A Metodologia Cientifica
Por: Claudio Santos • 4/1/2018 • Pesquisas Acadêmicas • 2.290 Palavras (10 Páginas) • 180 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO
CLÁUDIO VINÍCIUS SILVA DOS SANTOS
Cidades inteligentes e a influência da internet das coisas Na gestão do serviço público.
SÃO CRISTÓVÃO
2017
CLÁUDIO VINÍCIUS SILVA DOS SANTOS[pic 1]
Cidades inteligentes e a influência da internet das coisas Na gestão do serviço público.
Proposta de pesquisa individual para a disciplina Pesquisa em Administração da Universidade Federal de Sergipe, Campus de São Cristóvão, Sergipe. Professora: Ludmilla Meyer Montenegro. |
SÃO CRISTÓVÃO
2017
1. Tema de Pesquisa.
Cidades inteligentes e a influência da internet das coisas no serviço público.
2. Problema de Pesquisa.
Como a internet das coisas pode influenciar na gestão da infraestrutura e serviços públicos de cidades inteligentes?
3. Objetivo Geral.
Analisar a gestão das cidades inteligentes evidenciando a influência de suas ações, bem como o uso da internet das coisas na qualidade da infraestrutura e prestação de serviços públicos.
4. Objetivos Específicos.
- Compreender o conceito de cidades inteligentes;
- Entender o processo de funcionamento da internet das coisas;
- Relacionar a utilização da internet das coisas com a prestação de serviços públicos e infraestrutura das cidades inteligentes.
5. Justificativa.
Trazer o conceito de cidades inteligentes para o centro das discussões e mostrar como elas, justamente com a internet das coisas, podem vir a impactar diretamente a maneira de como se dá a gestão da infraestrutura e prestação de serviços públicos, é um fator primordial. Dessa forma, será estabelecido um passo fundamental no enfrentamento dos desafios relacionados aos órgãos governamentais. Além disso, haverá a possibilidade de um maior auxilio para o melhor aproveitamento das oportunidades, visando o desenvolvimento sustentável.
Discutir as influências das ações administrativas de cidades inteligentes e suas relações com a internet das coisas tem reflexos diretos na implantação ou mudanças de serviços públicos e monitoramento da qualidade de infraestrutura.
Assim, os esforços de diferentes entidades, principalmente as governamentais, podem vislumbrar um caminho para esatarem preparadas em relação aos tempos que estão por vir. Pois cada vez mais as projeções sobre a infraestrutura sinalizam esgotamento de recursos.
A Sociedade, governo, empresas e mercado podem se beneficiar da discussão acerca do tema proposto e dos seus impactos. Por outro lado, negar a importância das questões de inovação, discussão e cooperação para gerar transformações, pode significar uma aceleração no consumo dos recursos e agravamento de situações que podem comprometer a gestão públíca da cidade.
6. Proposta Teórica.
6.1. Cidades Inteligentes (QUIGLEY, 2009; CASTELLS, 2012, DUTTA et al, 2011).
Para o desenvolvimento socioeconômico dos países, as cidades desenvolvem um papel de fundamental importância. Com produtividade e eficiência nestas regiões, é possível gerar um avanço na economia e gerar os recursos necessários para que exista investimentos em serviços e infraestrutura, promovendo,melhorias nas condições de vida das populações (QUIGLEY, 2009).
Segundo Castells (2012), a interpretação de inteligência das cidades virá da conexão entre a sociedade do conhecimento, na qual a informação e criatividade são recursos valiosos, e a cidade, que fará uso dos sistemas de telecomunicações e a internet, como forma para mudar de maneira significativa as formas de relacionamento das pessoas e a região onde habitam.
Assim, as cidades inteligentes são pessoas interagindo de forma sistemática usando energia, materiais, serviços e financiamento para catalisar o desenvolvimento econômico e a melhoria da qualidade de vida. Com isso, temos que:
“As cidades inteligentes têm foco em um modelo particularizado, com visão moderna do desenvolvimento urbano e que reconhecem a crescente importância das tecnologias da informação e comunicação no direcionamento da competitividade econômica, sustentabilidade ambiental e qualidade de vida geral; esse conceito vai além dos aspectos puramente técnicos que caracterizam as cidades como cidades digitais” (Dutta et al, 2011, p. 87).
6.1.1. Gestão pública nas cidades inteligentes (SCHAFFERS et al, 2011; STAPRAZZON, 2009).
Para gerir as cidades inteligentes, as tecnologias devem estar devidamente integradas, conectando diferentes sistemas nos mais diversos níveis da administração pública. Assim, é exigido líderes, em todas as esferas de governo, que construam um novo modelo de gestão urbana com engajamento e visando a aproximação do planejamento com a execução para manutenção dos espaços urbanos e serviços prestados.
No contexto da prestação de serviços aos cidadãos, o uso da Internet tem fomentado a conexão cidadão-governo, criando uma nova forma de relacionamento, impedindo o afluxo de pessoas aos postos de atendimento ao público, fornecendo todas as informações precisas para uma vida mais inteligente, já que vivem em uma cidade inteligente, segundo Schaffers (et al., 2011).
Dessa forma, para que se tenha uma cidade inteligente é necessário que exista um governo de tal forma. Para que isto ocorra, as tecnologias, como a Internet das coisas, devem ser os principais recursos para tornar os dados da vida urbana tangíveis, criando e executando projetos gerando interfaces adequadas para que os cidadãos possam se envolver com sua cidade. Assim, segundo Staprazzon (2009, p. 95), “governo inteligente significa um sistema de gestão pública participativo, gerador de serviços públicos e sociais, transparente e dotado de perspectivas estratégicas.
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