diretores, Gerentes, Chefes, Supervisores, funcionários em geral).
organização informal: é a organização que surge espontânea e naturalmente entre as pessoas que ocupam posições na organização formal. As pessoas formam entre si relações de amizades ou de antagonismos, formando grupos sociais que não .aparecem no organograma nem no manual de organização.
b) organização como função administrativa, isto é, como a segunda etapa do processo qdministrativo, conforme a Figura 1.1. Neste significado, organização significa o ato de 'Ürganizar, estruturar e integrar os recursos e os órgãos, estabelecendo as relações entre eles e as suas respectivas atribuições. Aqui, a organização vem depois do planejamento e se antecipa à direção e ao controle.
IMPORTÂNCIA DA ORGANIZAÇÃO
É tamanha a importância da organização como unidade social que àlguns autores afirmam que vivemos em uma sociedade de organizações. Nessa sociedade de organizações, as pessoas nascem, crescem, se educam, trabalham, se alimentam, se divertem dentro de organizações e delas dependem para viver. Já vimos que as organizações são em sua grande maioria empresas, lojas, bancos, escolas, hospitais, repartições públicas, igrejas, clubes etc. As organizações são unidades sociais (e, portanto, constituídas de pessoas que trabalham junta§) que existem para alcançar determinados objetivos. Os objetivos podem ser o 1ucro, de transações comerciais, o ensino, a prestação de serviços públicos, a caridade, o lazer etc. Nossas vidas estão intimamente ligadas às organizações, porque tudo o que fazemos é feito dentro de organizações. Nascemos, crescemos, aprendemos, trabalhamos, nos alimentamos e nos divertimos nelas. O homem moderno é incapaz de viver fora das organizações. Além disso, toda a nossa vida e bem-estar dependem das organizações: alimentos, roupas, produtds de higiene, automóvel, combustível, pneus etc., tudo isto é produzido por organizações.
Da enorme variedade de organizações, o que nos interessa diretamente é a empresa. Daqui para a frente, toda vez que nos referirmos à organização como unidade.sociaZ" estaremos falando, de empresa.
A Revolução Industrial se desenvolveu em duas etapas distintas, a saber:
a) A primeira fase, de 1780 a 1860: é a fase em que o artesanato e as oficinas se transformam em fábricas e usinas, com a introdução das máquinas. Começa com a introdução da máquina de fiar, do tear hidráulico e posteriormente do tear mecânico, do descaroçador de algodão e outras máquinas que provocaram a mecanização das oficinas artes anais e da agricultura. O trabalho muscular do homem e do animal foi substituído pelo trabalho mecânico da máquina. Surgiu então, o sistema fabril: o antigo artesão transforma-se no operário e a pequena oficina patronal cede lugar à fábrica e à usina. A produção toma-se mais barata, mais rápida e de melhor qualidade, abrindo novos mercados. As novas oportunidades de trabalho provocam migrações e conseqüente urbanização ao redor de centros industriais. É a fase em que predominam o carvão (como principal fonte de energia) e o ferro (como principal matéria-prima). Como conseqüência, há uma revolução nos meios de transporte e comunicações: surge a locomotiva a vapor, o navio a vapor, o telégrafo e .0 telefone. Tem início o Capitalismo Industrial.
b) A segunda fase, de 1860 a 1914: é a fase em que as fábricas crescem e se transformam em grandes organizações, com a introdução da maquinaria automática e da especialização dos operários. Há um surpreendente número de invenções que são progressivamente transformadas em produtos comercializados. É a fase em que predominam a eletricidade e os "derivados de petróleo (como principal fonte de energia) e o aço (como principal matéria-prima). Como conseqüência, h_ uma intensa transformação nos meios de transporte e nas comunicações: surge a estrada de ferro, o automóvel, o avião, a lâmpada elétrica, o telégrafo sem fio, o rádio. Tem início o Capitalismo Financeiro, o surgimento dos grandes bancos e das grandes organizações multinacionais .
A ORGANIZAÇÃO MODERNA
Independentemente do tamanho, do tipo de atividade ou de proprietário, a organização moderna apresenta características que se aproximam do modelo que MaxWeber denominou de burocracia, isto é, o modelo de organização que se baseia no conceito de racionalidade. RacionLflidade significa adequação dos meios aos fins desejados': a organização racional é aquela cujo funcionamento é o mais adequado àquilo que a empresa realmente pretende fazer. No fundo, racionalidade implica eficiência. E eficiência é a utilização adequada e correta dos recursos disponíveis , ou seja a maneira correta de se fazer as coisas..
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