A Prova de Psicologia

PROVA 2 DE PSICOLOGIA – Mariana Hilbert da Maia

1. Fale sobre as mentalidades:

• Egípcia: As duas mentalidades presentes eram a regularidade e a linearidade. Esses dois pontos se deram muito devido ao Rio Nilo, fator essencial para essa civilização. Esse rio, providencialmente, alagava as suas margens, e, ao voltar para o seu leito normal, deixava uma camada de humus fertilizante que tornava as terras muito apropriadas para o cultivo. O Rio sempre fazia isso, efetuando assim uma linearidade e regularidade. Na linearidade, os egípcios pensavam que tudo está determinado, tudo será sempre de uma forma, não mudará a não ser dentro de um processo contínuo, gradativo (com isso associa-se o trabalho, queremos sempre que o nosso trabalho seja linear, sem turbulências). Podemos dizer que o pensamento, a cultura e a moral egípcias eram sempre baseados num profundo respeito pela ordem e pelo equilíbrio, e daí surge a regularidade, que pode ser associada com o amor, que até nos dias de hoje, queremos que nele haja sempre

ordem e equilíbrio. TRABALHO X AMOR

• Grega: São três as mentalidades: a diversidade, individualidade e democracia. Ao contrário da mentalidade egípcia, a mentalidade grega não pensava com muita regularidade e linearidade, pelo contrário, como a organização grega era feita em cidades-estados, os gregos possuíam muito o sentimento de individualidade, era cada cidade por si, e elas só se juntavam quando havia uma guerra que prejudicavam elas no todo. Como o espaço geográfico grego era repleto de vários acidentes geográficos, a variação no relevo teve enorme importância para que cada cidade consolidasse uma cultura própria e impedisse a formação de um possível Estado unificado, e daí surge a diversidade, pelo fato de se estabelecerem culturas tão variantes.  A democracia (poder na mão do povo) é mentalidade que mostra que todos os cidadãos gregos possuíam o direito de dar sua opinião, possuíam o direito de ser indivíduos.
• Romana: São duas as mentalidades romanas: cidadania e civilidade. Civilidade: significa o agrupamento de cidadãos, a cidade enquanto corpo físico, e o conjunto de regras para se viver em grupo, caracteriza um pacto de não-agressão.  Dentro do conceito de “Pax Romana”, a civilidade era essencial para os romanos e principalmente para os governantes para manter tudo em paz e para evitar revoltas entre os povos dominados por Roma. A ideia de cidadania e, Roma era caracterizada como a capacidade para exercer direitos políticos e civis e a distinção entre os que possuíam essa qualidade e os que não a possuíam. A cidadania romana era atribuída somente aos homens livres, mas nem todos os homens livres eram considerados cidadãos. Em Roma existiam três classes sociais: os patrícios (descendentes dos fundadores), os plebeus (descendentes dos estrangeiros) e os escravos (prisioneiros de guerra e os que não saldavam suas dívidas). Existiam também os clientes, que eram homens livres, dependentes de um aristocrata romano que lhes fornecia terra para cultivar em troca de uma taxa e de trabalho.
• Medieval: O medo militar era uma das mentalidades da Idade Média, a reclusão das pessoas foi um dos principais fatores nesse período. As invasões bárbaras geravam tanto medo nos cidadãos, que eles começaram a construir castelos para se protegerem, e quem não tinha condições de construir castelos acabava se submetendo a servidão por troca de proteção. É importante lembrar que os castelos possuíam ambientes na maioria das vezes insalubres, e por isso e por conta de outros fatores (como enchentes que transbordavam fezes), que esse período é conhecido por trazer muitas doenças. A religiosidade é um fator de extrema importância na Idade Média, pois a Igreja Católica basicamente dominava todo o conhecimento medieval, alienando a sociedade. Surge também nesse período o humanismo, que mostra basicamente o teocentrismo x antropocentrismo. O  teocentrismo  tem grande força na idade média por conta da religiosidade, colocava Deus no centro das coisas e dizia que os seres humanos eram criaturas inferiores, imperfeitas, poluídas e mortais, Já no antropocentrismo, o homem começa estudar mais ele mesmo e se colocar no centro das coisas¸ podemos dizer então que o Antropocentrismo tenha nascido como uma resposta contrária aos modos de agir e pensar da Idade Média.
• Moderno: São duas as mentalidades: o humanismo e o mecanicismo. O final de Idade Média esteve baseado no conceito de teocentrismo (Deus no centro do mundo) e no sistema feudal, e terminou com o advento da Idade Moderna. Essa fase reúne diversas descobertas científicas (nos campos da astronomia, ciências naturais, matemática, física etc.) o que deu lugar ao pensamento antropocêntrico (homem no centro do mundo). Nesse momento, o humanismo tem um papel centralizador oferecendo uma posição mais ativa do ser humano na sociedade. Ou seja, como um ser pensante e com maior liberdade de escolha. Surgiu nessa mesma época, a concepção do mecanicismo, que está relacionado diretamente com as revoluções tecnológicas. O mecanicismo dizia que a natureza era na verdade uma máquina que é regulada pelas leis da geometria ou da matemática, onde cada fato ou ação é rigidamente regulado pela Lei da Causalidade. Portanto, nada é aleatório e não existe nenhum improviso. Era dito até que o homem era movido por uma máquina, que no caso era o coração, que foi comparado por ser uma bomba relógio.
• Contemporânea: A mentalidade contemporânea foi totalmente baseada nas promessas burguesas. Como os burgueses estavam tomando força e enriquecendo cada vez mais, eles faziam promessas para a sociedade. Pode-se dizer que eles cumprem suas promessas, porém não as cumprem inteiramente. As promessas filosóficas asseguravam liberdade, igualdade, justiça e democracia. Já as promessas econômicas garantiam aos cidadãos prosperidade, consumo (diretamente ligado a Ver. Industrial), privacidade, comodidade e propriedade (um conceito novo para aquela época). E as promessas tecnológicas asseguravam-se da inovação, criatividade, ciência e tecnologia. É importante ressaltar que nesse período, surge uma nova classe social, o proletariado (exército nacional de reserva). Essa classe surge por conta principalmente das promessas tecnológicas e econômicas, pois com a Revolução Industrial, as empresas/indústrias, necessitavam de mão de obra barata, e como o proletário era uma classe carente precisando de emprego, eles se sujeitavam aos donos dessas indústrias.

