TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Análise de demonstrações financeiras

Trabalho acadêmico: Análise de demonstrações financeiras. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  9/9/2014  •  Trabalho acadêmico  •  2.845 Palavras (12 Páginas)  •  242 Visualizações

Página 1 de 12

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 3

2. ANÁLISE VERTICAL E HORIZONTAL DA DRE E DO BP 4

2.1 CONCLUSÃO DAS ANÁLISES 9

2.1.1 VENDAS 9

2.1.2 CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS 9

2.1.3 MARGEM BRUTA 9

2.1.4 DESPESAS OPERACONAIS 9

2.1.5 CONTAS PATRIMONIAIS 9

3. QUADRO – RESUMO DOS ÍNDICES 10

3.1 OPINIÃO SOBRE OS ÍNDICES DO QUADRO 11

4. CÁLCULO DA RENTABILIDADE DO ATIVO PELO MÉTODO DUPONT 11

5. SITUAÇÃO DE INSOLVÊNCIA, PENUMBRA OU SOLVÊNCIA 12

5.1 MODELO STEPHEN KANITZ ESCALA PARA MEDIR A POSSIBILIDADE

DE INSOLVÊNCIA 12

6. DETERMINAÇÃO DA NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO 13

6.1 ESTOQUE 14

6.2 VENDAS 14

6.3 COMPRAS 15

6.4 CICLO OPERACIONAL DA EMPRESA (EM DIAS) 15

6.5 CICLO FINANCEIRO DA EMPRES (EM DIAS) 15

7. CONCLUSÃO 16

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 17

1. INTRODUÇÃO

Para a análise das Demonstrações Financeiras é necessário vários procedimentos que estão detalhados nas NBC - Normas Brasileiras de Contabilidade, na Lei das Sociedades por Ações, no Regulamento do Imposto de Renda e em normas do expedidas pelo Banco Central do Brasil e pela Comissão de Valores Mobiliários. E este trabalho tem a finalidade de demonstrar a análise das demonstrações de Romi S/A nos períodos entre 2007 e 2008.

2 ANÁLISE VERTICAL E HORIZONTAL DA DRE E DO PB

ANALISE VERTICAL - DRE

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO 2007 2008

R$ A.V. R$ A.V.

RECEITA OPERACIONAL BRUTA

Mercado interno 679.099 107,5 728.313

Mercado externo 82.057 108.312

761.156 836.625

Impostos incidentes sobre venda (129.168) (14.501)

RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 631.988 100 696.124 100

Custo dos produtos e serviços vendidos (359.903) 56,9 (416.550) 59,8

LUCRO BRUTO 272.085 43,1 279.574 40,2

RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS

Vendas (59.786) 9,5 (65.927) 9,5

Gerais e administrativas (45.428) 7,2 (63.800) 9,2

Pesquisa e desenvolvimento (26.340) 4,2 (28.766) 4,1

Honorários da administração (8.025) 1,3 (8.278) 1,2

Tributárias (6.742) 1,1 (2.913) 0,4

Resultado de equivalência patrimonial - - - -

Outras receitas operacionais líquidas 1.031 0,2 1.673 0,2

Total das receitas operacionais (145.290) 23 (168.011) 24,1

LUCRO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO 126.795 20,1 111.563 16

RESULTADO FINANCEIRO

Receita financeira 30.508 4,8 36.950 5,3

Despesas financeiras (5.048) 0,8 (5.061) 0,7

Variação cambial ativa (3.796) 0,6 10.752 1,5

Variação cambial passiva 6.258 1 (7.338) 1,1

Total do resultado financeiro 27.922 4,4 35.303 5,1

LUCRO OPERACIONAL 154.717 24,5 146.866 21,1

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

Corrente (27.457) 4,3 (33.324) 4,8

Diferido 1.914 0,3 4.715 0,7

LUCRO LÍQUIDO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES 129.174 20,4 118.257 17

Participações minoritárias (555) 0,1 (881) 0,1

Participações da administração (4.400) 0,7 (4.423) 0,6

LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 124.219 19,7 112.953 16,2

ANALISE VERTICAL - BALANÇO PATRIMONIAL

ATIVO 2007 2008

R$ A.V. R$ A.V.

