Análise Crítica: A Fábricade Loucuras
Por: Adcarvalho • 21/5/2016 • Trabalho acadêmico • 576 Palavras (3 Páginas) • 594 Visualizações
Análise Crítica
A fábrica de Loucuras
O filme “Fábrica de Loucuras” se passa em uma pequena cidade americana chamada Hadleyville , onde está instalada uma fábrica de automóveis que movimentava a economia local. O fechamento da fábrica provocou um pânico generalizado, pois esta era a maior fonte de renda e geradora de empregos do município. Consequentemente, o comércio local também começou a fechar suas portas, tendo em vista que grande parte dos seus consumidores agora estavam desempregados. Diante da situação do desespero das famílias que dependiam dos empregos gerados pela indústria um dos moradores, Hunt Stevenson, resolve fazer contato com o grupo japonês Assan Motors, tentando convencê-los a comprarem a fábrica fechada e assim reerguerem a economia da cidade. Embora desconfiados, o grupo japonês decidiram que iriam comprar a fábrica. Em seguida viajaram para os Estados Unidos a fim de conhecer seu novo empreendimento no ocidente.
As diferenças históricas e culturais entre japoneses e norte-americanos, provocam um conflito cultural. Os japoneses em seus postos de chefia tentam implantar técnicas que consideram imprescindíveis para o sucesso do negócio: Assiduidade, produtividade, liderança, as horas extras super-extendidas, metas ambiciosas a serem batidas, ginástica no pátio e trabalho em equipe. Para os japoneses os funcionários eram pagos para desempenhar determinadas funções e não para pensar. Já os americanos trabalhavam por dinheiro, não havia padronização, nem qualidade, muito menos organização. Para os japoneses a vida pessoal estava sempre em segundo plano, em primeiro sempre o trabalho. Já os americanos eram ligados a família e ao estímulo financeiro.
A sistemática japonesa, porém, não satisfez os funcionários norte-americanos e os conflitos tornam-se mais acirrados até que a situação se torna insustentável.
Outro ponto a ressaltar é a diferença entre as lideranças , enquanto um lado é verdadeiro e preocupado com o trabalho, o outro mente e ilude seus operários, com falsas expectativas.
Descobertas as mentiras, os funcionários decidem não trabalhar mais e a fábrica volta a fechar. Os japoneses decidem retornar à cidade natal.
Neste momento há uma reviravolta na história, dois chefes que fracassaram, um japonês e um americano, unem suas forças e tentam alcançar a meta dos quinze mil carros. Os operários da fábrica, vendo a motivação e esforços dos chefes resolvem cooperar, ajudando na produção. Fica evidenciado o espírito de equipe e cooperação e surpreendentemente há uma troca de valores uma vez que os japoneses passaram a valorizar o lado humano e os americanos passaram a buscar resultados melhores.
No final, o equilíbrio desses dois modelos de administração prevaleceu, o que foi bom para ambas às partes.
O filme A Fábrica de Loucuras, salienta inicialmente a importância da indústria no século XXI. A geração de empregos motivados por ela é relevante. O filme segue mostrando o choque cultural entre dois povos totalmente diferentes, desde um simples jogo de beisebol até as relações entre trabalhadores e empresas, e que inicialmente parecem não compreender e aceitar os aspectos culturais um do outro. Finalmente vence o bom senso e aí os conflitos acabam e a empresa pode crescer.
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