A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL E COMO MANTER-SE NA CRISE
Por: Paula Vaz • 2/5/2022 • Seminário • 3.368 Palavras (14 Páginas) • 141 Visualizações
A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL E COMO MANTER-SE NA CRISE
Paula Vaz Alves¹
Vinicius Souza de Oliveira¹
Adriano Salvagni Marchi²
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Segundo Kotler (1992, p.63), este trabalho aborda a importância do planejamento organizacional nas empresas, os tipos de planejamento existentes e qual se adapta melhor ao dia-a-dia da empresa. De que forma pode-se organizar uma empresa utilizando as ferramentas como Análise SWOT, que analisa pontos fortes e fracos auxiliando o gestor na criação de ações a fim de solucionar os problemas; Missão, Visão e Valores; Mapa Estratégico, que detalha as direções que a organização está tomando; e, por fim, o Balanced Scorecard, que auxilia no progresso das metas a longo prazo. Como desenvolver um planejamento organizacional e a importância dele na crise.
A gestão contemporânea busca alinhar todos os setores da empresa com a estratégia organizacional. Isso significa que cada setor necessita desenvolver ações coerentes e contribuir para que os objetos sejam amplos. Vivemos em uma sociedade que é organizada e funciona através de um planejamento, assim como uma empresa deve ser regida e quando isso não acontece, não definindo metas e objetivos, perde-se o foco e a produtividade, tendo resultados insatisfatórios.
Utilizando o Planejamento Organizacional a empresa pode planejar o futuro, organizando suas atividades na execução de planos e monitoração de resultados. Esse processo deve ser contínuo pois faz com que a empresa tenha uma visão da direção que está tomando, da forma que caminha para essa direção e qual ação tomar caso algum plano mude durante o caminho. Segundo Silva (2001, p.89) “o planejamento, é a parte fundamental da administração, e tem suas origens nas mais remotas civilizações, desde o momento em que o homem precisou realizar tarefas e organizar recursos disponíveis.”
Segundo pesquisas realizadas pelo SEBRAE, de 70% a 80% das empresas brasileiras encerram suas atividades antes de completarem dois anos de vida e um dos motivos é a ausência de um Planejamento Organizacional. É fundamental que a empresa conheça bem o seu Negócio, sua Missão, Objetivos, tenha Metas claras e o Público Alvo, assim pode utilizar melhor sua capacidade, minimizando esforços em atividades desnecessárias.
Existem vários modelos de Planejamento Organizacional eficazes e nada impede que se use um modelo de outra empresa, mas faz-se necessários atentar-se a realidade da empresa, pois o Planejamento deve se adequar à ela, auxiliando na administração das mudanças nos ambientes internos e externos, analisando a capacidade do quadro operacional e estabelecendo ações e normas de operações.
“O planejamento estratégico é o processo contínuo de, sistematicamente e com o maior conhecimento possível do futuro contido, tomar decisões atuais que envolvem riscos; organizar sistematicamente as atividades necessárias à execução dessas decisões e, através de uma retroalimentação organizada e sistemática, medir o resultado dessas decisões em confronto com as expectativas alimentadas”. (DRUCKER, 2002, P. 136)
MATERIAIS E MÉTODOS
2.1 POR QUE TER UM PLANEJAMENTO?
Sem a elaboração de um Planejamento Organizacional é difícil estabelecer quaisquer metas de crescimento. O Planejamento é o pilar do sucesso da empresa, sem importar o tamanho dela. É imprescindível saber “onde, como, porquê, quando e quanto” os objetivos serão alcançados, otimizando recursos ao tornar as ações eficientes e eficazes na sua aplicabilidade.
Ao administrar uma empresa, faz-se necessário utilizar as quatro funções da administração: planejamento, organização, liderança e controle. É na função de planejamento que desenvolvemos as metas para o desempenho organizacional, decidindo tarefas e condutas para alcançar os objetivos.
Das quatro funções administrativas – planejamento, organização, liderança e controle – o planejamento é considerado o mais fundamental. As outras se originam dele. Ainda assim, o planejamento também é a função administrativa mais controversa, pois não consegue ler um futuro incerto nem controlar um ambiente turbulento (DAFT, 2005, p. 5).
2.1.1 Tipos de Planejamento Organizacional
2.1.1.1 Planejamento estratégico
Planejamento Estratégico é o planejamento que estabelece as estratégias de longo prazo, dando aos gestores a informação exata do que se quer e a direção a ser seguida. Chiavenato (1987, p. 447) afirma que: “O Planejamento Estratégico refere-se à maneira pela qual uma empresa pretende aplicar uma determinada estratégia para alcançar os objetivos propostos. É geralmente um planejamento global em longo prazo”.
É importante que, durante o processo de elaboração do Planejamento Estratégico, os gestores maiores participem, visto que as decisões a serem tomadas são de alto nível, estabelecendo o rumo a ser tomado para a conquista dos objetivos estabelecidos.
Sabendo que que as ações são de longo prazo, faz-se necessário monitorar e acompanhar continuamente as estratégias, de forma que os recursos sejam utilizados da melhor forma.
2.1.1.2 Planejamento tático
De acordo com Oliveira (2006, p.48) “[...] o planejamento tático tem por objetivo otimizar determinada área de resultado e não a empresa como um todo. Portanto, trabalha com decomposições dos objetivos, estratégias e políticas estabelecidas no planejamento estratégico [...]”
O Planejamento Tático é utilizado para ações de curto prazo, viabilizando as ações do Planejamento Estratégico dentro de cada setor da empresa.
Desta forma, este Planejamento oferece a cada setor seus próprios objetivos, possibilitando conhecer os setores que possuem melhores desempenhos e os que não atingem as metas, possibilitando que sejam criadas novas estratégias e propostas de melhorias, alcançando melhores resultados.
2.1.1.3 Planejamento operacional
O planejamento operacional atua no curto prazo, fundamentando-se nas operações organizacionais rotineiras e na otimização dos resultados e processos, conforme as normas e procedimentos postulados pela organização (Chiavenato, 2004).
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