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ADM DE MICRO E PEQUENA EMPRESA

Por:   •  11/9/2015  •  Artigo  •  4.252 Palavras (18 Páginas)  •  199 Visualizações

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Universidade Anhanguera – Uniderp

Centro de educação a distância

Polo Rio Verde – GO

Administração

Administração Micro e Pequena Empresa

Alan Marques de Oliveira: 390713

Gilda Gonçalves da Silva Prado: 398135

Katiane Almeida de Oliveira: 392345

Tutor Presencial: Angelica Martins

Professor :

Professor (a) EAD: Renata Machado Garcia Dalpiaz

Rio Verde – GO.2015.

ADMINISTRAÇÃO DE MICRO E PEQUENAS EMPRESAS

Poderosos fornecedores de bens, matérias-primas, insumos e mercadorias na ânsia de realizar retornos extraordinários praticam preços elevados e curtos prazos inegociáveis. Todos os ensinamentos evidenciam com clareza que há de se conseguir tempo de pagamentos maior do que o de recebimentos.

Empresas saudáveis e seus administradores lúcidos conhecem os princípios básicos da necessidade de conciliar o fluxo financeiro; compreendem perfeitamente que é fundamental priorizar a liquidez e, com ela, reduzir o risco.

Têm sido recorrentes as manifestações de insatisfação dos empresários pelo tratamento dispensado pelas concessionárias de serviços públicos e suas conhecidas políticas intransigentes. A qualquer atraso no pagamento de suas faturas, sem dó nem piedade, esses parceiros aniquilam tentativas de negociação e extrapolam qualquer postura civilizada de relacionamento. Com isso as microempresas se sentem ameaçadas com propostas de cortes do fornecimento desses serviços essenciais.

O segundo relacionamento direciona a abordagem na direção dos compradores, essencialmente quando as microempresas operam no atacado, isto é, quando os clientes revendem as mercadorias adquiridas ou quando compram para aplicação nos seus processos produtivos. Quando exigem curtos prazos para pagamento, quando impõem alongados prazos para o recebimento das vendas e quando obrigam a aceitar seus preços, impactam negativamente sobre o volume do capital de giro e sobre os resultados. Preço praticado pelos clientes (o menor possível) e prazo arbitrariamente por eles imposto (largo demais). Esses prazos chegam aos absurdos 40 dias, quando o exemplo são alguns supermercados que operam no país. A pesquisa do Sebrae (2004), o principal motivo da mortalidade da pequena empresa concentra-se na falta de capital de giro, sendo que o pulmão da empresa é o caixa.

Na prática que se caminha em sentido inverso, ou seja, em vez de as grandes empresas financiarem as pequenas, são as microfirmas que financiam impérios econômicos. Quando faltam recursos para o financiamento das operações diárias dos menores negócios, será preciso captá-los a qualquer custo. Para manter a empresa funcionando, é necessário buscar dinheiro onde ele se encontra disponível. Sendo que a única e a última fonte são os bancos. Verdadeiramente, não há compaixão no mundo dos negócios. Os altos encargos sobre empréstimos, indiscutivelmente, são o terceiro referencial prático que contribui de modo solene para o tombo das recém-nascidas e de muitas idosas já esclerosadas.

O verdadeiro risco operacional é determinado pela maior ou menor capacidade de geração de caixa no futuro da empresa e não pelas agruras e reveses ocorridos em tempo pretérito. Como qualquer atividade econômica requer boa saúde financeira, a grande dificuldade consiste também na falta de linhas de capital de giro menos burocratizadas, mais baratas e com menores garantias. Em outras palavras, não só redução do custo do dinheiro, mas também maior volume disponível de recursos monetários e diminuição das restrições e exigências pessoais impostas aos pequenos. Se alguém tivesse todos os bens exigidos para oferecer aos bancos em garantia, certamente, não precisava de empréstimo. Em 2005, foram constituídas 722 mil novas empresas e, destas, 544 mil foram extintas. Ainda com fundamento no mesmo estudo, 94,4% das empresas criadas e 97,2% das empresas extintas são de menor porte.

Sabendo-se que a média de empregabilidade dessas empresas é de três/ quatro empregados, no mínimo, 1,632 milhão de pessoas perderam seus empregos naquele ano. Se tempo é dinheiro, os empresários brasileiros deixam de faturar enquanto lidam com entraves impostos tanto por órgãos públicos quanto por empresas privadas.

Uma das maiores evidências do impacto de uma legislação tributária injusta é o fantástico crescimento da economia informal que chega a ser estimada em mais de 30% do PIB. Impostos nem sempre são pagos porque são caros e são caros porque nem sempre são pagos.

Pela mesma lógica do fornecimento das micro e pequenas empresas, o caminho da mudança passa por resolver a flagrante contradição entre uma sociedade ativa, um Estado anacrônico, enquanto pequenas organizações econômicas, relegadas ao abandono, estão falindo em massa.

A propósito dessa política de infindáveis debates, decorre que o nível de isenções e benefícios fiscais- o Imposto Simples, por exemplo -, mesmo que amplamente positivo, parece, apenas cumpre atender a emergências. De certo modo, porque o comportamento é diametralmente oposto quando o assunto envolve benefícios e incentivos: quem se apodera da maior fatia desse bolo sempre são as maiores organizações econômicas, enfileirando mais dificuldades às pequenas, que ficam relegadas a plano secundário.

A criação de um ambiente favorável de estímulo ao empreendedorismo de menor porte, certamente, implica no desenvolvimento dos negócios no Brasil. Respaldados nessa proposição, ao longo do primeiro tópico relataremos alguns clichês estabelecidos entre as pessoas e os empresários e falaremos sobre a mudança de ótica na atualidade, fator que trouxe convergência de pensamento sobre a importância da atividade empreendedora. Na percepção dos brasileiros, os empreendedores não pertenciam à galeria dos heróis nacionais, pelo contrário, a figura do empresário estava ligada a pessoas de conexões escusas com o poder, que enriqueceram graças a grandes golpes e sacadas milionárias.

Como parte da compreensão desenhada sob a ótica do cidadão comum, o paradoxo é claro. O empreendedor: um homem avarento, ambicioso, pretensioso, carrancudo, paga pouco, sonega. Sobre si próprio: explorado, amável, modesto, humilde, agradável, magnânimo, coração grande, enfim, o cara. Sob o ponto de vista do empresário capitalista recluso ao pedestal de sua também agitada ignorância, encontramos o mesmo paradoxo. Sobre o empregado: incompetente, ignorante e despreparado, preguiçoso, pesado, lento e lerdo, ganha demais. Sobre si próprio: gerador de postos de trabalho, de riqueza, de renda, responsável, corajoso, destemido, paga imposto, enfim, o maioral. Na verdade, o fascínio que exerce o empreendedorismo, especialmente junta aos mais jovens, tem ajudado a impulsionar a área. A afirmação apresentada traz consigo a possibilidade de outra conexão: o campo dos pequenos negócios alcança um leque bastante extenso de oportunidades passíveis de sucesso, onde pequenas empresas podem competir eficazmente com grandes corporações.

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