A eficácia da comunicação e a dinâmica das relações interpessoais
Seminário: A eficácia da comunicação e a dinâmica das relações interpessoais. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: ewer07 • 1/4/2014 • Seminário • 3.331 Palavras (14 Páginas) • 533 Visualizações
Introdução:
Estamos em plena Era da informação, ou seja, a era do conhecimento, onde as pessoas passaram a ser valorizadas pelas suas competências (conhecimentos, habilidades e atitudes) e não mais como peças de máquinas onde pensar era privilégio de poucos.
Hoje as organizações demitem seus funcionários não por problemas técnicos, mas quase sempre por problemas de relacionamentos, uma vez que de nada adianta ser um expert numa determinada área de atuação se não souber trabalhar em equipe e entender que o homem é um ser gregário e portanto precisa conviver em sociedade.
O sucesso de uma organização depende exclusivamente do grau de relacionamento que consegue estabelecer entre seus colaboradores e isto inclui a eficácia da comunicação e a dinâmica dos relacionamentos interpessoais.
Para se estabelecer um bom relacionamento interpessoal (entre pessoas) é necessário que se cumpram algumas regras básicas:
1)Ter um bom relacionamento consigo mesmo (intrapessoal) ou seja, desenvolver o auto-conhecimento, saber lidar com as próprias emoções, trabalhar as limitações, desenvolver a capacidade de superação e buscar o aprimoramento contínuo.
2)Desenvolver uma comunicação eficaz.
3)Saber se colocar no lugar do outro, entendendo que as pessoas são diferentes em suas maneiras de pensar e de agir.
4)Saber ouvir ativamente, respeitando as razões do outro.
5)Desenvolver e estimular o trabalho em equipe.
6)Evitar os conflitos desnecessários
7)Aprender a dar e receber feedback.
8)Praticar liderança.
9)Buscar a motivação.
10)Cuidar do marketing pessoal.
A Teoria de Jack Welch (20/70/10)
Jack Welch, um dos mais importantes executivos dos últimos tempos, o qual durante 20 anos comandou a General Electric, uma das maiores empresas do mundo, formulou a teoria dos 20/70/10.
Welch, com essa teoria, afirma que somente 20% dos profissionais de uma empresa são qualificados como aqueles que realmente fazem a diferença, ou seja, são os famosos high potential (alto potencial).
Os 70% são os medium potential (potencial médio), ou seja, aqueles colaboradores medianos e 10% são os que só atrapalham, não servem para nada. São os famosos low potential (baixo potencial).
De qualquer forma, essa teoria vem de encontro ao que as empresas procuram incessantemente nos dias de hoje, visto que mais do que um profissional novo, as empresas buscam uma idéia nova, portanto, fazer a diferença é fator competitivo no mercado de trabalho.
Para fazer parte dos 20% dos que fazem a diferença conforme caracteriza Jack Welch, é preciso muito mais do que competências básicas. É preciso buscar o aprimoramento contínuo, reconhecer as falhas, respeitar a si mesmo e aos outros e acima de tudo, saber lidar com as emoções porque aquele que busca o seu bem-estar sem se preocupar com o próximo, não pode ser chamado de High Potential.
O QI (quociente de inteligência) tão amplamente utilizado pelas organizações na busca de “gênios” para comporem o seu quadro de colaboradores, já não é tão relevante nos dias de hoje, visto que não basta ter somente um item de inteligência se não souber lidar com as adversidades do dia a dia, ou seja, ter um bom equilíbrio entre todas as inteligências, principalmente a Emocional.
Inteligência Emocional - Jean-Paul Sartre, o pensador existencialista francês, teve toda a sua base de pensamento na crença de que o homem é o único responsável pelo seu destino. Tragédia ou comédia, dor ou prazer, dádiva ou maldição, fracasso ou sucesso... Qualquer um destes destinos só aconteceria a partir das escolhas individuais. Sartre acreditava tanto na relevância da atuação humana que desconsiderava inclusive os acidentes e fatalidades que eventualmente pudessem acontecer ao homem: "Não importa o que fazem a você, interessa o que você faz do que fizeram com você". É clássica a história do homem que, acusado de vários crimes e condenado à morte, deixou dois filhos: um criminoso igual à ele e um bem sucedido empresário. Os dois filhos, questionados a fazer um paralelo entre suas vidas e a do pai, tiveram idêntica argumentação: “O que você queria que eu fosse, tendo um exemplo como o de meu pai?" É a sua atitude pessoal que regulará e estabelecerá a forma de lidar e reagir ao mundo. O psicólogo Howard Gardner conceituou esta capacidade como Inteligência Intrapessoal (autoconhecimento) e Interpessoal (habilidade para se relacionar com pessoas), que Daniel Goleman popularizou como Inteligência Emocional, consagrando o conceito de que a forma de lidar com a realidade é que faz toda a diferença e estas inteligências estão no domínio da comunicação.
Inteligência Intrapessoal: É a relação do indivíduo com ele mesmo. Quanto mais você se conhece, mais compreenderá a sua essência e esta o levará para a concretização de seus objetivos, ou seja, descobrir o que realmente é importante para você, qual é o seu foco (propósito, aonde você quer chegar, sua missão de vida). Para um ser humano sem foco, todo o resto é inútil. Muitas pessoas vivem dilemas existenciais porque não têm clareza do foco e por isso acabam fazendo escolhas erradas em quase todos os setores de suas vidas. A medida que crescemos, vamos mudando e o nosso foco também muda, mas muitas vezes, não temos consciência destas mudanças e por isso tomamos decisões sem sintonia com o nosso momento e então nos enganamos quanto ao que queremos. As pessoas podem até dar feedback, mas se você não tiver consciência, não vai mudar. Um bom começo é, diariamente, refletir sobre o seu comportamento e observar as outras pessoas. Observe e avalie o quanto o comportamento das outras pessoas pode interferir no seu. Veja se a conduta delas o agrada, se são éticas, se respeitam as razões do outro ou simplesmente importam-se consigo mesmas. Coloque-se como passageiro, onde você mesmo é o motorista e avalie atentamente cada sinal avançado, cada atalho desnecessário ou cada manobra que possa pôr a sua vida em risco ou quem sabe a vida de pessoas que não têm absolutamente nada a ver com os seus atos inconseqüentes. Quando você fizer isto e descobrir que não tem sido um bom motorista para a sua vida e principalmente que não tem respeitado as leis do trânsito (livre arbítrio), então você
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