AS RELAÇÕES COM AS GRANDES EMPRESAS E COM O ESTADO
Por: Graziela • 11/9/2015 • Trabalho acadêmico • 2.822 Palavras (12 Páginas) • 264 Visualizações
ETAPA 1
PASSO 1
CAPITULO 1: AS RELAÇÕES COM AS GRANDES EMPRESAS E COM O ESTADO
Temos visto vários casos de empreendedores, na família ou no grupo de amigos, que começaram seu negócio com um pequeno investimento inicial e seguiram por um destes dois caminhos: tiveram sucesso e hoje desfrutam do esforço e dificuldade que enfrentaram inicialmente, ou simplesmente desistiram por falta de estímulo, de dinheiro ou mesmo pela falta de experiência sobre a gestão da micro e pequena empresa no Brasil, que envolve principalmente conhecimentos financeiros e fiscais.
Muitos empresários defendem que o principal motivo para o fechamento de suas empresas seria a instabilidade econômica; dificuldade para aquisição de financiamentos, juros altos, queda do poder aquisitivo, poder de barganha com os fornecedores, etc.
Vale salientar que quando falamos em poder de barganha dos fornecedores, percebemos que o modo de negociar converte as empresas de pequeno porte em ferramentas à disposição dos grandes grupos econômicos.
Poderosos fornecedores de bens, matérias-primas, insumos e mercadorias, na ânsia de realizar retornos extraordinários praticam preços elevados e curtos prazos inegociáveis que, relacionados aos longos prazos impostos pelos compradores, geram um descasamento que compromete num primeiro momento a liquidez e, logo adiante, a solvência da pequena empresa.
Todos os ensinamentos evidenciam com clareza que há de se conseguir tempo de pagamentos maior do que o de recebimentos.
Empresas saudáveis e seus administradores lúcidos conhecem os princípios básicos da necessidade de conciliar o fluxo financeiro. Os gestores sabem que a simples análise do fluxo de caixa permite determinar com precisão qualquer desequilíbrio entre recebimentos e pagamentos, e que desembolsos em volumes elevados comprometem a situação financeira da empresa.
Já quando falamos no relacionamento entre o cliente e a pequena empresa atacadista, direcionamos a abordagem na direção dos compradores, essencialmente quando as microempresas operam no atacado, isto é, quando os clientes revendem as mercadorias adquiridas ou quando compram para aplicação nos seus processos produtivos.
O sistema financeiro brasileiro não atende às necessidades das pequenas e micro empresas e menos ainda as necessidades dos trabalhadores por conta própria, onde envolve milhões de famílias e indivíduos empenhados em negócios e iniciativas dos mais variados ramos, com os quais geram a renda única e indispensável a sua sobrevivência ou complementam os poucos recursos que recebem em outras atividades formais ou informais.
De acordo com a pesquisa do Sebrae (2004), o principal motivo da mortalidade da pequena empresa concentra-se na falta de capital de giro. Sob ponto de vista das micro e pequenas empresas, este é um cenário difícil de reverter, pela desconectividade de suas entradas e saídas de dinheiro.
O que chama mais atenção é que a pequena empresa brasileira enfrenta problemas e é bastante sensível a flutuações nas condições de mercado. Mesmo assim, precisa submeter-se às mesmas forças competitivas daquelas de grande porte, o que é uma incoerência.
OS BANCOS FINANCIADORES
Para entender a política de oferta e procura de recursos monetários, concentramos, centralmente, no poderio dos fornecedores de dinheiro.
Quando faltam recursos para o financiamento das operações diárias dos menores negócios, será preciso captá-los a qualquer custo. Ou seja, para manter a empresa funcionando, é necessário buscar dinheiro onde ele se encontra disponível, e na maioria das vezes a fonte única passar a ser os bancos.
Pela análise do mercado bancário, observamos que sempre existiu uma concentração de crédito nas grandes empresas. Contabilmente são mais organizadas e possuem uma estrutura de controle. Conseguem traduzir em dados a situação da empresa e possuem uma gestão administrativa profissionalizada. Todos estes aspectos favorecem a análise pelos Bancos.
Já as Micro e Pequenas Empresas, por sua vez, sempre apresentaram mais dificuldades de acesso ao crédito, os controles são mais informais e nem todas as atividades possuem custos apurados e projeções futuras, e muitas vezes os proprietários que ainda estão iniciando no negócio não possuem a experiência necessária para trabalhar com um Banco. Pelo lado bancário, estes fatores indicam um risco no crédito, barrando muitas vezes propostas de investimentos e mesmo de acesso a capital de giro. Com menos recursos e taxas de juros elevadas, aliando as dificuldades de apresentarem um bom projeto de investimento às Instituições Financeiras, as Micro e Pequenas Empresas têm tido maiores dificuldades no acesso ao crédito e consequentemente, na obtenção e manutenção da sua competitividade.
Um dos principais problemas das micro e pequenas empresas (MPEs) no Brasil é a obtenção de crédito para sua manutenção e investimentos de expansão. Uma pesquisa do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) de 2006 apontou que 36% das Micro e Pequenas Empresas tomaram empréstimos bancários durante um período de cinco anos.
Estas empresas devem tomar um cuidado muito grande, pois mesmo que a sua reputação em relação ao seu crédito seja aceitável e que suas contas sejam quitadas com certa regularidade, implacáveis são as conclusões dos analistas para aprovação de operação de crédito. Além disso é preciso tentar livrar a microempresa da sangria de recursos além do limite de sua capacidade de pagar.
CAPITULO 5: A CENTRALIDADE DO MODELO
O capítulo cinco envolve o micro e pequeno empreendedorismo, a micro e pequena empresa e o micro e pequeno empreendedor.
A criação de um ambiente favorável de estímulo ao empreendedorismo de menor porte, certamente, implica no desenvolvimento dos negócios no Brasil.
O momento atual pode ser chamado de a era do empreendedorismo, pois são os empreendedores que estão eliminando barreiras comerciais e culturais, encurtando distâncias, globalizando e renovando os conceitos econômicos, criando novas relações de trabalho e novos empregos, quebrando paradigmas e gerando riqueza para a sociedade.
Na percepção dos brasileiros, os empreendedores não pertenciam à galeria dos heróis nacionais, pelo contrário, a figura do empresário estava ligada a pessoas de conexões escusas com o poder, que enriqueceram graças a grandes golpes e sacadas milionárias.
Os
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