A Participação efetiva do professor e do aluno na construção conjunta do conhecimento
Por: Rose-coiro • 18/2/2018 • Trabalho acadêmico • 879 Palavras (4 Páginas) • 695 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO SENAC
ROSEMEIRE MARIA RODRIGUES COIRO
CURSO DE DOCÊNCIA NO ENSINO SUPERIOR
MATÉRIA: Desenvolvimento Profissional Docente
SENAC – Polo Aclimação/SP
Atividade
Considere o pressuposto de que o objetivo do ensino é fazer aprender e que o professor é um mediador do aprendizado através da interação entre ele, o aluno e o conhecimento e que este processo implica numa construção conjunta de conhecimento. Por outro lado, o professor é chamado a se atualizar, a rever seu conhecimento e sua atuação frente às mudanças sociais e educacionais, através da educação continuada.
Relacione estes processos: como se complementam e no que são diferentes em suas propostas.
Professora: Renata Candido
São Paulo
2013
A participação efetiva do professor e do aluno na construção conjunta do conhecimento.
O processo de ensino aprendizagem nos dias atuais depende não só do professor e sim do educador e educando, é um processo de aprendizagem em conjunto.
Os avanços tecnológicos criaram superação de limites aos professores sendo orientados a partir de uma nova lógica e uma nova cultura, alterando assim principalmente os procedimentos didáticos. O professor agora é um parceiro no que diz respeito a orientação do aluno com novas alternativas, diálogos e trocas de conhecimentos, ou seja, uma retroalimentação do processo de aprendizagem, onde todos estão estimulados a assimilar, os conteúdos e métodos aplicando-os de forma independente e criativa nas várias situações escolares e na vida prática.
Neste mundo globalizado e com tantas mudanças atuais, cabe ao professor além de ser educador e transmissor de conhecimento, atuar, ao mesmo tempo, como mediador O professor é uma ponte no processo de ensino-aprendizagem, pois ele não deve apenas transferir conhecimento, mas sim possibilitar a construção deste conhecimento de forma crítica e ativa, ele faz com que o aluno aprenda a “pensar” e a questionar por si mesmo e não mais receba passivamente as informações.
Roldão afirma que “saber produzir uma mediação não é um dom, embora alguns os tenham; não é uma técnica, embora requeira uma excelente operacionalização técnico-estratégica; não é uma vocação, embora alguns o possam sentir. É ser um profissional do ensino, legitimado por um conhecimento específico exigente e complexo, de que procuramos clarificar algumas dimensões.” (Roldão, 2007, pg. 102).
Portanto, independente dos questionamentos e discussões a respeito do papel da escola na educação, o professor deve ser um profissional do ensino com conhecimentos específicos e a escola deve ser vista como “instituição do saber”, pois exerce uma enorme importância para toda sociedade.
De acordo com Pérez Gómez (2000), a escola é um ambiente de aprendizagem, onde há grande pluralidade cultural, mas que direciona a construção de significados compartilhados entre o aluno e o professor. A construção desses significados compartilhados enfatiza uma necessidade de mudança na escola, por meio da reflexão. A mesma necessita da individualidade e da coletividade ao mesmo tempo, a qual envolve diversos aspectos da escola, ou seja: as relações entre o ensinar e aprender com diversas trocas de informações, a interação de indivíduos que participam da cultura escolar, além dos processos curriculares, pedagógicos e administrativos haverá o compartilhamento de informações e interação da cultura escolar.
Na sua obra Pedagogia do Oprimido, Freire deixa claro que educador e educando são sujeitos de um processo em que crescem juntos, “ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si mediatizados pelo mundo. (Paulo Freire, 1993, pg 39).
O processo interpsicológico é essencial para o desenvolvimento da autonomia do aluno, como professor ensina e o aluno aprende, ou seja, um compartilhamento de informações e construção de conhecimentos sobre o interesse de determinado assunto.
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