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AS VARIÁVEIS ANALISADAS E INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO

Por:   •  25/6/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.844 Palavras (8 Páginas)  •  103 Visualizações

Página 1 de 8

Quadro 1. Artigos incluídos nesta revisão

PERIÓDICO E TIPO DE ESTUDO

PONTUAÇÃO

ESCALA PEDRO

AMOSTRA

VARIÁVEIS ANALISADAS E INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO

PROTOCOLOS DE INTERVENÇÃO

PRINCIPAIS DEFECHOS

JOSHI et al., 2015

The Journal of Arthroplasty

Ensaio clinico prospectivo randomizado

6/10

109 pacientes

Idade média: 85 anos

Ambos os gêneros

6 semanas de fallow-up

Grupo CPM: 55

Grupo sem CPM: 50

3 meses de Follow-up

GI: 44

GC: 46

PO de ATJ

  • ADM flexão e extensão de joelho (goniômetro);
  • Complicações e resultados clínicos; (escore Womac)
  • Custos do uso de CPM.

* Uma análise das cobranças na instituição revelou que a mesma paga uma taxa fixa mensal com base no uso de CPM, para aluguel de dispositivos, software acompanhante e blocos individuais para cada paciente

  • Grupo Intervenção (GI):
  • CPM 3x ao dia por 2h;
  • Com ADM aumentada conforme tolerado;
  • Duração 1ºPO até alta hospitalar + fisioterapia padrão.
  • Grupo Controle (GC): fisioterapia padrão.

* Protocolo de fisioterapia padrão não especificado no estudo, somente relata que receberam somado a deambulação.

  • Não houve diferença significativa para ADM em 6 semana e 3 meses entre os grupos.
  • O escore WOMAC, e a disposição na alta também não evidenciam diferença significativa.
  • Houve uma diferença de 0,2 dias no tempo de internação o que não é relevante de acordo com os autores.
  • A média de custo de dia por paciente pós ATJ que utilizou CPM foi de U$ 235,5.

MANIAR et al., 2012

The Journal of Arthroplasty

Ensaio clinico randomizado

5/10

84 pacientes (99 joelhos)

Idade média: 66 anos

Ambos os gêneros

GC: sem CPM: 28

GI1: 1 dia de CPM: 28

GI2: 3 dias de CPM: 28

Cada grupo teve 23 joelhos unilaterais e 5 bilaterais

3 meses de Follow-up

PO ATJ primária

  • Escore de dor em repouso e ao caminhar (EVA escala de 0 a 10).
  • ADM (goniômetro portátil padrão).
  • Teste TUG: cadeira 46 cm de altura e a passagem de 3 m foi delimitada por linhas pintadas no chão.
  • Inchaço: o inchaço foi medido com uma fita métrica padrão 7,5 cm acima e abaixo da linha articular.
  • WOMAC e SF-12.
  • A cicatrização de feridas foi avaliada:
  • Embebimento
  • Manchas ou coloração
  • Normal

  • GC: Fisioterapia Padrão.
  • GI1:Fisioterapia +2 aplicações de CPM 15min por 1 dia.
  • GI2: Fisioterapia + CPM 15 min por 3 dias.

Intervenções de apenas 1 dia e de 3 dias.

* Estudo não informa a fisioterapia padrão que eles falam terem utilizados 

  • Dor em repouso na EVA não mostrou diferença significativa entre os três grupos em todos os intervalos de tempo;
  • Os Valores de ADM e pontuação da TUG mostraram nenhuma diferença significativa em todos os intervalos de tempo entre os 3 grupos;
  • Uso do CPM também atrasou o retorno do inchaço supra patelar pós-operatório ao normal;
  • Não foi possível realizar a comparação do Escore WOMAC pois nem todos os pacientes realizaram todas as atividades no dia 42.

SCHULZ et al.,

2018

Technology and Health Care

Ensaio clinico prospectivo randomizado centro único

*não tem (estudo não corrigido para publicação)

Total de 50 pacientes

25 para cada grupo de

tratamento.

Ambos os gêneros

Grupo Intervenção 1 (GI1): idade média 71 anos

Grupo intervenção 2

(GI2): idade média 69 anos

 

Intervenção: 8 a 10 dias intra-hospitalar + 30 dias ambulatorial (ambos os grupos)

Somente PO de ATJ

  • ADM: Goniometria para flexão e Extensão de joelho
  • DOR: escala EVA
  • Escore KOOS: para avaliar sintomas do joelho.

  • GI1: CPM
  • GI2: Movimentação Ativa Controlada (CAM)
  • Realizadas com o dispositivo de movimento ARTROMOT R ACTIVE-K, que permite configurações para as duas condições de tratamento
  • Intervenção p/ ambos os grupos de 8 a 10 dias intra-hospitalar + 30 dias ambulatorial.

