A Legalização das Drogas

• O fato de uma droga ser legal não a torna menos nociva. As vezes a droga começa como remédio e termina como tóxico. O efeito de prazer diminui à medida que usa, então vai precisar aumentar a dose, e a droga causa dependência.
  
• A sociedade já tem dificuldades em criar e fazer cumprir leis que controlem as drogas já legalizadas, e se o Estado liberar seu uso, vai precisar liberar também maiores recursos humanos e financeiros para a ação e prevenção de tratamento dos usuários. A dependência de drogas traz também um elevado custo para os indivíduos e suas famílias.
  
• Quanto a ideia de que a legalização diminuiria o crime, o comércio legal acrescentaria impostos e taxas que deixariam o produto mais caro, e uma boa parte dos usuários continuariam comprando ilegalmente pagando um preço inferior ao mercado legalizado, e procurando tipos ou subtipos da maconha diferentes dos permitidos legalmente. Além disso, caso a dosagem permitida para compra seja menor que a quantidade solicitada pelos usuários, não eliminaríamos o mercado ilegal.

• Foram necessários 40 anos de pesquisas médicas que comprovassem a relação entre o fumo e o câncer para que o hábito de fumar começasse a cair entre adultos. Na época, argumentavam que o cigarro continha propriedades medicinais, e o ato de fumar em si era considerado um hábito legal.
  
• Os riscos da maconha são subestimados. Seu consumo causa um comprometimento na habilidade cerebral em reter informações, ocorrendo déficits temporários na aprendizagem, memória, atenção e na capacidade de concentração, sendo seu uso incompatível com estudos, atividades e trabalhos que exijam atenção, como dirigir veículos ou funções que possam causar risco a si próprio ou a terceiros.
  
• É necessário promover métodos educativos para que a criança não se entusiasme em experimentar uma droga, um programa de educação pública para conscientizar sobre o impacto de fumar maconha e um maior investimento na pesquisa sobre as consequências para a saúde de seu uso.

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