A Meta: Resenha
Por: Hellendias • 17/1/2019 • Resenha • 632 Palavras (3 Páginas) • 195 Visualizações
O livro A Meta, do autor Eliyahu M. Goldratt em co-autoria com Jeff Cox, apresenta-nos a história de uma fábrica prestes a ser fechada por não estar lucrando com o sistema organizacional no qual fazia parte. E é nesse contexto, na busca por soluções dos problemas relacionados à crise enfrentada pela fábrica, que o autor fala sobre a teoria das restrições ou TOC (Theory of Constraints), uma filosofia de negócios introduzida por Eliyahu M. Goldratt exatamente no livro A Meta, em 1984.
Esta teoria é baseada na aplicação de princípios científicos e raciocínio lógico para orientar organizações humanas. O Dr. Goldratt através de uma série de livros, tem promovido a publicidade e liderança por trás dessas ideias, e ainda disseminado a teoria através de seminários e workshops.
Esta teoria é baseada em um conjunto de princípios básicos (axiomas), alguns processos simples, que envolvem, Perguntas Estratégicas, Passos para Focalizar, Efeito-Causa-Efeito, ferramentas lógicas, ou seja, o Processo de Raciocínio e é aplicável através da dedução lógica a áreas específicas como finanças, logística, gerência de projetos, administração de pessoas, estratégia, vendas, marketing e produção.
O primeiro quesito a ser questionado pelo autor é a respeito de qual seria a meta de uma empresa que acredita que a foco é apenas aumentar a produção e ao mesmo tempo a eficiência. Sendo o objetivo da empresa, obter lucro. O autor salienta acerca do equívoco de produzir a toda a capacidade, sem ter garantia que os produtos sejam vendidos. Assim, o fluxo de produção teria de ser igual à demanda e não semelhante à capacidade produtiva. Assim a empresa produz, porém não obtém lucro.
Assim, segundo o autor, é primordial que se corte o processo produtivo a fim de atingir a meta. Mas para que isso aconteça, é necessário acertar alguns pontos que, na fábrica citada no livro, entravam em conflito direto com todo o processo produtivo. O que impede o envolvimento no sistema que são chamados de gargalos.
A capacidade de toda a fábrica baseia-se na verdade na capacidade do gargalo. Para solucionar esse problema o autor propõe alguns passos a serem seguidos. São eles:
• Identificar quais seriam os gargalos;
• Procurar formas de como explorar os gargalos;
• Subordinar o restante do processo à capacidade dos gargalos;
• Encontrar meios para melhorar os gargalos;
• E se nesse processo ocorrer que um gargalo seja eliminado, ou autor aconselha que se volte ao primeiro passo.
Nesse sentido, o autor afirma que sempre haverá um gargalo, pois, se não houvesse o lucro seria ilimitado.
Através do livro, é apresentada, também, a importância de a empresa ser o mais flexível possível. Na narrativa é possível compreender que várias regras precisaram ser quebradas, para que as novas medidas fossem implantadas. Porém, surgiram questionamentos acerca das possíveis mudanças. Questionamentos tais como: Como é possível mudar as regras? Como mudar a política e a cultura de uma empresa?
Segundo o autor, tais questionamentos são até necessários para que os sujeitos inseridos
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