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APS 2 SEMESTRE

Por:   •  23/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.129 Palavras (9 Páginas)  •  225 Visualizações

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1 REVISÃO CONCEITUAL

Desde os tempos mais remotos, o homem administra seus recursos a fim de

aproveitá-los da melhor forma. Naquela época, a moeda de troca ainda não era

como a que conhecemos hoje, isto é, não era o papel-moeda, mas pedras, animais

e alimentos.

Com o passar dos anos e o surgimento da moeda que conhecemos hoje por

“dinheiro”, a necessidade de estudar e aplicar melhor seus reursos foi ganhando

espaço teórico e até científico. As ideias que eram voltadas apenas para a

organização do dinheiro tornou-se algo maior e mais complexo.

O capitalismo e o surgimento de grandes empresas foram o cenário onde

surgiram as primeiras propostas de teorias e estudos administrativos que

conhecemos até hoje. Dentre os responsáveis podemos destacar Frederick Taylor,

Henry Ford, Henri Fayol e Max Weber.

Todos os autores dessa época tinham o foco na produtividade. Todas as

ações tomadas e pretendidas eram baseadas em como produzir mais e mais. Achar

o “best way” resumia suas preocupações de lucratividade. De certa forma, a ideia

não era errada, apenas incompleta.

Avançando mais no tempo, estudar as questões econômicas por si só já não

era mais o suficiente para aumentar a capacidade produtiva de uma empresa. Foi

onde as questões sociais e humanas começaram a ser levantadas. Os autores

dessa época nos mostraram que além de necessidades biológicas e econômicas, o

homem também necessita de relações sociais e autorrealização. Dentre eles,

podemos destacar Abraham Maslow, Elton Mayo e Frederick Herzberg.

Na MKM ASSESSORIA E SEGURANÇA DO TRABALHO encontramos a

aplicação de diversas teorias propostas por esses mesmos autores como por

exemplo: Linha de produção, burocracia e hierarquização vertical.

Com base nessa pequena introdução fica mais fácil compreendermos o

estudo da empresa.

A teoria da administração científica desenvolvida por Frederick Taylor, é um

modelo de gestão que se baseia no método científico para alcançar a eficiência nos

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processos de produção. Claro, suas conclusões não tem embasamento científico e

sim em conhecimento empírico.

Taylor percebeu falhas nos processos que retardavam e diminuam a

produção devido à vadiagem sistemática dos empregados, a falta de conhecimento

técnico dos supervisores e a forma de remuneração. Seu objetivo era formular o

melhor caminho, saber quanto tempo levava em cada ponto da produção para que

definisse um cronograma de trabalho que eliminasse a vadiagem dos funcionários e

a consequente baixa produtividade. Essa avaliação foi denominada de “estudo dos

tempos e movimentos”. O método para chegar a essa conclusão de quanto tempo e

que movimentos um funcionário precisava fazer para realizar seu trabalho foi

decompor, analisar e definir um padrão de produção e ferramentas.

O estudo de tempos e movimentos e a padronização racionalizaram e

exigiram que os trabalhos fossem divididos por função e que cada funcionário

executasse somente o que lhe foi designado.

Os problemas de tempos e movimentos para tornar o processo mais eficiente

foram resolvidos e agora faltava motivar os funcionários a utilizarem o máximo da

sua capacidade produtiva o tempo todo. Na visão taylorista, o único meio de motivar

um funcionário era com incentivos financeiros, ou seja, nenhum outro fator era

responsável pela sua produtividade senão dinheiro e recompensas materiais. O

funcionário era visto apenas como uma parte insignificante de um processo

produtivo, preguiçoso e ignorante.

Apesar de pontos que, hoje, sabemos não funcionar mais, a teoria formulada

por Taylor foi importante para as empresas, principalmente daquela época, pois

permitiu que os administradores tomassem consciência de como e em quanto tempo

um trabalho era realizado para poder cobrar isso dos seus supervisionados e ter

mais noção de motivação mesmo que ainda muito superficial e incompleta.

Fundador da fábrica de automóveis que leva seu sobrenome, Henry Ford não

se distanciou muito em relação a divisão do trabalho e especialização do trabalho.

Considerado pai da administração moderna, seguiu os preceitos já formulados por

Taylor sobre a linha de montagem, a padronização, a divisão e especialização do

trabalho, Ford aprimorou e acrescentou uns pontos mais.

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Dentro da fábrica, nos processos de produção, sua contribuição foi visível nas

linhas de montagem. Antes, a linha de montagem era fixa e o funcionário tinha que

se deslocar de um lugar para outro e isso tomava um tempo desnecessário

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