A servidão moderna é uma escravidão voluntária onde não há o chicote, mas há o desejo do consumo

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UNIVERSIDADE DO OESTE PAULISTA DIREITO

Atividade 07 - Da servidão moderna (2º bimestre)

Kauê Motoki da Silva

Presidente Prudente - SP

2017

A servidão moderna é uma escravidão voluntária onde não há o chicote, mas há o desejo do consumo.

Uma frase que representa muito bem a modernidade é “O que outrora se fazia “por amor a Deus”, hoje se faz por amor do dinheiro, isto é, daquilo que hoje confere o sentimento de poder mais elevado e a boa consciência”. Para entrar na ronda do consumo frenético, é preciso dinheiro e para ter dinheiro, é preciso trabalhar. Temos em mente “quanto mais dinheiro melhor”, mas nos esquecemos de que não se pode comprar tempo de vida. O trabalho humano muitas vezes é confundido com os trabalhos das máquinas, apenas importando a produção e o lucro.

Somos impostos a comprar o celular mais moderno, o carro com maior alta tecnologia, o computador velho já não serve mais, mesmo que seja para acessar o facebook. Cada vez mais ficamos alienados, cada vez mais nos prendemos em nossas próprias jaulas.

O voto os fez cúmplices da própria tirania que os oprime. A verdadeira democracia se define antes de tudo pela participação dos cidadãos na gestão dos interesses. A única “arma” do povo é o voto, que está na mão de cada cidadão, porém é como se tivesse que escolher entre cinza claro ou escuro, mudam-se as pessoas que ocupam as cadeiras do parlamentarismo mercantil, mas a situação dominante se mantém.

O filme nos faz refletir sobre a atual condição em que vivemos, pagamos pela nossa própria jaula. Trata-se exatamente de uma crítica da sociedade que devemos combater. “O homem é o lobo do homem”