A TEORIA DOS DOIS FATORES DE HERZBERG
Por: May Aparecida • 7/6/2016 • Pesquisas Acadêmicas • 2.200 Palavras (9 Páginas) • 719 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS- UEG
CÂMPUS CALDAS NOVAS
CURSO DE ADMINISTAÇÃO
ANA PAULA VICENTE
DIONE SOUZA DE ARAÚJO
JÉSSICA SANTOS
JOÃO PAULO DE ABREU SILVA
LÚCIA CRISTINA ALVES DA SILVA
MAYARA APARECIDA SANTOS
A TEORIA DOS DOIS FATORES DE HERZBERG
CALDAS NOVAS
2016[pic 1]
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS- UEG
CÂMPUS CALDAS NOVAS
CURSO DE ADMINISTAÇÃO
ANA PAULA VICENTE
DIONE SOUZA DE ARAÚJO
JÉSSICA SANTOS
JOÃO PAULO DE ABREU SILVA
LÚCIA CRISTINA ALVES DA SILVA
MAYARA APARECIDA SANTOS
A TEORIA DOS DOIS FATORES DE HERZBERG
Trabalho apresentado às disciplinas de Linguagem, Tecnologia e Produção de Textos e Teoria Geral da Administração I para simples verificação de aprendizagem. 1º período de Administração noturno sob a orientação das professoras
Daniella de Paula Freitas
Mírian Pereira Gautério Bizzotto
CALDAS NOVAS
2016[pic 2]
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ......4
2 MOTIVAÇÂO NA HISTÒRIA DA ADMINISTRAÇÂO ......5
3 HERZBERG E A MOTIVAÇÃO ......6
3.1 Fatores Higiênicos ......6
3.2 Fatores motivacionais ......7
3.3 Relação entre os fatores higiênicos e motivacionais ......8
4 ENRIQUECIMENTO DO TRABALHO ......9
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ......9
6 REFERÊNCIAS.. ....10
[pic 3]
1 INTRODUÇÃO
A partir do presente trabalho tem-se como objetivo descrever e analisar a motivação na administração através da Teoria dos Dois Fatores de Herzberg. Esta levou em consideração o fator humano e emocional do processo produtivo, ao contrário dos demais pensamentos até então utilizados.
A motivação é, segundo Vergara (2010), antes de tudo um processo que se configura a cada momento no fluxo permanente da vida. Complementando tal visão, Maximiano (2000) destaca que a motivação é a energia ou força que movimenta o comportamento e possui as seguintes propriedades: direção (objetivo do comportamento motivado), intensidade (magnitude da motivação) e permanência (duração da motivação). No campo da administração a pessoa motivada é aquela que demonstra alto grau de disposição para realizar uma tarefa ou atividade de qualquer natureza.
Durante anos a administração, defende Chiavenato (2003), levou em consideração as condições básicas de trabalho e o estudo de técnicas para aumento de lucros e produtividade. Posteriormente surgiram teorias sobre a motivação que explicam o desempenho das pessoas em situações de trabalho levando em consideração o fator psicológico e emocional.
Desta forma a motivação se torna fundamental, pois além do envolvimento e participação do empregado, a partir dela a empresa investe no seu capital intelectual, incrementando ainda o nível de qualidade de vida dos indivíduos. Maximiano (2010) destaca ainda que a motivação de um empregado depende de suas necessidades dentro da organização.
Estas devem ser analisadas, pois se apresentam de diferentes formas: remuneração, reconhecimento, crescimento, dentre outras. Dependendo do modo que o funcionário vê o incentivo este pode se tornar um fator de suma importância para o desenvolvimento e rendimento de produção da empresa.
Neste ínterim o presente trabalho destaca a Teoria dos Dois Fatores de Herzberg, essencial não só para a prática em empresas, mas para a melhor compreensão do processo administrativo e o funcionamento da área de recursos humanos, a qual se preocupa com o bem estar e bom funcionamento dos funcionários de uma organização a partir das relações estabelecidas naquela.
2 MOTIVAÇÂO NA HISTÓRIA DA ADMINISTRAÇÂO
A motivação é tema contemporâneo na administração, para Lacombe (2005), inicialmente consideravam-se importantes apenas as condições de trabalho adequadas, como: luminosidade, ventilação e remuneração em função da produção. Porém, desde 1920, Mary Parker Follet já fazia palestras com temas relacionados à motivação, trabalho em grupo e a forma ideal de relacionamento. O papel e comportamento do indivíduo dentro do grupo e da sociedade eram destaques em suas discussões. Todavia, foram a partir das experiências da Western Electric que se observou a motivação como fator primordial na produtividade.
Chiavenato (2003) assinala que a partir das experiências na organização e entrevista com os empregados notou-se que o homem se acha motivado por suas necessidades sociais e que, sua identidade é obtida através da sua relação com os demais. Assim as relações sociais dentro do emprego se tornam fundamentais. Finalmente, a satisfação das necessidades sociais dos subordinados estão intimamente ligadas à forma de resposta à direção.
O autor prepondera que a Teoria das Relações Humanas é a corrente iniciada com a Experiência de Hawthorne, e que combatia os pressupostos clássicos através da ênfase nas pessoas e nas relações humanas:
[...] o advento da Teoria das Relações Humanas trouxe uma nova linguagem que passou a dominar o repertório administrativo: fala-se agora em motivação, liderança, comunicação, organização informal, dinâmica de grupo etc. Os conceitos clássicos de autoridade, hierarquia, racionalização do trabalho, departamentalização, princípios gerais de Administração etc. passam a ser contestados ou deixados de lado (CHIAVENATO, 2003, p.116).
A partir da Teoria das Relações Humanas com ênfase na satisfação das pessoas, levou-se em consideração o homem não como uma máquina, mas como ser que apesar de racional possui ainda o elemento emocional. Desde então surgiram variadas teorias e estudos sobre a relação entre produtividade e motivação como a Teoria das Necessidades de Maslow e os fatores de Motivação de Herzberg.
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