A Psicologia Aplicada a Administração
Por: Leandro Boegershausen • 4/12/2018 • Resenha • 829 Palavras (4 Páginas) • 585 Visualizações
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Faculdade Municipal da Palhoça
Curso: Administração
Disciplina: Psicologia Aplicada a Administração
Professor: Jaime B. do Monte
Acadêmico: Leandro Boegershausen
Leandro Boegershausen resenhando o capítulo 06 do livro Psicologia Aplicada à Administração de Empresas de Cecília Whitaker Bergamini.
Liderança é a capacidade de gerenciar um grupo de pessoas, fazendo com que este gere resultados e se transforme em uma equipe, é o exercício da autoridade e da tomada de decisões. Um líder que sabe como motivar seus seguidores demonstra técnica e competência em explorar o comportamento humano a favor da equipe, ampliando a produtividade e lucro de sua empresa. Os líderes precisam atuar como observadores e participantes dentro de uma organização, tendo sensibilidade para perceber o que se passa a sua volta e utilizar-se de flexibilidade para planejar, organizar, dirigir e controlar as tarefas que são realizadas pelos demais funcionários a fim de dar suporte aos mesmos.
Como aponta Cole (1999, p.9), “um líder simplesmente tem um grupo de seguidores”. Essa afirmação mostra que alguém pode exercer sua ação sobre os seguidores, conseguindo que estes estejam dispostos a segui-lo por vontade própria, sem sofrer qualquer tipo de coação interna ou externa.
O desempenho da liderança depende então, tanto da organização quanto dos atributos do próprio líder, por isso se quisermos aumentar a eficácia organizacional e grupal devemos aprender como construir um ambiente no qual o líder possa desempenhar-se bem. A eficácia do vínculo entre líder e seguidor prende-se as diferenças individuais, não só dos participantes de um grupo, como também às características próprias que possui aquele que tem a incumbência de liderar o grupo.
É possível através da história encontrar pessoas que influenciaram a humanidade mas que não exerceram voluntariamente nenhum poder, sendo apenas naturalmente seguidos por suas idéias. É o caso dos filósofos, escritores de renome, pintores que fundaram escolas e são seguidos mesmo após seu desaparecimento. São os líderes chamados passivos, pelo fato de não haver a intenção ou motivação expressa, nem esforço deliberado para dirigir pessoas. Há também os lideres carismáticos, que se impõe pelo seu magnetismo pessoal, como é o caso de muitos políticos e líderes religiosos.
Podem-se destacar entre o estudo de liderança três tipos diferentes de estilos comportamentais de líderes:
- Liderança Transacional: ocorre quando uma pessoa toma a iniciativa de estabelecer contato com as outras com objetivo de trocar bens de valor, que podem ser de ordem econômica, política ou psicológica. Assim sendo, esta não se trata de uma verdadeira liderança e sim de uma forma de controle;
- Liderança Transformacional: difere da transacional não apenas por reconhecer as necessidades dos associados, mas pelo fato de procurar desenvolver necessidades que vão desde um nível mais baixo para um nível mais alto de maturidade. O líder procura agir de forma a aumentar o conhecimento do seguidor sobre o que é considerado certo e importante, aumentando a maturidade motivacional destes, buscando leva-los a ultrapassar seus próprios limites em favor do grupo e da coletividade;
- Laissez-faire: ocorre quando o líder evita assumir posições e resolver conflitos.
Como afirmam Goldsmith, Fulmer e Gibbs ( 2001, p. 80-86), “Líderes não nascem da noite para o dia. Há muitos anos a empresa vem trabalhando para criar fontes permanentes de profissionais com talento para liderar, afim de enriquecer todos os níveis da organização com líderes preparados”.
Nesse ponto, liderança e motivação são dois temas que estão ligados e que se complementam, dependendo um do outro e de extrema importância nas organizações.
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