A Gestão da Informação e do Conhecimentos
Por: thaisprause • 20/10/2020 • Trabalho acadêmico • 1.194 Palavras (5 Páginas) • 397 Visualizações
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ATIVIDADE INDIVIDUAL
Matriz de atividade individual | |
Disciplina: Gestão da Informação e do Conhecimentos | Módulo: |
Aluno: Thais Almeida Prause | Turma: MBA Executivo em Liderança Inovadora |
Tarefa: Atividade Individual | |
1. Quais são as habilidades necessárias para você (ou algum membro da sua equipe) conduzir um projeto de implementação de um ambiente de informação e conhecimento que favoreça a agregação de valor ao negócio? | |
Vivemos em um momento onde a informação e o conhecimento estão amplamente valorizados. Como empresas e como profissionais, lidamos todos os dias com uma avalanche de informações, disponibilizadas através de inúmeros canais de comunicação, que chegam de maneiras diversas e com muita rapidez. Neste cenário, o desafio das organizações no gerenciamento das informações e do conhecimento é torna-los fatores estratégicos importantes que consigam agregar valor ao negócio, de maneira organizada e eficiente. Na empresa em que atuo, Cooperativa Sicredi, a gestão da informação e do conhecimento é feita de maneira sistêmica, ou seja, os projetos que afetam todo o sistema são desenvolvidos a nível de Banco (Banco Cooperativo Sicredi) e confederação e implementados com a participação de todas as cooperativas. Então como habilidades necessárias ao líder ou equipe responsável, a nível de desenvolvimento, vejo como primordial, o entendimento da organização como um todo, conhecer o que o sistema necessita e como cada cooperativa, com suas particularidades, podem contribuir com o projeto em todos os níveis e planos da empresa. A nível de cooperativas, na responsabilidade da implementação, aos líderes ou equipes responsáveis cabem a responsabilidade de fomentar as ações de gestão do conhecimento atuando como agente de mudança, na disseminação da cultura do conhecimento, com a responsabilidade de dar credibilidade e contagiar a equipe em relação a importância do conhecimento armazenado e compartilhado dentro da organização. Nesse contexto, na ponta, as agências geralmente atuam na execução dos pilotos, então os lideres precisam ter a habilidade motivar e engajar a equipe no projeto, assumindo assim um papel de receptor e transmissor de informações e conhecimento, facilitando o aprendizado e possibilitando que a equipe coloque em pratica o projeto e participe com contribuições. Neste âmbito, a informação passa a exercer novo valor dentro da organização, pois ao engajar a participação de todos e principalmente ao ouvir toda a equipe, o líder (que pode ser um cargo de liderança ou uma pessoa designada para um projeto específico), abre um espaço valoroso para discussões e novas ideias, fazendo surgir a preocupação dos líderes em transformar tais informações em produtividade com qualidade. Considerando toda a diversidade envolvida, quando uma equipe entende e abraça um projeto o resultado se apresenta em maximização do capital intelectual, em melhoria nos processos e redução de custos gerando vantagens competitivas para a empresa. | |
2. Quais são as condições existentes ou necessárias, no contexto da sua organização, para favorecer e facilitar a implementação de um ambiente de informação e conhecimento para o suporte ao processo de gestão? | |
No contexto da organização em que atuo, uma cooperativa de crédito, consigo visualizar que hoje a empresa tem a gestão da informação e do conhecimento como um pilar importante para o crescimento sustentável do negócio. Somos regidos por normativos de órgãos reguladores nacionais, temos diretrizes e políticas internas e somos influenciados por informações de mercado, desde a constituição somos direcionados por tais informações e buscamos no mercado financeiro informações que nos mantem operando e sendo competitivos. A gestão dessas informações é feita de maneira estruturada em setores responsáveis e difundidas aos colaboradores de maneira organizada, através de uma base de conhecimento disponível para consulta em uma ferramenta de busca, onde temos a disposição todos os normativos vigentes e todas as leis e sanções a que somos submetidos. Já em relação a disseminação da cultura do conhecimento e do aprendizado continuo, verificamos que cada vez mais, esforços são dispendidos pela instituição, tendo como prioridade a busca de melhores resultados através de colaboradores melhores preparados em relação ao conhecimento. Então a empresa coloca à disposição dos colaboradores cursos diversos por área de atuação e também em áreas que possam somar para crescimento profissional, Workshops, treinamentos de formação básica para atuação em cada área e específicos por cargos, bem como a cada projeto e/ou ferramenta nova a ser implementada feita sempre por fases, com entregas monitoradas e acompanhadas. Em período de pandemia, vivenciamos o direcionamento da gestão do conhecimento para o ambiente online, novas ferramentas são disponibilizadas para encontros, reuniões, cursos, desenvolvimento de projetos e alinhamentos em geral, fomos lançados a uma mudança de hábitos e cultura em um momento que não tivemos escolha, ou seja, a empresa precisou se adaptar ao momento criando mecanismos para dar continuidade ao processo de aprendizado e manutenção do conhecimento bem como a estruturação da troca de informações e alinhamentos necessários para o bom andamento do negócio, saindo do presencial e indo totalmente para o online. Neste âmbito o papel da liderança foi e continua sendo o de incentivar a adesão ao novo formato e a continuidade do processo de aprendizado, dar abertura ao processo criativo por novos meios e recompensando os colaborares por criar soluções através de informações e conhecimentos adquiridos e compartilha-las. | |
3. Qual deve ser a estratégia adotada para a implementação inicial de um ambiente de informação e conhecimento (ou para evoluir, caso ela já exista)? | |
Conceituando a estratégia existente na cooperativa, podemos verificar que o modelo macro é o de cima para baixo (top-down), onde projetos partem de um nivel organizacional estratégico e de desdobra aos vários níveis do sistema, porem também enxergamos em vários momentos as unidades executivas (a linha de frente) aqui caracterizadas pelas equipes de agências e superintendências regionais sendo protagonistas do desenvolvimento de projetos com iniciativas que intermediam os desejos da alta administração e a realidade percebida no plano executivo. Um exemplo atual a respeito disso pode ser observado no início do período de pandemia, onde fomos expostos a uma mudança considerável em relação a gestão da informação, e podemos ver estratégias pensadas e implementadas por equipes múltiplas, envolvendo todos os níveis do processo decisório e principalmente levando em consideração a participação das equipes de linha de frente, iniciando pela identificação do problema, ou seja, a priori em relação a pandemia em si, como trabalhar neste cenário, como atender aos associados, quais os cuidados no dia a dia, passando por identificar as necessidades internas e externas neste momento, ou seja, como atender a equipe e o cliente, finalizando com a adoção de novas práticas e adequação dos processos. Nos deparamos com o fato de que ao levantarmos essas questões, neste contexto, percebemos que o excesso de informações tanto dentro quanto fora da organização acabou por gerar uma sobrecarga a ponto de atrapalhar o desempenho do trabalho, descontrolando até processos já bem estruturados, assim a organização das informações foram decisivas para a adoção e implementação das novas práticas de trabalho e atendimento, a necessidade de fazer a gestão da informação em um novo formato, a busca por alternativas viáveis ao momento vivido, identificando as possibilidades e soluções, que chegaram através de novas rotinas e processos. Foram criados novos canais de comunicação internos e externos, trazendo a segurança aos colaboradores para lidarem com os novos desafios e consequentemente dando a credibilidade que os associados/clientes esperam no nosso negócio. |
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