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Analise de Premissas Bunge

Por:   •  1/5/2015  •  Resenha  •  826 Palavras (4 Páginas)  •  235 Visualizações

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Premissas

  1. Macroeconômico: Estimativas do Credit Suisse. A partir de 2006, as projeções de taxa de câmbio refletem a manutenção da paridade do poder de compra entre EUA e Brasil.
  2. Mercado:
  • Produtos:
  • Originação de Grãos (soja e milho);
  • Esmagamento de Soja;
  • Óleos comestíveis;
  • Derivados do Trigo.
  • Crescimento:
  • Crescimento acelerado da produção de soja e algodão nos primeiros 5 anos (destaque para um crescimento de 26,5% em 2005 na produção de soja) e 1x o PIB no longo prazo (3%).
  • Crescimento do mercado de alimentos (2%) ligeiramente acima do crescimento populacional projetado (1,7%).
  • Participação de Mercado:
  • Projeção de crescimento nos próximos 3 anos da participação de mercado em 4.3 p.p. na originação de soja e 3.1 p.p. na originação de milho.
  • Expansão da linha de maioneses devido a novos lançamentos previstos e reposicionamento da marca.
  • Aumento significativo no share do mercado de farinhas industriais e pré-misturas devido a incorporações operacionais da J. Macedo, em troca das linhas de produtos domésticos de trigo e massas industrializadas (acordo já firmado).
  • Após o 4º ano da projeção, as participações nos mercados permanecem constantes até 2009. Em 2010 projeta-se queda na participação do mercado de derivados de trigo devido a restrição de capacidade produtiva. O mesmo acontece com a originação de grãos a partir de 2011.
  1. Vendas:
  • Preços: Principais produtos são commodities – preços no mercado interno seguem variações no mercado internacional. Preços de 2004 a 2006 estão em conformidade com o plano de negócios da Bunge Alimentos S.A. e 2007 em diante preços mantidos iguais aos de 2006 (US$ constantes). Poder-se-ia adotar o preço médio dos últimos anos como base para a projeção.
  • Receitas: Premissa de eliminações de esmagamento de soja e óleos/ gorduras vegetais bastante altas (80% e 49% das receitas, respectivamente). Em termos das receitas totais, essa diminuição corresponde a 27,5% da receita líquida total. No laudo não há mais detalhamentos sobre “eliminações”.
  • As premissas de vendas além de basear-se no plano de negócios da companhia, prevendo expansão na participação de mercado derivado por características específicas como novos armazéns em locais estratégicos para escoamento da produção no caso de soja e ainda lançamento de novos produtos para maioneses, prevêem um crescimento para grãos e derivados, especificamente soja e algodão, motivado pelo histórico de crescente produtividade, preços atrativos no mercado externo e câmbio desvalorizado, favorecendo a exportação. Tais premissas são válidas visto que a instabilidade econômica, derivada da incerteza governamental do país, impacta na desvalorização cambial. Já a expansão na participação de mercado restringe as críticas pois está baseada no plano de negócios da companhia.
  • A premissa de vendas no que se refere aos preços baseia-se na expectativa de variação dos preços no mercado internacional, visto que os principais produtos são commodities, no plano de negócios da Bunge Alimentos e na projeção em dólares constantes, considerando a inflação norte-americana e a desvalorização cambial. A avaliação é válida pelos mesmos motivos expressos no parágrafo anterior
  1. Custos variáveis: Custos por tonelada conforme plano de negócio até 2006. De 2007 em diante preços projetados iguais a 2006 em US$ constantes. Mais uma vez, poder-se-ia adotar média dos últimos anos.
  2. Custos fixos e despesas: Até 2006 conforme plano de negócio e a projeção corrigida por IGP-M e transformados em US$ constantes. Como a projeção macroeconômica tem como premissa de ajuste na taxa de câmbio a paridade no poder de compra em US$ e R$, é equivalente a adotar custos iguais ao de 2006 em US$.
  3. Capital de Giro: Projetado conforme número de dias de giro da receita líquida e CPV iguais à dez/2003, conforme alinhamento com a administração.
  4. Investimentos e depreciação:
  • Para 2004-2008 utilizou-se as premissas de investimentos do plano de negócio, excluindo-se aumento da capacidade que não eram compatíveis com as premissas de demanda adotadas nesse modelo.
  • Para o período de 2009-2013 assumiu-se um investimento em manutenção de 60% da depreciação.
  • Para a perpetuidade. Admitiu-se investimentos iguais a depreciação.
  • Depreciação a partir da taxa média de depreciação sobre o ativo bruto projetado acima.
  1. VPL dos benefícios fiscais: Calculados em modelo separado admitindo limite de 30% sobre o lucro antes do imposto de renda para abatimento dos prejuízos fiscais acumulados
  2. Valor terminal, ou perpetuidade: Baseado no fluxo de caixa do último ano projetado (2013), ajustado para refletir a premissa de investimentos = depreciação, dado que estamos considerando a utilização da capacidade máxima em 2013. Crescimento nominal de 2,5% a.a., em linha com a inflação americana projetada, ou seja, sem crescimento real.

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