1. Fale sobre 1 período e o disseque.

IDADE MÉDIA – (476-1453)

A Idade Média pode ser definida como o período compreendido entre a queda do Império Romano do Ocidente, em 476, e a queda de Constantinopla, capital do Império Bizantino. A cidade foi conquistada pelos turcos-otomanos em 1453, havendo ao mesmo tempo a formação dos Estados Nacionais europeus, dando início ao período chamado de Idade Moderna.

• A sociedade era assim organizada:

• Clero (igreja);
• Senhores feudais; suseranos;
• Servos/vassalos          

• Os servos, trocavam seus serviços pela sua proteção, por conta das invasões bárbaras. Mesmo esses servos trabalhando, eles tinham que pagar tributos para os senhores feudais, tais como:

• Talha (tinha que dividir com o senhor feudal 50% do fruto do seu trabalho);
• Corveia (era o exercício de trabalho no manso senhorial, de dois a quatro dias por semana)
• Banalidades (era o pagamento pelo uso dos utensílios e inventário do senhor feudal, como enxadas, pás, etc.)

• Fluxos migratórios:

• 1º fluxo migratório: Ocidente → Oriente +/- 400);
• Contrafluxo Migratório: Oriente → Ocidente (+/- 1400).

A Idade Média é dividida em dois períodos: o primeiro período é o da Alta Idade Média, compreendido entre os séculos V ao XI, e o segundo é o da Baixa Idade Média, ocorrido entre os séculos XII ao XV.

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