A Racionalidade e Ética
Por: josias.meira • 25/6/2019 • Trabalho acadêmico • 423 Palavras (2 Páginas) • 348 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO-OESTE DO PARANÁ
(UNICENTRO)
Campus Santa Cruz
ALUNO: Josias Bueno de Meira
TURMA: 1° Ano Administração – Noturno
1) Com base no Discurso de Método de Descartes, explique as noções de prevenção e precipitação.
R: A primeira regra é a evidência, cujo princípio é evitar a prevenção e a precipitação, onde, a prevenção é a tendência a evitar a responsabilidade de um juízo, seguindo uma opinião pré-fabricada e a precipitação é a tendência de julgar mais rápido do que o recomendável. Ou seja, não admitir "nenhuma coisa como verdadeira se não a reconheço evidentemente como tal".
2) Com base no texto de Kant, Resposta à questão – o que é esclarecimento?, explique a distinção entre uso público e uso privado da razão.
R: Segundo Kant esclarecimento é a saída dos homens da menoridade da qual eles mesmos são culpados. Menoridade é a incapacidade de servir-se de seu entendimento sem a tutela de outrem. A menoridade é a incapacidade do homem em fazer uso do seu entendimento sem direção de outro indivíduo, já o esclarecimento é a saída do homem de sua menoridade, da qual ele próprio é culpado. O uso público é aquele que qualquer homem, enquanto sábio, faz da sua razão diante do grande público do mundo letrado, já no uso privado, o sábio deve seguir as normas a que esta subordinado pelo cargo, podendo dar conhecimento de suas idéias ao público, mas desde que estas não entrem em conflito com tais normas.
3) Com base no texto de Rodrigo Brandão, Nietzsche e a crítica da civilização, explique a concepção nietzschiana de razão.
R: Nietzsche se interessava em questionar essa aposta comum de que a razão seria a instância a comandar a vida dos homens, para ele a razão é uma espécie de instrumento necessário ao homem na medida em que ele precisa sobreviver: para tanto, ele precisa calcular, prever o curso das coisas, imprimir permanência em um mundo que é constantemente transformado. Essa seria a função da razão.
4) Com base no texto de Nietzsche, Sobre verdade e mentira no sentido extra-moral, explique a noção de “homem intuitivo”.
R: Ignorando as ciências racionais, povos antigos manifestavam o seu conhecimento por meio do mito e da arte, o homem intuitivo, em meio a uma civilização, colhe desde logo, já de suas intuições, fora a defesa contra o mal, um constante e torrencial contentamento, entusiasmo, redenção e segundo a teoria de Nietzche o homem intuitivo aprende mais do que o racional porque sofre mais e aprende com o sofrimento.
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