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A Gestão de Pessoas

Por:   •  15/8/2021  •  Trabalho acadêmico  •  6.212 Palavras (25 Páginas)  •  553 Visualizações

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CONTEXTUALIZAÇÃO

A indústria 4.0, a evolução da automação e o avanço da inteligência artificial modificam o mundo do trabalho e sinalizam a importância da qualificação e requalificação, ou upskilling e reskilling, da força de trabalho. Tudo isso traz aos profissionais o desafio de realizarem tarefas complexas, variáveis e imprevisíveis.

No seu relatório Future of Jobs Report 2020, o Fórum Econômico Mundial indicou que, até 2025, 85 milhões de trabalhos, em 26 países, podem deixar de existir e que mais de 80% dos trabalhadores terão de desenvolver, ou aprimorar, o uso de processos digitais e trabalho remoto. O relatório também apresentou um conjunto de 10 competências mais valiosas para os profissionais até 2022. São elas:

  1. pensamento analítico e inovação;
  2. aprendizagem ativa e estratégias de aprendizagem;
  3. criatividade, originalidade e iniciativa;
  4. design e programação de tecnologia;
  5. pensamento crítico e analítico;
  6. solução de problemas complexos;
  7. liderança e influência social;
  8. inteligência emocional;
  9. raciocínio, resolução de problemas e ideação e
  10. análise e avaliação de sistemas.

Segundo o jornal Valor Econômico, se, em 2018, 65% dos líderes entrevistados esperavam que os funcionários adquirissem as competências do futuro, em 2020 esse número atingiu 94%. Mas apenas 40% deles relataram que farão esse treinamento internamente.

Nesse novo cenário, os colaboradores também estão cada vez mais hiper conectados, e o trabalho em home office ganhou força, exigindo, consequentemente, uma forma de gestão de pessoas mais compartilhada e linear. Os gestores, nesse contexto, também precisam lidar com essas novas competências e novos posicionamentos e praticar o que está sendo conhecido como liderança 4.0, que demanda – além das habilidades de visão estratégica e de negócios, comunicação e foco no desenvolvimento da equipe – atitudes que promovam a:

  • agilidade das informações;
  • atenção às constantes mudanças do mercado;
  • potencialização do time interno;
  • utilização das competências dos colaboradores e
  • implantação estratégica da tecnologia.

Tudo isso evidencia o desafio ainda maior dos gestores no que se refere ao seu desenvolvimento e ao da sua força de trabalho.

TAREFA

Diante desse cenário, percebemos que o grande desafio das organizações e lideranças para o momento atual é o desenvolvimento das equipes. Por isso, analisar o contexto, identificar necessidades e definir um plano de desenvolvimento adequado, com as competências necessárias, são pontos fundamentais.

Sendo assim, considerando o cenário de uma área da organização em que você atua (ou já tenha atuado ou conheça bem), elabore um plano de desenvolvimento de equipe.

No seu plano, você deve: :

  • avaliar o cenário e os desafios da empresa e da área em que se pretende fazer o desenvolvimento de pessoas;
  • descrever o perfil atual e propor o perfil desejado para os membros da equipe dessa organização, com destaque para as competências a serem desenvolvidas;
  • descrever o perfil atual e propor o perfil desejado para as lideranças dessa organização, com destaque para as competências a serem desenvolvidas e
  • justificar as suas escolhas.

As principais competências do gestor 4.0

 Por Comunicação.  Publicado em 25/06/2020 às 11:06.

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Hierarquia, padronização e controle fazem parte de um modelo tradicional de gestão, que está ficando cada vez mais defasado nas empresas. A tecnologia avançada e colaboradores superconectados exigem uma forma de gerenciamento mais compartilhado e linear.

Essa nova liderança, conhecida por liderança 4.0, é uma referência à 4ª Revolução Industrial, por se tratar de uma transformação tão poderosa, como a vivenciada pela máquina a vapor, eletrônica ou o início da informatização.  “Nesse novo mercado, o profissional precisa se desprender dos conceitos antigos de hierarquia e usar as aptidões de todos os colaboradores a favor dos objetivos da empresa”, explica o consultor de carreira da ESIC Internacional, Alexandre Weiler.

