A Gestão de Pessoas

FACULDADE POSITIVO

MARINA ANDRADE GOMES

CURSO: ADMINISTRAÇÃO

TURMA: 4º PERÍODO

GESTÃO DE PESSOAS

Questionário

GOIÂNIA,

2016

1 - Demonstre como as expressões: Gestão de Talentos, Gestão de Parceiros, Gestão de Capital Humano e Gestão do Capital Intelectual relacionam-se com a Gestão de Pessoas.

A expressão Gestão de Pessoas guarda similaridade com outras expressões que foram sendo substituídas com o decorrer do tempo, ou seja, como consequência da evolução das abordagens para a gestão de pessoas nas organizações, várias nomenclaturas foram utilizadas, como: Gestão de Talentos, Gestão de Parceiros, Gestão de Capital Humano, e Gestão do Capital Intelectual.

Na atualidade a expressão “Gestão de Pessoas” contempla amplamente todos os critérios/aspectos observados pelas organizações na gestão dos colaboradores na busca de qualidade com o menor custo.

2 - Faça uma síntese da gestão de pessoas desde as teorias clássicas (Taylor e Fayol) até os dias atuais.

Administração Científica

Taylor (1856 - 1915) - Gerenciamento com enfoque na produtividade do trabalhador e na padronização das tarefas. Buscava diminuir qualquer perda de tempo na produção, baseando cada fase do processo de trabalho em passos cuidadosamente cronometrados, com o intuito de eliminar processos longos e inúteis.

Fayol (1841 - 1925) - Enfatizou o papel do administrador, e definiu princípios como: planejar, organizar, coordenar, comandar e controlar. Suas ideias eram baseadas na importância da capacidade administrativa e na hierarquia de funções.

Henry Ford (1863 - 1947) - Idealizou a linha de montagem, com produção em série, padronizada e de custo mais baixo. Estabeleceu princípios como, a diminuição do tempo de produção, redução ao mínimo o volume do estoque da matéria-prima em transformação e aumento da capacidade de produção do homem no mesmo período através da especialização da linha de montagem.

Escola das Relações Humanas

Elton Mayo (1890 - 1949) - A identificação da necessidade de mudanças no sistema mecanicista deu início ao movimento das relações humanas, que começou a enfatizar a importância da satisfação humana para a produtividade.

 Após a pesquisa de Hawthorne, realizada por Mayo, que tinha como objetivo inicial correlacionar a luminosidade no ambiente de trabalho com a produção dos operários e variáveis determinantes da produção, como: fadiga, acidentes de trabalho, rotação do pessoal e o efeito das condições físicas de trabalho, o homem passou a ser visto como um todo e não apenas como mais uma peça da máquina. Seus objetivos e sua inserção social também passam a ser considerados no sistema de gestão das empresas.

Relações Industriais

Observa-se que o movimento das relações industriais expandiu-se a partir da década de 50, e essas mudanças ocorreram em virtude do fortalecimento das organizações sindicais.

Faziam-se cumprir as exigências legais a respeito do emprego e o relacionamento da organização com os sindicatos, e a coordenação interna com os demais departamentos para enfrentar problemas sindicais de conteúdo reivindicatório.

O grande crescimento dos sindicatos e a intensidade e violência dos conflitos laborais, que deflagraram nos anos quarenta, tornou o domínio das relações profissionais uma das grandes prioridades do país.

Administração de Recursos Humanos

Na década de 60, utilizou-se o termo Administração de Recursos Humanos para substituir Administração de Pessoal e Relações Industriais. O aparecimento da Administração de RH deve-se à introdução de conceitos originários da Teoria Geral dos Sistemas à Gestão de Pessoas.

As pessoas passaram a ser consideradas o recurso fundamental para o sucesso organizacional. Assim, o conceito de Administração de Recursos Humanos migrou para Gestão de Pessoas, por entender que as pessoas participam da administração da empresa como parceiros e não como meros recursos.

Gestão de Pessoas

As empresas, desde meados da década de 80, vêm sofrendo sérios desafios, tanto de natureza ambiental quanto organizacional: globalização da economia, evolução das comunicações, desenvolvimento tecnológico, competitividade, etc.

Muitas empresas passaram por experiências, como a reengenharia, a terceirização e o downsizing, que produziram consequências de certa forma dramáticas para seu pessoal.

A Gestão de Pessoas vem expandindo, já que muitas organizações estão mais abertas e dispostas a tratar seus empregados realmente como colaboradores, como parceiros da organização ou patrimônio ativo.

3 - Relacione fatores, além da remuneração, que podem contribuir para que o trabalhador colabore com a empresa, produzindo mais.

Existem diversos fatores que, além da remuneração, motivam o melhor desempenho do trabalhador dentro da organização. Nesse sentido, destacam-se os cursos de formação e aperfeiçoamento, que instruem o trabalhador a otimizar seu tempo e a conhecer melhor as atividades a serem desenvolvidas e assim realizá-las em menor lapso de tempo, cujo sobressalente poderá ser utilizado no desenvolvimento de outras atividades.

Além disso, a valorização do empregado, como a exemplo, plano de previdência e saúde, ascensão de cargos e outros, são fortes motivadores a colaboração com a organização, já que o trabalhador tem em mente conquistar níveis mais elevados dentro de sua carreira, o que lhe dará mais prestígio e respeito.

4 - Identifique as atividades que podem ser desenvolvidas por psicólogos, médicos, assistentes sociais, engenheiros, advogados e outros profissionais no campo da Gestão de Pessoas.

Independentemente das atividades que os diversos profissionais se dedicam, a peculiaridade está em desenvolver um tratamento na área de Gestão Estratégica de Pessoas.

Dentre as atividades desenvolvidas por esses profissionais, no campo da Gestão de Pessoas, podemos citar:

 

O psicólogo, através do contato com o paciente pode incentivá-lo a desenvolver o trabalho em equipe, valorizar o relacionamento interpessoal e pôr em prática a negociação de conflitos, juntamente com uma visão integrada da gestão estratégica de pessoas baseada nas principais características da liderança.

O médico desenvolve competências essenciais de liderança e gestão, pois, sua atuação pressupõe a habilidade na negociação diária dentro dos hospitais, através da relação direta com os pacientes, planejamento diário, administração de conflitos, etc.