AD1 Psicologia Organizacional
Por: marcioandreh • 7/3/2017 • Trabalho acadêmico • 612 Palavras (3 Páginas) • 186 Visualizações
O presente trabalho tem por objetivo assinalar a importância do estudo do indivíduo nas organizações. Tal estudo é objeto da Psicologia Organizacional, que trata do comportamento e da subjetividade das pessoas no contexto das organizações. Por ser uma área de especialização da Psicologia, se utiliza dos mesmos conhecimentos teóricos e metodológicos. Preocupa-se em combinar a realização das pessoas em uma organização e a produtividade, através de medidas e ações que promovam tal correlação, oferecendo contribuições de modo que seja possível promover um ambiente saudável e produtivo. Surge ao final do século XIX, influenciada pela procura de racionalização do trabalho no processo de fabricação no setor industrial. Taylor pensou em uma administração científica em meio às organizações com o objetivo de resolver, definitivamente, os problemas de produção, ou seja, Taylor visava claramente ao aumento da produtividade. Para ele, uma empresa teria mais lucros à medida que o trabalhador desempenhasse suas funções da forma correta.
Além das contribuições de Taylor, outra grande influência para a Psicologia foram os trabalhos do casal Frank e Lilian Gilbert, cujas preocupações geraram informações que voltadas aos fatores humanos, ou seja, as empresas deveriam se tornar sensíveis a aspectos funcionais do ambiente, pois eles poderiam influenciar o desempenho na execução das tarefas. Com este pensamento, foram efetuadas diversas pesquisas como, por exemplo, a realizada na fábrica da Western Eletric Company, em Hawthorne, de grande importância para a Psicologia Organizacional, quando foi constatado que o fator que mais influenciava a produtividade não eram as condições ambientais, tampouco a remuneração e os métodos de trabalho, mas o fato dos trabalhadores perceberem que estavam sendo observados, de se sentirem importantes por estarem participando de uma pesquisa. Concluiu-se, portanto, que os relacionamentos, as questões sociais e a qualidade das relações teriam um poder maior sobre a produtividade que as condições físicas do ambiente de trabalho.
Outro trabalho importante foi o desenvolvido pelo psicólogo social Douglas McGregor, ao estabelecer dois tipos de relações entre gestores e seus trabalhadores, denominadas teorias X e Y. A teoria X funda-se na certeza de que o homem é, desde sempre, preguiçoso, desobediente, desprovido de ambições e, quando possível, avesso a responsabilidades. Já a teoria Y funda-se na ideia de que, de acordo com o ambiente, o trabalhador pode ser criativo, disciplinado, responsável e auto-orientado para atingir os objetivos da empresa, muitas vezes assumindo espontaneamente responsabilidades.
Os testes psicológicos foram também um marco para a Psicologia Organizacional. Seu desenvolvimento se deu na Primeira Guerra Mundial, com o objetivo de avaliar a habilidade mental dos soldados norte-americanos. Porém, foi a partir da Segunda Guerra Mundial que os psicólogos ampliaram o campo de atuação, incluindo a seleção de soldados, treinamento, avaliação de desempenho e desenvolvimento de trabalhos em equipes.
Já no Brasil, a Psicologia aplicada às organizações surgiu em um momento da expansão industrial, acompanhando o movimento de uma parcela da burguesia industrial na implantação de processos administrativos modernos e científicos. Foram, então, desenvolvidos trabalhos de seleção de pessoas, instrução,
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