A HISTÓRIA SECRETA DA OBSOLESCÊNCIA PLANEJADA

A HISTÓRIA SECRETA DA OBSOLESCÊNCIA PLANEJADA

A obsolescência é a condição que ocorre a um produto ou serviço que deixa de ser útil, mesmo estando em perfeito estado de funcionamento, devido ao surgimento de outro. A obsolescência programada ocorre quando o produtor programa de forma proposital a vida útil do produto, forçando assim o consumidor a comprar um novo. Dessa forma, há o desenvolvimento, fabricação e distribuição do produto para que consumo aumente e a validade do produto sofra redução de acordo com o programado, para que se torne obsoleto, não funcional.                                                                                                                                                                                    

Nessa modalidade, formou-se um Cartel (Cartel Internacional da Eletricidade) onde de forma opressora obriga aos fabricantes, adequarem-se ao que lhe era imposto pela “máfia “se assim posso dizer”. Embora houvesse vários produtos patenteados, a principio citado à lâmpada, com duração de até 100.000 horas, prevaleceu não à demanda, mas quem manda no mercado, onde se obrigou para maior aquisição financeira e aumento da economia, uma lâmpada de vida útil de 1000horas, absurdo, sim, hoje onde presamos a preservação da natureza, pois dependemos dela e o consumo desacerbado a instigue cada vez mais, mas para a época em que tudo começou, viu-se apenas o lucro desse negócio sem muitos concorrentes, não se imaginava que os benefícios dados pela natureza, poderiam ser instintos por esse consumo irresponsável, onde se consome pelo simples fato de troca, de querer ter e ser sempre mais, sem limites, sem consciência. Pena não terem percebido que os recursos do planeta são finitos. Ter produtos com vida limitada, também limita e reduz drasticamente nosso tempo de vida em nosso planeta. Impressoras com chips que limitam tempo vida, onde em um determinado tempo a impede de ser eficiente, entre tantos outros produtos, que aumento a poluição e o lixo.

Bernard London pensava nos desempregados e sua frustações, suas depressões, na economia em crise ao ter suas ideias. Seu erro foi pensar em uma obsolescência obrigatória, que claro não deu certo. Após vinte anos que se pensou em uma obsolescência programada, onde seduzia os consumidores e seus egos através do designer e do marketing, ai sim, essa ideia foi adiante através de palestras e discursos, levando as pessoas a darem mais atenção ao que era bonito e moderno, ao novo e a quererem sempre o último modelo, consumismo. Essa modalidade depende do consumidor para que cresça, pois compram porque desejam comprar.

Acredita-se que sem a obsolescência planejada, não haveria shoppings, grandes centros, e profissões que demandam grande força como os arquitetos, artesãs, vendedores, seguranças, em fim. Hoje seguimos o mesmo destino de décadas atrás, consumir, consumir, consumir x produzir, produzir e produzir. Pois a economia não pode deixar de crescer se não o governo quebra, o país entra em declínio.

Muitos, porque não dizer todos os produtos sofrem a obsolescência programada, impressoras, tecidos, celulares, carros, computadores, televisores... onde será depositado todo esse lixo que possui tempo inestimado na natureza onde rios já foram enterrados com todo esse material inutilizado, reciclar seria a solução? Enquanto o interesse publico e governamental e daqueles que o regem não for a vida humana, a natureza e a preservação de todos os recursos que nos ofertam, nada irá mudar.