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Absenteísmo nas Organizações

Por:   •  26/3/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.212 Palavras (9 Páginas)  •  225 Visualizações

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ABSENTEÍSMO NAS ORGANIZAÇÕES

Ana Cristina dos Santos Oliveira

Fabiana Silva Santos

Francisco Carlos Silva Pereira

Viviane de Jesus dos Santos

Professor-Tutor Externo Karine das Neves Paixão

Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI

Bacharelado em Administração (ADG 0414) – Seminário da Prática II

07/2014

RESUMO

O tema absenteísmo aponta a importância de aperfeiçoamento da gestão de pessoas. Sendo que o capital humano constitui fator imprescindível neste meio, o estudo desse tema oferece informações sobre as causas e consequências da ausência e insatisfação do profissional, viabilizando assim, a abordagem dos efeitos decorrentes de programas que tratam o absenteísmo, e a apresentação de contribuições de propostas de melhorias para um gerenciamento eficaz. Pois havendo conciliação das expectativas do trabalhador com as necessidades organizacionais, ou seja, realização pessoal, sentindo respeito e valorização do colaborador, paralelo o rendimento operacional, haverá sinergia e consequentemente alta produtividade. Este trabalho tem como objetivo compreender o processo de gestão de pessoas, relatar causas do absenteísmo e incentivar a prática de motivação. Por ter utilizado livros, artigos e bancos de dados digitais em sua realização, foi possível analisar e extrair uma riqueza de informações permitindo acrescentar a dimensão do tempo à compreensão social.

Palavras-chave: Absenteísmo. Recursos humanos. Motivação.

1 INTRODUÇÃO

A administração dos recursos humanos envolve política e práticas importantes para conduzir aspectos da posição gerencial por tratar de pessoas. Assim o clima na organização tem bastante relevância no desempenho e sobrevivência das empresas. Questões sobre o absenteísmo podem interferir nessa atuação prejudicando o ambiente de trabalho e posteriormente a sua lucratividade. Através dessa realidade, a análise sobre o absenteísmo tem o objetivo de compreender o processo de gestão de pessoas, com ênfase na teoria das relações humanas. Conforme Chiavenato (2003, p. 116) “o ser humano é motivado, não por estímulos salarias e econômicos, mas por recompensas sociais e simbólicas”. Dessa forma, questões que tangem insatisfações e a ausência do trabalhador, estão intimamente ligadas a sua administração dos recursos humanos. Assim, faz-se necessário relatar as acusas e consequências do absenteísmo, objetivando a elucidação de problemas, relacionados ao ausentismo.

De acordo com este entendimento, este trabalho prioriza enaltecer os mecanismos da motivação ao alcance da satisfação e permanência do contratado, levando em consideração também que os objetivos organizacionais sejam alcançados.

2 CONCEITO DE ABSENTEÍSMO

Segundo Chiavenato (2004), entende-se por absenteísmo a ausência ou falta do empregado ao trabalho. Em um sentido mais amplo, a expressão pode ser definida com a soma dos períodos em que os empregados da organização estiveram ausentes do trabalho, seja por falta, atraso ou em virtude de algum motivo interveniente.

         

Para Souza e Mendes (2008), não se deve conceituar o absenteísmo por motivo de saúde e absenteísmo-doença como iguais, pois o absenteísmo por motivo de saúde são as ausências decorrentes de problemas de saúde do próprio trabalhador ou de seus dependentes, nesse tipo de absenteísmo ocorre a procura pelo diagnóstico, assistência, terapia e pelo acompanhamento medico, não sendo necessário que o individuo interrompa o exercício de suas atividades profissionais. Já no absenteísmo-doença, a ausência caracteriza-se pela falta de capacidade de o individuo, por motivo de doença ou lesão acidental, em continuar realizando as suas atividades de trabalho normalmente, sendo necessário o afastamento das atividades profissionais e o encaminhamento ao Sistema de Previdência Social.

Uma empresa é composta por diversos setores e cada um deles independente de maquinário ou não necessita da mão de obra ainda que indiretamente. Por esse motivo há uma necessidade especial de atenção e respeito para com o trabalho humano. Com o objetivo de obter quantidade e qualidade muitas são as organizações que acabam por enxergar o homem como maquina. A potência física necessita de uma quantidade mental.

Compreende-se que o absenteísmo na maioria dos casos é por insatisfação do trabalho, porém não se pode deixar de ressaltar que fatores externos às organizações também colaboram para as ausências.

Quando o funcionário é visto como um parceiro da empresa ele consegue atuar com qualidade maior, sentindo-se responsáveis por possíveis resultados. Tendo como base a motivação do seu efeito como funcionário.

2.1 CAUSAS DO ABSENTEÍSMO

        Apesar de ser uma palavra pouco usada, a realidade desse fenômeno se faz presente em toda e qualquer instituição. Pesquisas realizadas sobre o absenteísmo procuram conhecer as causas do problema para que se tracem metas de prevenção e minimização da ausência e insatisfação do colaborador na empresa.

        

Chiavenato (2004) aponta como principais causas do absenteísmo as doenças dos empregados comprovadas ou não; atrasos involuntários por motivo de força maior; atrasos voluntários por motivo pessoal; dificuldades ou problemas financeiros e de transporte; razões de caráter familiar; baixa motivação para o trabalho; precária supervisão da chefia e/ou gerência; políticas inadequadas da organização. Sabe-se que altos índices de faltas ao trabalho podem levar ao funcionário à perda do emprego ou até mesmo a seu abandono.

        

“Cada fato, atitude ou decisão se torna objeto de um sistema de sentimentos: de aprovação, rejeição, neutralidade ou resistência, os quais podem conduzir a cooperação, a posição ou confusão, dependendo da forma que são compreendido e interpretado pelas pessoas”, de acordo com Chiavenato (2003, p. 109).

        

Seguindo a linha de pensamento acima citado, observa-se que na pratica, as organizações são formados por pessoas que as representam dando-lhes personalidade própria. O capital intelectual tornou-se o responsável pela excelência das organizações bem sucedidas. Hoje o fator humano está sendo valorizado, porém muita coisa precisa mudar. A exemplo do clima organizacional, este conta muito. O ser humano é dotado de vitalidade e está em constante processo de ação e proação, reforçando assim a conquista de um ambiente salubre onde o trabalho possa fluir agradavelmente melhorando a relação interpessoal e consequentemente a produtividade.

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