* Ambos os grupos receberam terapia fisioterapêutica adicional, não especificada no estudo o protocolo.

  • Tanto o grupo CPM quanto o CAM obtiveram resultados significativos para redução da dor e aumento da ADM.
  • Ambos os grupos apresentaram melhora na qualidade de vida (não descreve como avaliou) e escore KOOS.

MAU-MOELLER et

al., 2014

Health and Quality of Life Outcomes

Ensaio clinico controlado

7/10

Total de 38 pacientes

Alocados 19 em cada grupo

Somente gênero masculino

Grupo Intervenção 1

(GI): idade média 67 anos

 

Grupo Intervenção 2

(GI2): idade média 68 anos

:

Pós teste e follow-up de 3 meses

Somente PO de ATJ

  • ADM pós-operatória (medido usando um goniômetro de mão padrão com o paciente em decúbito dorsal);
  • Dor (escala analógica visual, EVA);
  • Qualidade de vida (usando a Short Form Health Survey de 36 itens

(SF-36));

  • Resultados clínicos e funcionais (escore WOMAC)

  • G1: Fisioterapia + CPM (30 minutos em 2x aos dias/ a partir 2º PO, período até a alta hospitalar ao alcançar 90º de flexão;
  • G2: Fisioterapia + Exercícios com Sling todos os dias a partir 2º PO, período até a alta hospitalar ao alcançar 90º de flexão;
  • Após a alta foi realizado acompanhamento fisioterapêutico 3x ao dia por 3 meses;
  • Fisioterapia consistiu em: Exercícios passivos para ADM, contração isométrica de quadríceps e Exercícios de transferência (30 minutos por dia desde o 1º PO)
  • Intervenção de 3 meses após 2º dia de PO.
  • Não houve diferença significativa para os grupos para intensidade de dor, controle postural, tempo de internação e qualidade de vida.
  • Há evidências de que o ST tem um efeito positivo significativo de curto prazo na flexão passiva máxima do joelho de 6 °.
  • Um benefício a médio prazo desses efeitos positivos na ADM de flexão do joelho não pôde ser confirmado porque não foram determinadas diferenças entre os grupos no seguimento de três meses.
  • Não houve efeitos benéficos significativos da ST nos resultados secundários (flexão ativa máxima do joelho, extensão passiva máxima do joelho, dor, atividade física, controle postural estático, tempo de internação e estado de saúde, função ou qualidade de vida)

HERBOLD et al.,

2014

ARCHIVES OF PHYSICAL MEDICINE AND REHABILITATION

Ensaio clinico randomizado

5/10

141 pacientes

Ambos os gêneros

Idade média de 72 anos

GI: 70 CPM

GC: 71 Fisioterapia

Convencional

Período do estudo: 12 meses

*CPM, em média, a máquina foi utilizada por um total de 12,5 mais ou menos 9,6 horas e 626,7 mais ou menos 376,6 ciclos durante a internação

*91% usaram CPM imediatamente após a cirurgia

Pesquisa com acompanhamento de 7 dias

*Somente PO de ATJ

  • ADM ativo (goniômetro universal, eixo colocado alinhado com o centro do joelho, o braço fixo alinhado com o trocânter maior);
  • Escore TUG;
  • Perímetro do joelho (realizado na linha média com fita métrica para observar inchaço);
  • Escore total da MIF;
  • Dispositivo de deambulação na alta;
  • Duração na estadia;
  • Escore WOMAC autorrelatado (avalia a percepção do paciente sobre a rigidez da dor e a capacidade de realizar atividades de AVD)

  • Grupo fisioterapia convencional + terapia ocupacional;
  • Grupo CPM: Fisioterapia convencional + 2horas de CPM.
  • Acompanhamento intra-hospitalar por 7 dias 1vez ao dia;
  • Definiu-se fisioterapia convencional como três horas de terapia física e ocupacional como parte do plano de tratamento interdisciplinar
  • Não houve diferença significativa entre GI e GC para ADM, no TUG, escore da MIF e WOMAC bem como no perímetro do joelho.

BOESE et al., 2014

The Journal of Arthroplasty

Ensaio clínico prospectivo, randomizado e experimental.

