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A Rede de Atenção a Saúde

Por:   •  3/9/2018  •  Resenha  •  753 Palavras (4 Páginas)  •  151 Visualizações

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  1. Qual ou quais modelos de gestão apresentados no texto você consegue identificar no sistema público e na saúde suplementar?

A Rede de atenção a saúde, apesar de incompleta no serviço atual, ela pode ser observada através de suas estruturas operacionais como citado na leitura quatro: os pontos de atenção á saúde e os sistemas transversais que conectam esses pontos de atenção. É bastante visível a presença de um sistema abrangente para toda a comunidade, apesar de possuir falhas, mas com uma disponibilização de pontos importantes que ligam a comunidade/cliente ao serviço de saúde sem que não haja uma solução para o problema de saúde do cliente. São investidos e utilizados todos os recursos apropriados para o serviço, porém existe uma parcela de colaboradores que não exercem a função adequadamente para que o serviço seja realmente efetivo. Portanto a existência do recurso é real, ele ainda não é administrado da maneira apropriada para toda a população. Como exemplo: as próprias regulações dando lugar para pessoas conhecidas em qualquer que seja o serviço por questão de ser um conhecido que necessita, um parente, um amigo, o que leva a desestabilizar o serviço que já possui uma carga de pessoas dependentes alta, continua cada vez mais aumentando o número de pessoas sem o serviço. Uma vez que o serviço é desestabilizado por questões de desorganização de pessoal para a aplicação de recursos, os objetivos não são alcançados, não temos serviços de atenção integral a saúde e não temos resultados positivos.

A gestão estratégica, talvez por imaturidade holística, não foi uma gestão observada dentro do serviço de saúde que são municipais, regionais, entre outros. Porém posso afirmar que há esse sistema presente onde se há a utilização do SUS como base do processo administrativo do serviço, como por exemplo as instituições que são hoje organizadas por Organizações sociais (O.S.) onde elas conseguem manter através de seus colaboradores as etapas da gestão que são: Análise, formulação, implantação, controle, retroalimentação e aprendizagem. Possuem profissionais que mantem um posicionamento profissional e ético do início ao fim do seu serviço (com suas exceções)


2.  Qual ou quais modelos assistenciais você consegue identificar na saúde brasileira, a partir do texto?

Ainda que se tenha um tempo considerável desde a concepção dos modelos de atenção hegemônicos, anteriores a criação do SUS, podemos observar algumas vertentes constituintes desses modelos sobrevivendo aos tempos atuais. Como por exemplo, o modelo sanitarista onde os guardas sanitários colaboravam com campanhas contra as epidemias que havia no Brasil, tais como a febre amarela, a varíola, entre outras. Hoje ainda há esse tipo de campanha, em forma de política de saúde pública existente para combate as endemias e epidemias que ainda percorre no país. Quando nos referimos ao modelo Médico-Assistencial Hospitalocêntrico, podemos ressaltar ainda a existência da centralização parcial na cura e o “distanciamento dos aspectos culturais e éticos implicado nas escolhas e vivências do sujeito” no âmbito assistencial. Com todos esses processos ainda presentes podemos observar uma não totalidade de superação do modelo anterior ao SUS. Após a criação do SUS o modelo sanitarista se intensificou, agora passa a ser um modelo que envolve epidemiologia e intervenções favoráveis à sociedade, porém com falhas, ainda não alcança toda a população brasileira, principalmente os interiores. A vigilância em saúde é possível de ser identificada através das Estratégias de saúde da família (ESF), onde temos os Agentes comunitários de Saúde, através destes temos acesso à informação referente aos problemas de saúde da comunidade, para assim haver intervenções necessárias. Além disso, o número de ESF’S tem aumentado, porém ainda insuficiente para a demanda de cada região. Entre outros fatores que são ofertados pelo SUS e não são concretizados em forma de serviço, quando passa a concretizar são falhos pela pouca quantidade de oferta, o que faz a demanda de pessoas a procura do serviço crescer cada vez mais e pouco serviços são efetivamente prestados. Portanto, temos uma explicação para as filas inacabáveis para todos os serviços públicos de saúde, sendo em baixa, média ou alta complexidade.

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