CIRCULANTE

Caixa e equivalentes de caixa 189.010 14,1 135.224 8,1

Títulos mantidos para negociação 111.512 8,3 53.721 3,2

Duplicatas a receber 62.888 4,7 77.463 4,7

Valores a receber - repasse Finame fabricante 223.221 16,6 306.892 18,5

Partes relacionadas - - - -

Estoque 183.044 13,6 285.344 17,2

Impostos e contribuições a recuperar 11.537 0,9 17.742 1,1

Imposto de renda e contribuição social diferidos 2.149 0,2 3.243 0,2

Outros créditos 3.479 0,3 7.247 0,4

Total do circulante 786.840 58,6 886.876 53,3

NÃO CIRCULANTE

Realizável a longo prazo:

Duplicatas a receber 1.149 0,1 1.686 0,1

Valores a receber - repasse Finame fabricante 409.896 30,5 479.371 28,8

Partes relacionadas - - - -

Impostos e contribuições a recuperar 5.391 0,4 18.245 1,1

Imposto de renda e contribuição social diferidos 5.867 0,4 9.488 0,6

Outros créditos 2.928 0,2 5.405 0,3

Investimento em controladas, incluindo ágio e deságio - - - -

Outros investimentos 1.935 0,1 3.163 0,2

Imobilizado, líquido 127.731 9,5 252.171 15,7

Intangível - - 6.574 -

Total do não circulante 554.897 41,4 776.103 46,7

Total do Ativo 1.341.737 100 1.662.979 100

ANALISE VERTICAL - BALANÇO PATRIMONIAL

PASSIVO 2007 2008

R$ A.V. R$ A.V.

CIRCULANTE

Financiamentos 29.498 2,2 26.375 1,6

Financiamentos - Finame fabricante 192.884 14,4 270.028 16,2

Fornecedores 25.193 1,9 31.136 1,9

Salários e encargos sociais 35.934 2,7 33.845 2

Impostos e contribuições a recolher 8.013 0,6 7.357 0,4

Adiantamentos de clientes 9.702 0,7 14.082 0,8

Dividendos e juros sobre o capital próprio 2.375 0,2 11.777 0,7

Participações a pagar 4.400 0,3 4.500 0,3

Outras contas a pagar 4.524 0,3 15.044 0,9

Provisão para passivo descoberto - controlada - - - -

Partes relacionadas - - - -

Total do circulante 312.523 23,3 414.144 24,9

NÃO CIRCULANTE

Exigível a longo prazo:

Financiamentos 49.305 3,7 68.943 4,1

Financiamento - Finame fabricante 348.710 26 453.323 27,3

Imposto e contribuições a recolher 1.896 0,1 3.578 0,2

Provisão para passivos eventuais 1.659 0,1 2.073 0,1

Outras contas a pagar - - 9.626 0,6

Deságio em controladas 4.199 0,3 29.513 1,8

Total do não circulante 405.770 30,2 567.056 34,1

PARTICIPAÇÃO MINORITÁRIA 1.871 0,1 2.536 0,2

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Capital social 489.973 36,5 489.973 29,5

Reserva de capital 2.052 0,2 2.052 0,1

Ajustes de avaliação patrimonial (968) -0,07 (349) -0,02

Reserva de lucros 130.516 9,7 187.567 11,3

621.573 46,3 679.243 40,8

TOTAL DO PASSIVO E DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 1.341.737 100 1.662.979 100

ANALISE HORIZONTAL - DRE

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO 2007 2008

R$ A.H. R$ A.H.

RECEITA OPERACIONAL BRUTA

Mercado interno 679.099 100 728.313 107,2

Mercado externo 82.057 100 108.312 132

761.156 100 836.625 109,9

Impostos incidentes sobre venda (129.168) 100 (14.501) 188,8

RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 631.988 100 696.124 110,1

Custo dos produtos e serviços vendidos (359.903) 100 (416.550) 115,7

LUCRO BRUTO 272.085 100 279.574 102,8

RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS

Vendas (59.786) 100 (65.927) 110,3

Gerais e administrativas (45.428) 100 (63.800) 140,4

Pesquisa e desenvolvimento (26.340) 100 (28.766) 109,2

Honorários da administração (8.025) 100 (8.278) 103,2

Tributárias (6.742) 100 (2.913) 156,8

Resultado de equivalência patrimonial - - - -

Outras receitas operacionais líquidas 1.031 100 1.673 162,3

Total das receitas operacionais (145.290) 100 (168.011) 115,6

LUCRO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO 126.795 100 111.563 88

