ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Por: Natalia Blans • 25/10/2017 • Trabalho acadêmico • 1.179 Palavras (5 Páginas) • 259 Visualizações
Grupo 1 - Qual o resultado da modernização no fluxo de caixa ao longo prazo?
Os investimentos de longo prazo representam desembolsos substanciais de fundos que comprometem a empresa com determinada linha de ação. Desse modo, a empresa deve contar com procedimentos para analisar e selecionar de maneira adequada os investimentos de longo prazo.
O orçamento de capital é o processo de avaliação e seleção de investimentos de longo prazo condizentes com o objetivo empresarial de maximizar a riqueza dos proprietários. O processo de orçamento de capital interpreta cinco etapas distintas, mas relacionadas, são elas: geração de proposta, revisão e análise, tomada de decisão, implementação e acompanhamento.
Um dos principais motivos para fazer dispêndio de capital é a modernização. Essa pode incluir a reconstrução, o recondicionamento ou a adaptação de máquinas ou instalações existentes. À medida que o crescimento da empresa diminui e ela atinge a maturidade, a maior parte de seus dispêndios de capital será para substituir ou renovar ativos obsoletos ou gastos. Esse motivo é compreendido como substituição.
Para auxiliar o grupo na compreensão da situação problema, foram pesquisados os conceitos e tipos de fluxos de caixa e depreciação. O controle do fluxo de caixa permite à empresa monitorar as movimentações do caixa, com base nas quais serão tomadas as decisões, desenvolvidos os planos financeiros e medidas as metas organizacionais. Ao considerar a implementação de um projeto, a empresa administra o fluxo de caixa em etapas, sendo estas o fluxo de caixa inicial, operacional, incremental, residual e terminal.
O fluxo de caixa inicial refere-se ao desembolso para investimento no projeto, juntamente com o montante que se espera receber como retorno do mesmo. O desembolso diz respeito às compras de ativos imobilizados e às despesas necessárias para o seu funcionamento, no caso estudado, temos o exemplo das máquinas novas e seus custos de instalação. Outro fator determinante do fluxo de caixa é o valor efetivamente recebido através da venda destes ativos, levando em conta todas as despesas operacionais referente ao bem.
O fluxo de caixa operacional é medido com base na atividade industrial da empresa, desconsiderando despesas financeiras e imposto de renda, de forma a demonstrar apenas os resultados das operações efetivas que, servirão de apoio para as tomadas de decisão, uma vez que aponta a capacidade de a empresa gerar recursos para manter o seu crescimento. O fluxo de caixa incremental é constituído pelo investimento inicial, as variações de entradas operacionais no caixa da empresa e, o fluxo de caixa terminal. Através destes, é possível determinar se a situação da empresa melhorou ou não com a implantação do projeto.
O fluxo de caixa residual é determinado após o encerramento do projeto e, contabilização do imposto de renda. Este representa os ganhos pela venda dos ativos e não os decorrentes das operações do projeto. Por fim, o fluxo de caixa terminal ou final é resultante do encerramento e liquidação de um projeto. Sendo assim, representa o fluxo de caixa após o imposto de renda, excluindo as entradas operacionais que ocorrem no último ano. Quanto existe, pode afetar significamente a decisão de investimento.
Como fator influente nos cálculos de fluxo de caixa, a depreciação se refere ao custo do desgaste e obsolescência de móveis e imóveis diretamente ligados ao processo produtivo e comercialização de bens e serviços. A taxa depreciativa normal registrada nos livros contábeis é aplicada anualmente sobre os bens cuja jornada de trabalho seja equivalente à 8 horas. Vários métodos de depreciação podem ser utilizados para obter-se de forma sistemática o valor depreciável de um ativo ao longo de sua vida útil. Ao selecionar-se um método, a organização deve escolher o que melhor reflita o seu padrão de consumo dos benefícios econômicos futuros esperados incorporados no ativo.
O método utilizado para os cálculos da situação problema deste caso foi a depreciação linear, a qual se refere à aplicação de taxas constantes durante a vida útil estimada para o uso do bem. Por ser o método mais fácil, divide-se o valor do ativo por um valor fixo a cada período até que o valor líquido chegue a zero. Sua fórmula para cálculo é:
DL= (PV - R) / n
No caso da depreciação exponencial, a depreciação real anual não é constante, começa maior no primeiro ano e vai decrescendo exponencialmente. A depreciação acelerada é um incentivo fiscal concedido a alguns setores que, ao reduzir os tributos a serem pagos pela empresa, estimula o modernização do processo produtivo. Esta representa a aplicação de uma taxa adicional de depreciação, devido ao fato de as máquinas trabalharem por jornadas maiores que 8 horas.
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