A arte na guerra
Por: Cátia Suely Da Hora Fernandes • 14/4/2015 • Trabalho acadêmico • 2.340 Palavras (10 Páginas) • 211 Visualizações
RESUMO DA OBRA: A arte da Guerra . Capítulo I - Estimativas ou Cálculos. A guerra é um assunto de vida ou morte para um Estado, deve então ser seriamente estudada.Cinco fatores são fundamentais:1) A moral: um soberano deve ter a confiança de seu povo para conseguir levá-lo à guerra e arriscar suas vidas.2) O clima: compreensão e bom uso das estações do ano.3) O terreno: as condições físicas da geografia local, o cálculo das distâncias.4) O comando: as cinco qualidades básicas de um general, a saber, a coragem, o rigor, a sabedoria, a sinceridade e a humanidade.5) A Doutrina: tudo que concerne à manutenção e administração das tropas.O conhecimento desses cinco fatores possibilitará a previsão de que lado vencerá. Aquele que melhor souber usá-los poderá criar situações que o levem à vitória.Sete cálculos respondem sobre a vitória. 1) Quem pode unir povo e exército?2) Quem tem um melhor comandante?3) Quem tem vantagem sobre o terreno e o clima?4) Quem pode garantir mais ordem e disciplina?5) Quem tem um exército superior?6) Quem tem homens mais treinados?7) Quem tem um sistema mais justo de recompensa e punição?Com muitos cálculos pode-se vencer, com poucos não. Mas sem eles as chances são nulas.Toda guerra baseia-se no ardil, um bom comandante sempre dissimulará as suas reais condições com o intuito de ludibriar o inimigo e criar as condições de vitória.Capítulo II - A Condução da Guerra ou PlanejamentoOs custos de uma guerra são muito elevados para qualquer Estado, a manutenção das tropas por longos períodos de tempo leva um reino à ruína. Assim, a chave da guerra está na vitória e não na sua prolongação.Capítulo III - Estratégia OfensivaNa guerra, o objetivo é tomar o Estado intacto. A habilidade consiste em derrotar o inimigo sem lutar.Portanto deve-se primeiro atacar a estratégia do inimigo; em seguida deve-se romper as alianças dele; o melhor passo seguinte é atacar seus exércitos.A pior atitude é cercar uma cidade, pois isso consome recursos e tempo. Aquele que consegue tomar o império intacto, não cansa suas tropas e domina a arte da estratégia ofensiva.No uso das tropas assim é que se deve proceder:a) Quando suas tropas estiverem na proporção de dez para um em relação ao inimigo, cerca-o.b) Quando tiver cinco para um, ataca-o.c) Se a força dele é o dobro da sua, divide-o.d) Se sua força for numericamente mais fraca, certifique-se da possibilidade de retirada.e) Havendo equilíbrio de forças, vá à combate. Prevalecendo a igualdade, tente enganá-lo.O comando das tropas cabe exclusivamente ao general, existem três modos de um governante atrapalhar seu exército:a) Quando não sabe quando atacar ou recuar e interfere nas ordens do general.b) Quando ignora os assuntos militares e se intromete na administração dos exércitos.c)Quando participa do exercício da responsabilidade, dividindo a cadeia de comando e confundindo os oficiais.Existem, assim, cinco modos de ganhar:a) Saber quando combater ou não. b) Saber utilizar a força máxima de um exército, numeroso ou não. c) Possuir tropas firmes no apoio ao seu comandante. d) Ser prudente e aguardar uma imprudência do inimigo. e) Possui generais hábeis e independentes.Estas cinco matérias, garantem a vitória, pois aquele que conhece a si e ao inimigo, será invencível; aquele que conhece a si mas desconhece o inimigo terá chances iguais de vitória e derrota; aquele que desconhece a si e ao inimigo, corre risco constante.Capítulo IV - Disposições ou O Poder da DefesaOs homens letrados na guerra podem fazerem-se invencíveis, mas não podem ter certeza da vulnerabilidade do inimigo. Assim, é possível saber vencer, mas não se garante conseguir vencer.A invencibilidade reside na defesa; a possibilidade de vitória, no ataque. Aquele que está em inferioridade de forças, defende-se; aquele que é superior, ataca.Quem domina os elementos da arte da guerra, não será aclamado por suas vitórias no campo de batalha, pois vence sem cometer erros, combate um inimigo já derrotado. Isso o vulgo não compreende, nem valoriza. O perito se torna primeiro invencível e espera a falha do inimigo.Os elementos da arte da guerra são:1) A medida do espaço: possibilita o cálculo dos custos.2) O cálculo dos custos: garante as estimativas de forças.3) As estimativas: levam à comparação das forças.4) As comparações dos números, possibilitam o cálculo das probabilidades de vitória.5) As probalilidades de vitória. Assim um exército luta como a água que corre do desfiladeiro.Capítulo V - Energia ou FormaçãoDirigir muitos é o mesmo que dirigir poucos, é uma questão de organização.Do mesmo modo, comandar muitos é o mesmo que comandar poucos, é uma questão de comunicação.Numa guerra, os exércitos se valem de ataques diretos e indiretos (ataques-surpresa). Mesmo só existindo esses dois tipos, suas combinações são infinitas. Aquele que bem souber usá-los e neutralizá-los será imprevisível como o céu e a terra e inexaurível como os grandes rios.O exército que se mantém em prontidão, será mortífero ao desferir o golpe. O general que for habilidoso extrairá a vitória da situação, aproveitando o potencial de seus homens, mas jamais atribuirá o fardo da vitória unicamente a eles. Utiliza seus homens como quem rola pedras e paus da ribanceira.Capítulo VI - Pontos Fortes e FracosO bom general deve ocupar o campo de batalha antes do inimigo. Aquele que primeiro toma a iniciativa leva vantagem. Atraia o inimigo para onde deseja que ele vá. Faça ameaças para que ele não chegue onde deseja ir.Se o opositor estiver tranqüilo, agite-o; se alimentado, faça-o passar fome; se imóvel, faça-o mover-se. Esgote-o, depois confunda-o. Enquanto o inimigo divide-se, devemos nos concentrar.Quem tem poucos prepara-se para o inimigo; quem tem muitos, força o inimigo a prepara-se contra ele.O exército é como a água, ataca os fracos e evita os poderosos. Molda-se a situação do inimigo como a água ao terreno. Assim como a água não tem forma constante, também a guerra comporta-se desta maneira.Capítulo VII - ManobraQuando tropas se movimentam, devem tornar o caminho tortuoso no mais direto. Deve-se tomar uma rota indireta e lançar uma isca para o inimigo. Assim é possível sair depois e chegar primeiro ao campo de batalha. Mas deve-se ter em mente que tanto a vantagem quanto o perigo são inerentes à manobra.Tropas que se movimentam com todos seus equipamentos e provisões são lentas. Se partir e deixar para trás suas provisões, andará mais rápido, mas poderá perder sua bagagem. Tropas que movem-se rapidamente, sem suas bagagens e sem descanso, chegarão mais rapidamente, porém se desorganizarão. Os mais fortes deixarão os mais fracos para trás e somente um décimo das tropas chegará ao campo de batalha. Não se vence uma batalha onde se entrou rapidamente. Um exército sem provisões se esgota.Aquele
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