A Teoria Clássica da Administração

A Teoria Clássica da Administração baseia-se em cinco pilares, conhecidos como Funções Administrativas. Estas interagem entre si em busca da eficácia da Organização e são fundamentais para o sucesso dos objetivos pré-estabelecidos. Defina cada um destes pilares e disserte sobre a sua função na estrutura de uma Organização. 

        Em 1916, na França, surge a Teoria Clássica da Administração e seu pioneiro foi, Henri Fayol, é considerado, juntamente com Taylor, um dos fundadores da Moderna Administração (Chiavenato, 1993), se a Administração Científica se caracterizava pela ênfase na tarefa realizada pelo operário, a Clássica se caracterizava pela ênfase na estrutura que a organização deveria possuir para ser eficiente.         Fayol preocupou-se em definir um conjunto de funções encontradas nas organizações (Figura 1) que ocorrem de forma simultânea e continuamente, onde o ato de administrar envolve:

1. Prever ou planejar:  vislumbrar o futuro e traçar o plano de ação; alinhado com a diretrizes estratégicas da empresa;
2.  Onde quer chegar com sua empresa? Que resultados espera? Qual o prazo para alcançar os objetivos?
3. Organizar: constituir o organismo material e social da empresa; o projeto será realizado de que forma? Relacionado com as metas de produtividade;
4. Comandar: dirigir e orientar o pessoal; para que direção a empresa segue? Relacionado a delegar, cobrar, motivar. Sendo atividades relacionadas à liderança;
5. Coordenar: unir, harmonizar todas as ações e esforços coletivos e;
6. Controlar: verificar se as regras estabelecidas e as ordens dadas estão sendo cumpridas. O gestor precisa avaliar o desempenho, buscando soluções para os desafios e implementar a melhoria contínua. Ao definir os KPI’s para acompanhar a evolução (ou não) dos indicadores, como o desempenho das equipes, a qualidade das entregas, ou seja, toda informação que possa orientar o gestor entregue seus resultados.

Figura 1. As funções essenciais de uma empresa.

[pic 1]

Fonte: Chiavenato (1993)

        Para Motta; Vasconcelos (2015), Fayol utiliza 14 princípios de Administração, e estes são maleáveis e adaptam-se a qualquer circunstância. São eles:

1. Divisão do trabalho: especialização para aumentar a eficiência);
2. Autoridade e responsabilidade: um não existe sem o outro;
3. Disciplina: obediência, assiduidade e respeito;
4. Unidade de comando: o colaborador deve receber ordens de um único gestor;
5. Unidade de direção: convergir os esforços para os mesmos objetivos);
6. Subordinação do interesse particular ao interesse geral: os interesses gerais devem sobrepor-se aos interesses particulares;
7. Remuneração dos colaboradores de diversas formas: por dia, por tarefa, por peça, prêmios, desde que justa e garantam a satisfação dos colaboradores e da empresa;
8. Centralização: a autoridade deve estar concentrada no topo da hierarquia da organização
9. Cadeia escalar: princípio do comando;
10.  Ordem: um lugar para cada coisa/pessoa e cada coisa/pessoa em seu lugar;
11.  Equidade: combinação da complacência com a justiça;
12.  Estabilidade e duração (num cargo) do colaborador (a rotatividade de pessoal tem impacto negativo para a organização);
13.  Iniciativa: capacidade de visualizar um plano e assegurar o seu sucesso;
14.  Espírito de equipe: esforços para estimular a harmonia.

        CERVANTES; PANNO; KLOECKNER (2005) cita que os princípios representam, algumas regras cabais que devem estar presentes nas ações administrativas para conduzir as empresas à prosperidade, o que faz com que o fayolismo é também tratado como uma "escola de negócios", para que o gestor considere para sua gestão:

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