Analise Poter

Análise de Porter
O modelo das Cinco Forças de Porter destina-se à análise da competição entre empresas, onde são considerados cinco fatores que devem ser estudados para que se possa desenvolver uma estratégia empresarial eficiente. Porter refere-se a essas forças como microambiente, em contraste com o termo mais geral macroambiente. Utilizam dessas forças em uma empresa que afeta a sua capacidade para servir os seus clientes e obter lucros.
Porter avalia que a estratégia competitiva de uma empresa deve aparecer a partir da abrangência das regras da concorrência que definem a atratividade de uma indústria.

1.11 Poder de Barganha dos Fornecedores
De acordo com a página de Relações com Investidores do Grupo Pão de Açúcar, este é líder no segmento varejista no Brasil. Por meio da sua estrutura multiformato, o grupo atende a diferentes perfis de consumidores com supermercados, hipermercados, atacados,lojas de bairro e lojas de eletroeletrônicos. Com base nessas informações, pode-se afirmar que o poder de barganha do Grupo Pão de Açúcar frente aos fornecedores é alto, uma vez que mesmo dentro das grandes multinacionais, é classificado como Key Account, por ter grande representatividade no faturamento dessas empresas. Mesmo as marcas tradicionais, com alto investimento em mídia, não podem ficar fora das lojas do GPA, pois possuem alta participação de mercado e atingem um grande número de consumidores.

1.12 Barreira a Novos Entrantes
Apesar de o setor em questão apresentar forte rivalidade entre os concorrentes, quando se trata de varejo alimentar, as barreiras de entrada podem ser consideradas baixas, uma vez que para os pequenos mercados de bairro, por exemplo, o investimento em estoques não é alto e não há necessidade de investimento em máquinas e grandes equipamentos. O mercado também é crescente devido ao crescimento da população e à sua concentração em regiões urbanas. O contrário acontece quando se fala em lojas de eletroeletrônicos, onde os custos de estoque são mais elevados por serem bens duráveis.

1.13 Produtos Substitutos
Quando se fala em varejo, pode-se considerar como produtos substitutos os sites de venda por internet ou outras formas de contato com o cliente, como a venda porta a porta. Porém, ambas as formas não representam grande ameaça ao Grupo Pão de Açúcar, pois este já atua com comércio eletrônico por meio do PA Delivery, Extra.com e Pontofrio.com. Quanto às vendas porta a porta, há pequenas iniciativas deempresas como Yakult e Nestlé para atingir regiões menos favorecidas e de difícil acesso, mas há grande limitação no que se refere a sortimento de produtos e conservação.

1.14 Poder de Barganha dos Clientes
Como o setor varejista no Brasil possui muitos players, dentre eles grandes multinacionais como Wal Mart e Carrefour, a pressão por preços baixos é muito forte. Os consumidores têm diversas opções no mercado. Se não encontram um produto em alguma loja GPA, facilmente encontram em outras lojas ou redes. Esses clientes também têm a opção de comparar preços e optar pelo melhor custo benefício. Isso é bastante explícito nas campanhas de varejo onde o foco da mensagem é preço. Com isso, os clientes possuem alto poder de barganha frente ao grupo GPA.

1.15 Rivalidade entre Concorrentes
O setor de varejo no Brasil é caracterizado por alto giro de estoques e reduzidas margens de lucro. Apesar de ser líder no setor de varejo, o Grupo Pão de Açúcar tem fortes concorrentes, como Sonda, Pastorinho, Mambo, Carrefour e Wal Mart. Dependendo da região, também há concorrentes locais como G Barbosa e Bom Preço. Nota-se que dentre os principais concorrentes, estão presentes grandes grupos como Carrefour e Wal Mart, o que intensifica a rivalidade do setor. No segmento de atacados, os principais players são Atacadão (cadeia adquirida pelo Carrefour em 2007), Roldão, Tenda, Makro e Maxxi (do Wal Mart). No mercado de bens duráveis, a concorrência também é intensa, com empresas como Magazine Luiza, Pernambucanas, Ricardo Eletro e Lojas Insinuante. O grandenúmero de concorrentes fortes no mercado e as baixas barreiras de entrada do setor caracterizam a rivalidade entre concorrentes.

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