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A arte da liderança pessoal

Por:   •  13/4/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.695 Palavras (7 Páginas)  •  937 Visualizações

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INSTITUTO UNIVERSITÁRIO DA MAIA

Gestão de Recursos Humanos

Técnicas de Negociação e Contratação

Relação do livro

“A arte da Liderança pessoal”

com a Negociação

Docente: Inês Maia Cerqueira Viana 27433

2014/2015

Introdução

A arte da Liderança pessoal foi o livro que mais me chamou à atenção entre os vários que poderiam ser escolhidos, ao ler a capa e a contracapa do mesmo deparei-me com um tema que me desperta um grande interesse, a inteligência emocional.        

Randi B. Noyes, a autora deste pequeno livro, utiliza uma escrita simples essencialmente sobre auto-conhecimento e aprendizagem das nossas emoções, complementando esta viagem com exercícios e exemplos relativos à sua experiência pessoal assim como a de alguns dos seus “pacientes” onde encontramos reacções diferentes a em situações semelhantes.

Diante de um mercado competitivo como o de hoje, as pessoas têm muito mais consciência de que a vantagem competitiva vem realmente das pessoas e saber agir emocionalmente com inteligência pode trazer diversas vantagens no dia-a-dia e na carreira, isto é, ser capaz de conciliar as emoções com a razão. 

Por vezes pode tornar-se complicado no entanto a boa notícia é que a inteligência emocional pode ser trabalhada.

Neste contexto, o desenvolvimento da inteligência emocional pode ser um grande aliado na vida das pessoas.

Parte I - O autoconhecimento

Para começar, como não poderia deixar de ser, irei falar do principal tema do livro, a Inteligência Emocional.

De forma a definir a Inteligência Emocional, Randi B. Noyes, menciona John D. Mayer e Peter Salovey como os primórdios da definição científica de Inteligência Emocional, a qual passo a citar “A inteligência emocional tem, acima de tudo, a ver com o reconhecimento, a compreensão, a maneira de lidar e direccionar as nossas emoções, usando-as também como motivadores.” (Noyes in Mayer e Salovery, 2006, p.16), que mais tarde foi melhorado por Daniel Goleman.

As nossas emoções fazem parte da nossa inteligência emocional, estas são contagiosas e a chave para a liderança. Porquê? Porque para conseguirmos liderar alguém, em primeiro lugar temos que liderar as nossas emoções.

A autora dá ênfase à importância de saber ouvir a nossa voz interior e acreditar na nossa força pessoal. Estes conceitos são importantes para termos conhecimento dos nossos pontos fortes e assumir a responsabilidade pela nossa vida.

Randy B. Noyes aconselha constantemente o que passo a citar, “Construa a partir dos seus pontos fortes e não dos pontos fracos. Concentre-se naquilo que o apaixona, senão será apenas medíocre.” Acredito realmente que é um bom conselho, temos pontos fortes que possivelmente não temos consciência que existem, ou que estão escondidos, porque decidimos, por questões tanto internas como externas a nós, abandonar para seguir outro caminho. No entanto, o facto de deixarmos de nos preocupar com os nossos pontos fracos enfraquecerá a nossa competência nessa área por isso não acho que seja o melhor conselho, acredito que devemos continuar a trabalhar os pontos fracos, mas não abandonando os pontos fortes, e vice-versa.

Como queremos uma vida com mais significado, devemos seguir aquilo que nos apaixona e foi talvez apagado na infância, porque possivelmente para os nossos pais seria uma forma absurda de olhar para o futuro ou para o mundo profissional, isto não foi da nossa responsabilidade, mas é da nossa responsabilidade a necessidade de concluir se queremos continuar a viver com essas crenças ou não. Assim como descobrir os nossos pontos fortes e saber se estamos a fazer realmente aquilo que nos apaixona ou a seguir o caminho que queremos, ou não.

A autora demonstra através de alguns exemplos que somos nós quem determina o nosso rumo e que através de alguns exercícios conseguimos ser capazes de assumir o controlo da nossa vida.

Após os temas autoconhecimento e a força pessoal estarem tratados, os sentimentos negativos e enfrentar o dia-a-dia, são outros temas abordados no livro que julgo fundamentais.

“Sentimentos negativos alimentam resultados negativos” (Noyes, 2006, p.52), apesar deste negativismo é necessário saber que ele é o ponto de partida para se tornar em algo positivo, porque, para contrariar também os sentimentos positivos alimentam resultados positivos, e são estes que o Mundo procura afincadamente.

Saber afastar os sentimentos negativos traz-nos atitudes positivas, no entanto é necessário saber que estes fazem parte da nossa vida, sabemos que há momentos e circunstâncias em que estes vão estar presentes, e para saber controlar estes sentimentos negativos e torná-los em sentimentos positivos precisamos de auto-conhecimento. Através dele também conseguimos saber em que situações é que reagimos, e a forma como reagimos. Desta forma conseguiremos liderar-nos a nós próprios e aos outros.

“Quando as coisas não resultam da forma como planeámos, é fácil culpar outros ou as circunstâncias. É muito mais difícil encontrar a verdadeira origem do problema.” (Noyes, 2006, p.77)

A culpa da forma como reagimos é apenas nossa, por isso atribuir a culpa das nossas emoções aos outros apenas nos tira o poder de liderança da própria vida, temos então, numa primeira fase, de nos aceitarmos a nós para depois, numa segunda fase, podermos aceitar e compreender os outros, só assim alcançamos uma atitude assertiva.

Isto da aceitação serve para os sentimentos negativos como serve para enfrentarmos as contrariedades do nosso dia-a-dia, sabemos que somos todos diferentes e temos que aprender a lidar uns com os outros, somos seres sociais, logo há essa necessidade. A vida é cheia de surpresas, não sabemos com o que nos podemos deparar, no entanto temos que estar preparados para as circunstâncias da vida e não ir abaixo.

Não devemos então ir a baixo sempre que surjam surpresas menos agradáveis, precisamos de enfrentar a situação, sabendo que só nós somos responsáveis pela reação que temos.

Parte II - Atingir os objectivos

A parte II do livro é iniciada com a temática resolução de problemas. A autora foca-se na importância de não negar os problemas, que existem tanto na vida pessoal como profissional, de forma a que este seja resolvido e não apenas ignorado. "Fazer de conta que um problema não existe apenas o torna maior e mais destrutivo" por isso é uma obrigação reconhecer qual o problema para saber qual a sua solução.

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