RESULTADO FINANCEIRO

Receita financeira 30.508 100 36.950 121,1

Despesas financeiras (5.048) 100 (5.061) 100,3

Variação cambial ativa (3.796) 100 10.752 283,2

Variação cambial passiva 6.258 100 (7.338) -117,3

Total do resultado financeiro 27.922 100 35.303 126,4

LUCRO OPERACIONAL 154.717 100 146.866 94,9

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

Corrente (27.457) 100 (33.324) 121,4

Diferido 1.914 100 4.715 246,3

LUCRO LÍQUIDO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES 129.174 100 118.257 92,3

Participações minoritárias (555) 100 (881) 158,7

Participações da administração (4.400) 100 (4.423) 100,5

LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 124.219 100 112.953 90,9

ANALISE HORIZONTAL - BALANÇO PATRIMONIAL

ATIVO 2007 2008

R$ A.H. R$ A.H.

CIRCULANTE

Caixa e equivalentes de caixa 189.010 100 135.224 71,5

Títulos mantidos para negociação 111.512 100 53.721 48,2

Duplicatas a receber 62.888 100 77.463 123,2

Valores a receber - repasse Finame fabricante 223.221 100 306.892 137,5

Partes relacionadas - - - -

Estoque 183.044 100 285.344 155,9

Impostos e contribuições a recuperar 11.537 100 17.742 153,8

Imposto de renda e contribuição social diferidos 2.149 100 3.243 150,9

Outros créditos 3.479 100 7.247 208,3

Total do circulante 786.840 100 886.876 112,7

NÃO CIRCULANTE

Realizável a longo prazo:

Duplicatas a receber 1.149 100 1.686 146,7

Valores a receber - repasse Finame fabricante 409.896 100 479.371 116,9

Partes relacionadas - - - -

Impostos e contribuições a recuperar 5.391 100 18.245 338,4

Imposto de renda e contribuição social diferidos 5.867 100 9.488 161,7

Outros créditos 2.928 100 5.405 184,6

Investimentos em controladas, incluindo ágio e deságio - - - -

Outros investimentos 1.935 100 3.163 163,5

Imobilizado líquido 127.731 100 252.171 197,4

Intangível - - 6.574 100

Total do não circulante 554.897 100 776.103 139,9

Total do Ativo 1.341.737 100 1.662.979 123,9

2.1 CONCLUSÃO DAS ANÁLISES

2.1.1 VENDAS

Constata-se que a Receita Operacional Líquida apresenta um aumento de (110 – 100) 10,1% de 2007 para 2008 e que tanto em 2007 quanto em 2008 a taxa de Vendas em relação a Receita Operacional Líquida foi de 9,5%, mas houve um aumento significativo de (110,3 - 100) 10,3% em 2008 em comparação ao período de 2007, evidenciando que a empresa soube se superar perante as vendas. Já a Receita Financeira passou de 4,8% em 2007 para 5,3% em 2008, uma diferença positiva de (121,1 – 100) 21,1% de 2007 para 2008.

2.1.2 CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS

A taxa de diferença do Custo dos produtos e serviços vendidos em 2008/ em relação ao período de 2007 foi de (115,7 – 100) 15,7%. Em 2007 esses custos representavam 56,9% da Receita Operacional Líquida, enquanto que em 2008 passou para 59,8%. Com o aumento das receitas e dos custos observa-se a diminuição do lucro.

2.1.3 MARGEM BRUTA

Houve uma redução na margem bruta de todas as unidades de negociação, podendo ter sido ocasionada pelo aumento dos custos, chegando a 40,2% em 2008 contra 43,1% no ano de 2007, uma queda de 2,9%.

2.1.4 DESPESAS OPERACIONAIS

Algumas despesas operacionais mantiveram quase o mesmo percentual, ficando quase que instáveis diferentes das contas Tributárias, Gerais e Administrativas que tiveram um aumento - de 2007 para 2008 – de 56,8% e 40,4% respectivamente, uma média de 48,6% entre as duas contas. Isso pode ser um reflexo, por parte, do grande aumento nas contas dos impostos e contribuições a recuperar e do imposto de renda e contribuição social diferidos e outra parte pelo imobilizado.

