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A falta de mão de obra qualificada nas indústrias moveleiras da cidade de Votuporanga.

Por:   •  15/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  3.238 Palavras (13 Páginas)  •  396 Visualizações

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A falta de mão de obra qualificada nas indústrias moveleiras da cidade de Votuporanga.

                                                                  FABIA DE CASSIA TINO

                                                                                 LUCINÉIA DAS GRAÇAS BRITO

Resumo

O presente trabalho aborda a falta de mão de obra qualificada nas indústrias moveleiras de Votuporanga e como isso vem refletindo na economia local e na vida produtiva da cidade. Por meio de uma pesquisa de campo realizada, onde foi aplicado um questionário com os gestores e funcionários de departamentos de recrutamento de pessoal das empresas moveleiras. O município de Votuporanga situada no interior do Estado de São Paulo é a terceira cidade pólo industrial no segmento moveleiro e com uma falta de pessoal capacitado para o mesmo. O trabalho descreve o que as empresas tem feito para contornar essa situação, pois a solução segundo relatos dos gestores esta cada vez mais distante. A pesquisa evidenciou a falta da mão de obra qualificada e o desinteresse das pessoas para com esse segmento moveleiro, por conta do baixo salário. No entanto as empresas não têm nenhuma parceria com instituição profissionalizante adotando uma política de treinamento interno e novas contratações. O artigo ressalta ainda mais que as indústrias moveleiras da cidade de Votuporanga têm buscado por iniciativa própria.

Palavra chave: moveleira; mão de obra; parceria; colaboradores.

1- INTRODUÇÃO

A cidade de Votuporanga possui sustentação econômica com base no comercio e na indústria moveleira, fundada em oito de agosto de 1937, localiza-se no noroeste do estado de São Paulo, de acordo com o IBGE é de 90.508 habitantes de acordo com o IBGE em 2014. O setor terciário é o mais relevante no município correspondendo a 77,5% do PIB. A indústria é responsável por 20,3% do PIB e a agropecuária 2,1%. A cidade tem uma relevante indústria moveleira, sendo considerado um polo setor Votuporanga possui cerca de 210 indústrias de móveis.

Assim percebe que a economia do município concentra o seu crescimento nas atividades moveleiras, em contra partida é o setor responsável por empregar uma grande parte da população trabalhadora da cidade.

Diante dessas perspectivas, o presente artigo examina a configuração do Arranjo Produtivo Local (APL) moveleiro de Votuporanga apresenta uma carência expressiva, falta de mão de obra qualificadas em todas as empresas pesquisadas nas quais foram aplicada um questionário.  A opção por realizar entrevista direta presencial, em todas as empresas pesquisadas deu-se no sentido de assegurar um entendimento similar das questões por parte dos informantes em função da complexidade do questionário. Também dadas á complexidade e a especialidade das informações requeridas, cuidou-se que os respondentes tivessem cargos de nível alto ou médio na empresa, de modo que compreendessem os conceitos e, da mesma forma detivessem as  informações solicitadas.

Assim sendo, foram entrevistados especialmente profissionais ligados as diretorias de manufatura / produto, comercialização e produção. Ainda sobre o questionário utilizado, junto às indústrias moveleiras de Votuporanga, partiu a proposta de questionário com a finalidade de coleta de informações, foi levado em conta o questionário para a falta de mão de obra qualificada nas indústrias moveleira de Votuporanga.

A indústria moveleira, segundo pesquisa no sindicato local é formada por microempresa, em geral de origem familiar, sendo que, atualmente, empregam-se mais colaborados direto em grupo composto a texto, que se segue está estruturado.

2- As características das empresas moveleiras e porque se deu a falta de mão de obra qualificada.

As empresas de móveis de Votuporanga dedica-se a produzir dormitórios estofados e demais móveis em MDF²,a tecnologia empregada é oriunda do conhecimento anteriormente adquirido da troca de experiência  com outras empresas do setor e de cursos de capacitação em que participam os colaboradores das empresas. A contribuição da planta industrial da empresa utiliza mão de obra qualificada intensiva e sem qualificação, o auxílio de maquinas, por sua vez ocorre para corte bruto do móvel.

Porém a falta de estímulos tanto das organizações, quanto das instituições profissionalizantes, esse quadro de colaboradores vem caindo ano a ano, diminuindo a produção e deixando a qualidade no acabamento a desejar, segundo questionário aplicado as empresas não têm parceria nenhuma com escolas profissionalizantes, e não aplicam treinamento aos funcionários, que entregam o seu quadro de pessoal. E buscam esses profissionais em novas contratações, até mesmo descartando os que não respondem a expectativa da empresa em quanto à produção.

2.1 – O que as empresas têm buscado para reverter essa falta de mão de obra qualificada.

As empresas se vêem sem apoio das instituições profissionalizantes que a opção é unânime como novas contratações é treinamento interno com recursos próprios, e assim sendo a alternativa para sua linha de produção segundo questionário aplicado nas mesmas.

Por outro lado algumas empresas buscam esses profissionais em anúncios de jornais ou até mesmo nos sindicato local, porém os salários dessa classe de colaboradores não os atraem para o cargo e com isso esses buscam alternativas como a informalidade, segundo relato de alguns marceneiros que já prestaram serviço nessas empresas.

A tecnologia empregada na elaboração dos móveis é de boa qualidade e destaca-se pela utilização de maquinas para a montagem desses produtos as empresas não recebem nenhum tipo de incentivo por parte de governos estadual e nem municipal, e a falta de instituições de ensino voltadas para o treinamento de pessoas para suprir essa carência no corte dos moldes e acabamento utiliza-se de experiências em outras empresas ate a montagem dessas peças, sendo este um dos fatores de diferenciação de maquinas e equipamentos.  A empresa Sensor busca esses profissionais de outras filiais para treinamentos internos no manuseio de máquinas de nova, como forma de aperfeiçoamento na produção quanto na qualificação de seus colaboradores.

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