4/10

160 pacientes

GI1: grupo A: 55 (recebem um CPM móvel imediatamente PO) (média de idade 69.1)

(5 horas por dia, mínimo de 2 dias)

GI2: grupo B: 51 (receberam um CPM não móvel imediatamente PO)

(média de idade 66.7)

GC: grupo C: 54(não receberam uma máquina de CPM)

(média de idade 68.3)

  • ADM: goniometria de Flexão e extensão de joelho;
  • Perda de bloco medida pela queda pós-operatória da hemoglobina e tempo de Internação hospitalar;( perda de sangue pela queda de hemoglobina no Custo benefícios);
  • Inchaço (edema): perimetria com fita métrica circunferência infra e supra patelar.
  • GI1: CPM móvel imediatamente PO, 5 horas por dia mínimo 2 dias;
  • GI2: CPM não móvel imediatamente PO;
  • GC: somente fisioterapia;
  • *Todos os grupos receberam fisioterapia com movimentos ativos de joelho e mobilidade funcional.
  • Os pacientes foram incentivados deambular na manhã do primeiro dia pós-operatório;
  • Protocolo de terapia diária incluía conjuntos de quadríceps, quads de arco curto, arco longo quadriláteros, abdução de quadril, aumentos de pernas retas, bombas de tornozelo e glúteosa partir do primeiro dia de pós-operatório.
  • Os pacientes realizaram balanço em uma cadeira de balanço quatro vezes ao dia por 20 minutos para reduzir as articulações rigidez;
  • Saco de areia de cinco quilos foi colocado no joelho operatório (Alongamento otomano) quatro vezes ao dia por 10 minutos para promover o joelho extensão conforme tolerado.
  • CPM não forneceu nenhum benefício aparente aos pacientes que se recuperaram da ATJ em todas as variáveis do estudo não houveram diferenças significativas.
  • ADM:  Todos os grupos de tratamento alcançaram medidas de ADM semelhantes;  
  • Edema: Sugere-se que a CPM possa diminuir o inchaço devido à sua ação de bombeamento, afastando o sangue e o fluido edema dos tecidos articulares e Peri articulares
  • Tempo de Internações:  detectou-se um aumento real no tempo de permanência em meio dia no grupo estático de CPM noturno, enquanto não houve diferença no tempo de internação entre os grupos de CPM em movimento imediato e sem CPM
  • Custo da CPM gastou-se US $ 1.850 em aluguel dos dispositivos;
  • O uso de CPM parece não afetar a perda de sangue dos pacientes após ATJ. Da mesma forma, não se encontrou diferenças clinicamente significativas na perda de sangue entre os grupos do estudo.

CHEN et al., 2012

Journal of Clinical Nursing

Ensaio clinico randomizado

3/10

Total 107 Pacientes

Ambos os gêneros

GI: 68 pacientes (Fisioterapia + CPM)

GC: 39 Pacientes

(média de idade de 46.69  anos)

Acompanhamento de 6 meses (avaliações duas, seis semanas, três e seis meses de pós-operatório);

Somente PO de ATJ.

  • Dor: (Escala analógica visual, EVA);
  • ADM: (goniômetro com o paciente em uma posição supina. A flexão do joelho foi medida com o quadril em 90 flexão);
  • Qualidade de vida após 6 meses após a operação (formulário Curto 36 modificado (SF-36) (IQOLA SF-36 Taiwan Questionário da Versão 1.0, Taoyuan, Taiwan)).

* avaliação às duas, seis

semanas, três e seis meses de pós-operatório

  • GI: CPM 2 horas 3x ao dia início 1º PO (paciente estava deitado em decúbito dorsal na máquina de CPM);
  • GC: somente fisioterapia.

  • Os protocolos básicos de reabilitação consistiram em flexão e extensão assistida e ativa do quadril / joelho, contração isométrica ativa do quadríceps, treinamento de elevação da perna reta, caminhada com andador alto ou muletas e, eventualmente, subir escadas com muletas
  • Os exercícios foram realizados por 30 minutos diários, iniciando no primeiro dia após a cirurgia e foram ajustados ao grau de dor do paciente.
  • As mesmas diretrizes do protocolo de reabilitação pós-operatória foram utilizadas em todos os pacientes, exceto na adição de CAM.
  • O tratamento ambulatorial não foi padronizado
  • Comparada apenas aos exercícios ativos, a CPM não teve efeito adicional na ADM do joelho, dor ou qualidade de vida no pós operatório até seis meses após a ATJ.
  • Duas semanas após a ATJ, ambos os grupos tiveram uma redução estatisticamente significativa na intensidade da dor em comparação com a linha de base.
  • Seis semanas após a ATJ, ambos os grupos apresentaram a mesma ADM do joelho em comparação com a linha de base e menos dor do que antes. A dor diminuiu e a ADM aumentou com o tempo, de duas semanas para seis meses no pós-operatório.
  • No final do acompanhamento, quase todos os pacientes tiveram uma média de 125 ADM e menos de 1 na EVA, porém, não houveram diferença significativas em nenhuma variável na comparação entre os grupos.

PO: Pós-operatório

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