2.1.5 CONTAS PATRIMONIAIS

Houve um aumento em quase todas as contas do ativo. As contas de caixa e títulos mantidos para negociação caíram e muito até 2008, uma queda de -28,6% e -51,8% respectivamente, uma média de -40,15% entre as duas contas.

É possível que essa queda tenha ocorrido devido ao aumento do estoque que chegou a 55,9%, dos investimentos e do imobilizado – materiais e equipamentos – que foram de 63,5% e 97,4% respectivamente.

Nas contas do passivo circulante, percebe-se uma diminuição dos financiamentos e um grande aumento do Finame fabricante. A dívida com fornecedores aumentou 23,6%, sendo um ponto negativo em vista que o adiantamento dos clientes teve um bom aumento e que mesmo assim não foi suficiente para pelo menos diminuir dos fornecedores.

Em todas essas analises feitas conclui-se que, a empresa investiu bastante, mas ao mesmo tempo criou muitas dividas utilizando recursos do caixa e principalmente financiamentos e créditos com fornecedores. Dessa forma fez-se com que o lucro liquido da empresa caísse em 2008. Contudo, a maioria das dividas é a curto prazo, mas, a empresa terá que aumentar as suas receitas e tentar diminuir suas despesas para adquirir mais lucro.

3 QUADRO – RESUMO DOS ÍNDICES

Índice Índice Fórmula Interpretação

Estrutura de Capital Participação de Capitais de Terceiros

Este índice mostra que em 2007, o Capital de terceiros representou 53,53% do total dos recursos investidos na empresa, em 2008 esse percentual aumentou para 59,6% do total dos recursos.

Composição do endividamento

Em 2007 a divida a curto prazo representava 43,5%. Em 2008 esse o percentual caiu para 42,2%, mostrando uma menor concentração da dívida a curto prazo.

Imobilização do Patrimônio Líquido

Em 2007 a empresa havia investido 20,9% do Patrimônio líquido no ativo permanente, e em 2008 subiu para 38,6%, mostrando uma mudança no politica da empresa.

Imobilização dos recursos não correntes

Em 2007 a empresa utilizou 12,6% do ativo permanente. Já em 2008 foram 21%.

Liquidez Liquidez Geral

A cada R$1,00 em dívida a empresa disponibilizou R$1,87 em recursos disponíveis para pagamento a curto prazo em 2007. Em 2008 caiu para R$1,69.

Liquidez Corrente

Em 2007 a empresa possuía liquidez corrente de R$2,51 de recursos para cada R$1,00 em dívidas. Em 2008 caiu para R$2,13.

Liquidez Seca

A empresa possuía em 2007 recursos de R$1,93em liquidez seca pra cada R$1,00 em dívidas. Em 2008 caiu para 1,45

Rentabilidade Giro do ativo

Podemos verificar que em 2007 o volume de vendas foi de 0,47 do total do ativo. Em 2008 caiu para 0,42.

Margem líquida

A margem líquida em 2007, depois de descontados todos os custos e despesas, sobraram 19,65% das vendas líquidas da empresa, e em 2008 foi reduzido para 16,22% , deixando a empresa em alerta sobre a sua estratégia de lucro.

Rentabilidade do ativo

A rentabilidade do ativo em 2007 foi de 9,25% caindo para 6,8% em 2008, não conseguindo gerar vendas nem lucro suficiente.

Rentabilidade do Patrimônio Líquido

A empresa rentabilizou o Capital Social em 17,4% em 2008. Esse percentual deve ser comparado com outros rendimentos para a contratação de acionistas com o investimento da empresa.

3.1 OPINIÃO SOBRE OS ÍNDICES DO QUADRO – RESUMO

As demonstrações financeiras das Indústrias Romi S/A de 2007 a 2008, mostram que a situação sua situação financeira aumentou, demonstrando maior participação de Capital de terceiros não sendo muito bom para a saúde financeira da empresa.

Na rentabilidade a empresa mostrou que não superou o ano de 2007, deixando seus índices caírem em 2008. Para melhorar, os acionistas deverão apresentar decisões para fazer com que a empresa aumente seus índices positivamente.

As Indústrias Romi S/A terão que fazer alterações na sua gestão, pois seus índices caíram muito tanto economicamente quanto financeiramente, deixando a desejar em 2008.