Apesar de muitas empresas adotarem novos modelos de hierarquia, há no Brasil muitas empresas familiares, onde a centralização de poder ainda é valorizada e vista como a melhor forma de gerenciar pessoas. Para Márcia Cristina Ananias da Silva Rubez de Castro, coordenadora do curso de graduação em Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos no Unisal (Centro Universitário Salesiano de São Paulo) sempre vamos nos deparar com níveis hierárquicos e com a necessidade de respeitar os superiores e a empresa. “Muitos líderes que atuam no mercado de trabalho atual desenvolveram suas carreiras em ambientes onde a centralização e poder de decisão eram o único modelo conhecido e entendem como a melhor prática de gerir equipes e empresas”.

Ainda de acordo com Márcia, os gestores podem se desprender do controle adotando algumas práticas como confiar na sua liderança; saber ouvir, tirar dúvidas e dar instruções claras e precisas; ser cordial e conhecer a equipe. “Valorizar as competências e habilidades dos integrantes, favorece a delegação de poder e autoridade, valoriza as novas ideias e opiniões e reforça o engajamento dos colaboradores na busca de resultados individuais e coletivos. 

Liderança

As empresas entraram na chamada 4ª Revolução Industrial onde os principais focos são as pessoas, a sociedade e o meio ambiente. Para atuar neste ambiente os novos líderes deverão conhecer e desenvolver as seguintes competências elencadas pelos especialistas:

  • Saber lidar com as diferenças: compreender a diversidade existente, as culturas e habilidades interpessoais.
  • Agilidade de Aprendizagem e Compreensão: habilidade de se atualizar rapidamente, mensurando experiências e conhecimentos obtidos no passado para soluções no presente e futuro.
  • Inteligência Emocional: a capacidade de conhecer e saber lidar com suas próprias emoções, compreender e saber se relacionar com os outros.
  • Decisões Rápidas: compreender o próprio negócio, saber tomar decisões complexas de forma racional, capacidade para responder às mudanças encontrando oportunidades em ambientes de incerteza.
  • Resultados: saber conciliar a geração de resultados com formação de pessoas, mantendo aumento de desempenho.
  • Pessoas: compreender como manter equipes engajadas, reter e desenvolver talentos, saber motivar, desafiar e proporcionar contribuição criativa e proatividade.
  • Habilidades pessoais: saber ouvir e se comunicar, ser flexível e compreender suas limitações e oportunidades de autodesenvolvimento.
  • Gerenciamento de conflitos: os problemas são compreendidos como necessidade de melhoria e aprendizados, contribuindo para maior envolvimento das equipes e compreendendo que a responsabilidade da empresa está em primeiro plano. Aprendem a utilizar os feedbacks de forma constante e positiva.
  • Inovação: São incentivadas as habilidades individuais para que exista maior criatividade e identificação de oportunidades, com aprendizados constantes.
  • Comunicação não violenta (CNV): um processo conhecido pela capacidade de inspirar ação compassiva e solidaria, abrindo caminhos para inovações em equipe.

Os novos líderes deverão desenvolver estas habilidades e competências, além de estarem preparados para mudanças em relação a cultura, valores e missão das organizações 4.0.

AS DEZ COMPETÊNCIAS MAIS VALIOSAS ATÉ 2022

Em novo artigo, Gabrielle Botelho comenta as tendências apontadas em relatório do Fórum Econômico Mundial

 

 

Por Gabrielle Botelho*

 

Mesmo antes de toda a mudança trazida pela pandemia, já estávamos passando por uma fase de profunda transformação devido à chamada 4ª Revolução Industrialcom processos crescentes de automação e digitalização nas organizações. A pandemia acelerou, e muito, essa transformação e nesse contexto observamos a necessidade de mudança de comportamento e desenvolvimento de novas habilidades, para sermos capazes de cuidar não só da manutenção de nossos negócios, mas também de projetarmos um futuro, mesmo nesse cenário de grande incerteza e pouca previsibilidade.

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