A Internacionalização da WEG para a China
Por: Cmais • 26/8/2023 • Artigo • 497 Palavras (2 Páginas) • 62 Visualizações
CASE WEG – CAMILA MOLINARI
A internacionalização da WEG para a China
Em um mundo globalizado, seja por interesse genuíno em internacionalizar ou por ajustar alguma etapa da empresa na cadeia global de valores, o processo de expatriação se faz presente na realidade de muitas empresas.
Partindo do pressuposto que ganha quem se adapta melhor as mudanças do mundo, o mercado chinês se tornou um ponto de interesse para a empresa WEG, uma vez que a empresa por ser especializada na fabricação de motores elétricos, transformadores, geradores e tintas, e, que baseada nos preços competitivos, mão de obra barata, redução de custos, e redução de tempo de logística e entrega, encontrou na China o local ideal para iniciar a sua internacionalização.
O processo de expatriação de funcionários, tem o objetivo de levar a cultura empresarial para a nova unidade, assim como o conhecimento de gestão e técnico, e, dentro da estrutura de expatriação da WEG pontos determinantes foram levados em consideração para que o resultado superasse as expectativas.
Nesse sentido, é necessário existir a sensibilidade da empresa para preparar o funcionário para esta nova etapa, com o foco em diminuir o etnocentrismo e desenvolver a capacidade de empatia, fortalecendo assim, o entendimento do mundo multicultural, e é justamente nessa etapa tão importante que a WEG demonstrou o seu cuidado perante os seus funcionários expatriados, através de treinamento cultural sobre o idioma, a comida e da preparação de possíveis dificuldades locais, além de treinamento técnico.
Outro ponto relevante para o processo é a avaliação do perfil do candidato e de sua família, por isso que segundo a visão da empresa, a etapa de entrevistas, identificação de perfis e seleção é primordial para que o processo não seja inviabilizado no futuro.
Finalizado o período de expatriação, o retorno do funcionário e sua readaptação é de extrema importância, e um do pontos mais críticos neste processo. Há necessidade de um olhar cuidadoso por parte da empresa, uma vez que o funcionário, por exemplo, pode voltar para a sua unidade de origem e o seu cargo pode ter sido substituído e não existir mais. E todo o processo de desenvolver diversas capacidades no expatriado, para que posteriormente ele possa aplicar localmente, seja perdido por um pedido seu de demissão, levando assim todas as suas experiências aprendidas para uma nova empresa.
Um grande diferencial da WEG no contexto de readaptação do expatriado, é que não há a rescisão do contrato durante o período fora do país, assegurando ao funcionário formalmente o seu retorno efetivo na unidade local, trazendo assim uma maior segurança.
Portanto, a experiência da WEG mesmo com algumas desistências, consegue ser positiva em um país tão diferente quanto a China, ao se conduzir toda a etapa pré expatriação com cuidado e identificação de perfil, acompanhamento durante e quando o período é finalizado. É válido ressaltar também a importância da empresa em se observar e auxiliar nos quatro estágios do ajustamento cultural (Lua de mel, choque cultural, ajustamento e entusiasmo), para que a experiência ocorra de forma menos conturbada possível.
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