4. CÁLCULO DA RENTABILIDADE DO ATIVO PELO MÉTODO DUPONT

2007: 2008:

Passivo Operacional: 312.523 Passivo Operacional: 414.144

Passivo Financeiro: 405.770 Passivo Financeiro: 567.056

Patrimônio Líquido: 623.444 Patrimônio Líquido: 681.779

Fórmula do Ativo Líquido: Ativo Total - Passivo Operacional

2007: Ativo Líquido = 1.341.737 – 312.523 = 1.029.214

2008: Ativo Líquido = 1.662.979 – 414.144= 1.248.835

Fórmula do Giro: (Vendas líquidas)/(Ativo líquido)

2007: 761.156/1.029.214 = 0,74

2008: 836.625/1.248.835= 0,67

Fórmula da Margem: (Lucro líquido)/(Vendas líquidas)

2007: 124.219/761.156 = 0,16 (x 100 = 16,32%)

2008: 112.953/836.625= 0,14 (x 100 = 13,50%)

Fórmula Rentabilidade do Ativo (Método Dupont): Giro x Margem

2007: 0,74 x 0,16 = 0,12 (x 100 = 12%)

2008: 0,67 x 0,14 = 0,09 (x 100 = 9%)

5. SITUAÇÃO DE INSOLVÊNCIA, PENUMBRA OU SOLVÊNCIA

5.1 MODELO STEPHEN KANITZ ESCALA PARA MEDIR A POSSIBILIDADE DE INSOLVÊNCIA

Fórmula 1:

Lucro Líquido x 0,05/Patrimônio Líquido

2007: 124.219 x 0,05 / 621.573 = 0,01

2008: 112.953 x 0,05 / 679.243 = 0,01

Fórmula 2:

(Ativo Circulante + ANC) / (Passivo Circulante + PNC) x 1,65

2007: (786.840 + 554.897) / (312.523 + 405.770) x 1,65

2007: 1.341.737 / 718.293 x 1,65 = 3,08

2008: (886.876 + 776.103) / (414.144 + 567.056) x 1,65

2008: 1.662.979 / 981.200 x 1,65 = 2,80

Fórmula 3:

(Ativo Circulante – Estoques) / Passivo Circulante x 3,55

2007 = (786.840 – 183.044) / 312.523 x 3,55

2007 = 603.796 / 312.523 x 3,55 = 6,86

2008= (886.876 – 285.344) / 414.144 x 3,55

2008 = 601.532 / 414.144 x 3,55 = 5,16

Fórmula 4:

Ativo Circulante / Passivo Circulante x 1,06

2007 = 786.840 / 312.523 x 1,06 = 2,67

2008 = 886.876 / 414.144 x 1,06 = 2,27

Fórmula 5:

Exigível Total / Patrimônio Líquido x 0,33

2007 = (312.523 + 405.770) / 621.573 x 0,33

2007 = 718.293 / 621.573 x 0,33 = 0,38

2008 = (414.144 + 567.056) / 679.243 x 0,33

2008 = 981.200 / 679.243 x 0,33 = 0,48

Formula 6:

FI = f1 + f2 + f3 - f4 - f5

2007: Fl= 0,01 + 3,08 + 6,86 - 2,67 - 0,38 = 6,9

2008: Fl= 0,01 + 2,80 + 5,16 - 2,27- 0,48 = 5,22

A empresa encontra-se em situação de Solvência, pois o resultado foi maior que 1 (um).

Se a soma resultar num valor compreendido entre 0 a 7, a empresa estará na fixa de Solvência. Se recair entre 0 a -3, estará na zona de penumbra e se cair na faixa de -4 a -7, estará na zona de insolvência.

6. DETERMINAÇÃO DA NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO

A organização e acompanhamento de um capital de Giro devem ser continuo adotar decisões voltadas para a preservação da liquidez da companhia. O Capital de Giro é muito importante para a rentabilidade de uma empesa, por estar envolvido um grande volume de ativos. Para que se chegue à conclusão da necessidade de Capital de Giro não se faz necessário somente um estudo do ponto de vista financeiro e sim a criação de uma estratégia que possa realmente garantir crescimento, lucro e principalmente segurança para a longevidade da empresa.

