ARTIGO ADMINISTRAÇÃO
Por: Thabata Andrade • 19/6/2017 • Artigo • 1.740 Palavras (7 Páginas) • 183 Visualizações
Faculdade Presbiteriana Mackenzie Rio
Larissa Rodrigues
Leidiane Souza
Raphael Mascarenhas
Rodrigo Felix
Thabata Andrade
Thais Castro
Texto Interpretativo do artigo “Gestão de capital de giro: contribuição para as micro e pequenas empresas do Brasil”.
RIO DE JANEIRO
2017
Larissa Rodrigues
Leidiane Souza
Raphael Mascarenhas
Rodrigo Felix
Thabata Andrade
Thais Castro
Trabalho de texto interpretativo com base no artigo Gestão de capital de giro: contribuição para as micro e pequenas empresas no Brasil, Deborah Moraes Zouain; Calebe da Costa Ferreira; Marcelo Álvaro da Silva Macedo; Paulo Roberto Sant’anna; Orlando Celso Longo; Francisco Marcelo Barone.
Professora: Patrícia Motta do Figueredo
RIO DE JANEIRO
2017
Sumário
INTRODUÇÃO 4
DESENVOLVIMENTO 5
CAPITAL DE GIRO 7
MICRO E PEQUENAS EMPRESA E GESTÃO DE CAPITAL DE GIRO 8
CONCLUSÃO 10
BIBLIOGRAFIA 11
INTRODUÇÃO
O artigo trata a importância do capital de giro e a sua aplicação na gestão das micro e pequenas empresas (MPE) no Brasil.
As micro e pequenas empresas são definidas pelo faturamento bruto anual entre R$97.600,00 e R$48.000,00 e representam uma base sustentável da economia do país.
Como o sucesso empresarial enfatiza o uso de práticas financeiras apropriadas, o capital de giro vem apresentando uma expansão do mercado financeiro e do elevado custo de crédito. Ele funciona como auxílio dos pequenos empreendimentos por meio de uma estratégia econômica, de outra forma, na ausência, a empresa desaparece.
No texto a seguir, serão enunciadas algumas definições acerca do que se trata capital circulante ou de giro, cabendo entender como tal termo associa-se ao que dada empresa possui em termos de recursos aplicados em seu ciclo operacional. Apontam também como base em dados estatísticos e a partir da visão de outros teóricos, um panorama acerca do que são as MPE e do que elas representam ao cenário nacional.
DESENVOLVIMENTO
A classificação de micro e pequenas empresas carecem de definição doutrinária (SEBRAE 2001, apud BARONE, COSTA FERREIRA; LONGO et al,2011,p.5) ou seja, não há critérios que definam a forma de uma MPE. A micro ou pequena empresa se define tão somente pela receita bruta obtida no prazo de um ano, sendo definida uma micro empresa aquela que possui receita igual ou menor a R$433.755,14 e uma pequena empresa um valor entre R$433.755,14 e R$2.133.222,00 (SEBRAE 2005, apud BARONE, COSTA FERREIRA; LONGO et al,2011,p.5).
Existem no Brasil “cerca de cerca de 3,5 milhões de empresas, dos quais 98% são de micro e pequeno porte” (IBGE 2004, apud BARONE, COSTA FERREIRA; LONGO et al,2011p.5), com emprego de 35 milhões de pessoas, o equivalente a 59% das pessoas ocupadas no Brasil.
O artigo defende a função pivotal das micro e pequenas empresas no crescimento econômico de um país, dada a sua flexibilidade e capacidade de adaptação bem como ao número de pessoas que empresas desse porte empregam. De acordo com o texto:
“...Com a "tecnologia da informação" e a globalização econômica, surgiram novos segmentos empresariais, com novos produtos e serviços e, principalmente, uma nova dinâmica de organização, com a modernização de equipamentos e processos. A informática e as telecomunicações passaram a ser vitais, flexibilizando as relações empresariais, trabalhistas e comerciais.” (Palermo 2002, BARONE, COSTA FERREIRA; LONGO et al,2011,p.6).
Como foi observada, a ascensão da tecnologia de informação cria um mercado mais competitivo e que estimula o surgimento de negócios com uma barreira de entrada menor e com maior flexibilidade de gestão. As MPEs costumam atuar em mercados de bens, produtos e serviços com demanda elástica, ou seja muita variável, além de enfrentar muita concorrência e com grandes chances de falência. (BARONE, COSTA FERREIRA; LONGO et al,2011,p.6). O discurso político-econômico brasileiro no final dos anos 90 e início do século XXI primava pelo desenvolvimento de metas sustentáveis de apoio às MPEs, dada a dificuldade de se estabelecer objetivos gerais que afetem positivamente a economia brasileira (BARONE, COSTA FERREIRA; LONGO et al,2011,p.7).
Um fator para explicar a importância das MPEs para o desenvolvimento tecnológico e inovação da economia foi ressaltado pelo estudo de (Schumpeter 1961, apud BARONE, COSTA FERREIRA; LONGO et al,2011,p.9) em que o autor lista 4 pontos fundamentais para explicar o espírito empreendedor das MPEs:
1. Empresário inovador: figura central, que busca, por meio de espírito inventivo e criativo, a inovação tecnológica e novas técnicas de gestão e adaptação.
2. Empreendedor: dono da "intuição" que move o gênio criativo na direção do desenvolvimento tecnológico.
3. Novos mercados versus empreendedor: o produtor é quem inicia a mudança econômica, e os consumidores, se necessário, são por eles "educados" (ensinados a desejar novos produtos e serviços).
4. Banco de desenvolvimento: (a) Somente o empreendedor necessita de crédito para desenvolvimento industrial com novas combinações de fatores; (b) O consumidor não necessita de crédito, pois o crédito ao consumidor não é um elemento essencial ao processo econômico; (c) Desenvolvimento é impossível sem crédito.
Dado o seu formato e a intensa concorrência, as micro e pequenas empresas sofrem grandes dificuldades de sobrevivência. A principal dificuldade é a obtenção de capital de giro, que é o capital necessário para financiar a continuidade de operações da empresa. São responsáveis por esse obstáculo 3 fatores:
1) Escassez de finanças: Empresas de pequeno porte não costumam dispor de recursos para compra de equipamento adequado e contratação de recursos humanos de alto nível;
2) Especificidade de máquinas e equipamentos: Com a dificuldade na compra de máquinas e equipamentos, as MPEs são forçadas a adaptar equipamentos disponíveis no mercado ou utilizar equipamentos de instituições de maior porte;
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