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A Teoria Clássica da Administração

Por:   •  22/11/2021  •  Trabalho acadêmico  •  696 Palavras (3 Páginas)  •  182 Visualizações

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A teoria clássica da administração teve sua origem na França. Fayol desenvolveu muitas ideias de como alcançar a eficiência das organizações a partir de uma excelente administração. Em 1900 em um congresso de minas, ele defende que a habilidade administrativa é mais importante que a habilidade técnica, pois não importa sua função em uma empresam nela você uma hora exercerá a função administrativa.

Estudos foram sendo aprimorados sob a regência de Fayol, como por exemplo reuniões, relatórios e os diagramas que hoje são conhecidos como organogramas, onde definem uma hierarquia de funções e cargos.

A ênfase dessa teoria está na estrutura da empresa. Pode-se dizer que esta teoria é anatômica pois assim como o corpo humano possui diversos órgãos com funções específicas, assim também são as organizações.

Fayol defende que todas as empresas deveriam ser dividas em 6 funções:

  1. Funções técnicas, relacionadas com a produção de bens ou de serviços da empresa.
  2. Funções comerciais, relacionadas com a compra, venda e permutação.
  3. Funções financeiras, relacionadas com a procura gerência de capitais.
  4. Funções de segurança, relacionadas com a proteção e preservação dos bens e das pessoas.
  5. Funções contábeis, relacionadas com os inventários, registros, balanços, custos e estatísticas.
  6. Funções administrativas, relacionadas com a integração de cúpula das outras cinco funções. As funções administrativas coordenam e sincronizam as demais funções da empresa, pirando sempre acima delas.

A função administrativa é considerada a mais importante das funções, pois é nela que foram definidas as funções de um administrador, que são elas:

  1. Prever: visualizar o futuro e traçar o programa de ação.
  2. Organizar: constituir o duplo organismo material e social da empresa.
  3. Comandar: dirigir e orientar o pessoal.
  4. Coordenar: ligar, unir, harmonizar todos os atos e todos os esforços coletivos.
  5. Controla verificar que tudo ocorra de acordo com as regras estabelecidas e as ordens dadas.

Todas essas funções fazem parte do processo administrativo e todas elas acontecem em todos os níveis ou em áreas organizacionais.

Para afirmar sua teoria, Fayol define os “princípios gerais” sistematizando-os muito bem, embora sem muita originalidade, porquanto os coletou de diversos autores da época. Fayol adota a denominação de princípio, afastando dela qualquer ideia de rigidez, porquanto nada existe de rígido ou de absoluto em matéria administrativa. Tudo em Administração é questão de medida, de ponderação e de bom senso. Tais princípios, portanto, são maleáveis e adaptam-se a qualquer circunstância, tempo ou lugar.

Os Princípios Gerais da Administração, segundo Fayol, são:

  1. Divisão do trabalho: consiste na especialização das tarefas e das pessoas para aumentar a eficiência.
  2. Autoridade e responsabilidade: autoridade é o direito de dar ordens e o poder de esperar obediência. A responsabilidade é uma consequência natural da autoridade e significa o dever de prestar contas. Ambas devem estar equilibradas em si.
  3. Disciplina: depende da obediência, aplicação, energia, comportamento e respeito às normas estabelecidas.
  4. Unidade de comando: cada empregado deve receber ordens de apenas um superior. É o princípio da autoridade única.
  5. Unidade de direção: uma cabeça e um plano para cada grupo de atividades que tenham o mesmo objetivo.
  6. Subordinação dos interesses individuais aos interesses gerais: os interesses gerais devem sobrepor-se aos interesses particulares.
  7. Renumeração do pessoal: deve haver justa e garantida satisfação para os empregados e para a organização em termos de retribuição.
  8. Centralização: refere-se à concentração da autoridade no topo da hierarquia da organização.
  9. Cadeia escalar: é alinha de autoridade que vai do escalão mais alto do mais baixo. É o princípio do comando.
  10. Ordem: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar. É a ordem material e humana.
  11. Equidade: amabilidade e justiça para alcançar lealdade do pessoal.
  12. Estabilidade do pessoal: a rotatividade tem um impacto negativo sobre a eficiência da organização. Quanto mais tempo uma pessoa permanecer num cargo, tanto melhor.
  13. Iniciativa: a capacidade de visualizar um plano e assegurar pessoalmente o seu sucesso.
  14. Espírito de equipe: harmonia e união entre as pessoas são grande forças para a organização.

Assim, a teoria Clássica caracterizou-se principalmente pelo seu enfoque prescritivo e normativo: quais os elementos da administração (funções do administrador) e quais os princípios gerais que o administrador deve seguir na sua atividade. Esse enfoque prescritivo e normativo em indicar como o administrador deve proceder no seu trabalho passou a ser o principal filão da Teoria Clássica.

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