ACO= Ativo Circulante Operacional

PCO= Passivo Circulante Operacional

Fórmula: ACO – PCO

2007: 452.107 – 87.766 = 364.341

2008: 526.263 – 105.964 = 420.299

Um volume de liquidez bom para uma empresa é positivo, se não tiver, constitui que o Passivo Circulante está maior que o Ativo Circulante, proporcionando como resultado despesas financeiras, abatendo o lucro da empresa. Mas se liquidez estiver com grandes sobras pode significar para quem analisa de fora uma falta de investimentos, dando a impressão negativa para a empresa. Portanto em se referindo de Capital de Giro é importante que se tenha bem claro o que será destinado a ele.

PRAZO MÉDIO DE ROTAÇÃO DE ESTOQUES (PMRE)

PRAZO MÉDIO DO RECEBIMENTO DAS VENDAS (PMRV)

PRAZO MÉDIO DE PAGAMENTO DAS COMPRAS (PMPC).

PMRE = Tempo de giro médio dos estoques da empresa, isto é, o tempo de compra e estocagem.

DP = Dias de Período, ou seja, se estivermos considerando o CMV de um ano, por exemplo, DP será igual a 360 dias.

PMPC = Prazo médio de pagamento das compras.

CMV = Custo de Mercadorias Vendidas.

6.1 ESTOQUE

Corresponde ao período compreendido desde a compra das mercadorias até momento de suas vendas nas empresas.

Fórmula:

PMRE = Estoque x DP

CMV

2007: PMRE = 183.044 = 0,508592 x 360 = 183,09

359.903

2008: PMRE = 285.344 = 0,685017 x 360 = 246,61

416.550

6.2 VENDAS

Compreende o intervalo de tempo entre a venda a prazo das mercadorias ou produtos em questão e as entradas de caixa oriundas da cobrança das duplicatas.

Fórmula:

PMRV = Duplicatas a Receber x DP

Receita Bruta de Vendas

2007: PMRV = 62.888 = 0,082621 x 360 = 30,29

761,156

2008: PMRV = _77.463_ = 0,092589 x 360 = 34,06

836.625

6.3 COMPRAS

Indica o período de tempo em que a empresa dispõe das mercadorias ou materiais de produção sem desembolsar os valores correspondentes. Para chegar ao saldo de compras, quando esse não está no Balanço Patrimonial, devemos utilizar a seguinte formula:

Compras = CMV – Estoque inicial + Estoque Final.

Fórmula: PMPC = Fornecedores x DP

Compras

2007: 25.193 sem o saldo inicial de 2007

2008: Compras = 416.550 – 183.044 + 285.344 = 518.850

_31.136_ = 0,06 x 360 = 21,60

518.850

6.4 CICLO OPERACIONAL DA EMPRESA (EM DIAS)

PMRE= Prazo médio de rotação dos estoques

PMRV= Prazo médio de recebimento das vendas

CO= Ciclo Operacional

Fórmula: CO = PMRE + PMRV

2007: CO = 183,09 + 30,29 = 213,38

2008: CO = 246,61+ 34,06 = 280,67

6.5 CICLO FINANCEIRO DA EMPRESA (EM DIAS)

PMPC= Prazo médio de pagamento das compras

CF= Ciclo Financeiro

CO= Ciclo Operacional

Formula: CF = CO – PMPC

2008: CF = 280,67 - 21,60 = 259,07

7. CONCLUSÃO

Chegamos a seguinte conclusão: no giro a empresa está eficiente em 0,55. A margem de lucro em 14%. A partir desses dados, pelo método Dupont pode dizer que a entidade está com 8% de rentabilidade. Mesmo com uma quantidade de dados que apresentaram piora em comparação ao ano anterior (2007), podemos apresentar aos analistas internos da empresa e a possíveis investidores que a empresa está em boas condições. É claro que alguns aspectos deveram ser melhorados cuidados com mais eficácia. Em contra partida, a empresa apresenta-se em três aspectos: econômico, financeiro e patrimonial. Com exemplos asiláveis para garantirmos que a empresa é saudável.

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AZEVEDO, Marcelo. Estrutura e Análise das Demonstrações Financeiras. Campinas: Alínea, 2008. PLT 117.

SIRTORI, Andréa. Regime de Competência x Regime de Caixa. Publicado em: 18 de dez de 2007. Disponível em: <http://www.administradores.com.br/artigos/administracao-e-negocios/regime-de-competencia-x-regime-de-caixa/20654/>. Acesso em: 13 de set de 2013.

...

Baixar como  txt (21.1 Kb)  
Continuar por mais 11 páginas »