Análise do Setor de Bebidas não Alcoólicas
Por: Danylo-HP • 2/4/2016 • Trabalho acadêmico • 815 Palavras (4 Páginas) • 417 Visualizações
Análise do Setor de Bebidas não Alcoólicas
O Setor de Bebidas não alcoólicas no segmento de sucos industrializados no decorrer dos últimos anos tem cada vez mais evidenciado seu potencial de crescimento, e com isto tem feito diversas outras empresas quererem entrar nesse mercado, de sucos em especial como é o caso da Coca-Cola com sua marca (Del Valle), além de motivar empresas tradicionais do ramo a quererem aumentar seu Market-share.
No Brasil os consumidores têm o hábito de tomar sucos naturais, este fato ocorre da grande facilidade que o consumidor tem de adquirir frutas a preços baixos, em qualquer época do ano. A transformação de frutas em suco em estabelecimentos comerciais ou em residências é muito grande, isto torna o suco natural o mais consumido no mercado brasileiro.
Crescimento do Mercado (Evolução da Demanda) e Lucratividade
O mercado de bebidas sem álcool cresce em ritmo mais acelerado do que o de bebidas alcóolicas segundo dados da Euromonitor. De 2010 a 2014 as vendas do setor cresceram 63,3% no país.
O Mercado de Alimentação no Brasil passa por um período muito próspero apesar do momento em que vive a economia nacional. As vendas de itens naturais estão aumentando nos últimos cinco anos, segundo a Consultoria Euromonitor, o segmento teve um aumento em suas vendas de 98% no período, enquanto o de produtos tradicionais cresceram 67%, graças a esses crescimentos o Brasil já é o quarto maior mercado consumidor de produtos saudáveis do planeta. Esses fatores fazem com que empresários do ramo de alimentação invistam nesses produtos para atender a demanda cada vez mais crescente.
O segmento de sucos representou no ano passado (2014) 7,6% das vendas de produtos saudáveis. O segmento todo cresceu 5,1%, mais do que o setor de alimentos industrializados, que aumentou apenas 3,7%.
Apesar da larga expansão dos sucos integrais de sabores naturais. Os Sucos de Uva naturais, continuam ganhando mercado cada vez mais. No ano passado, até a primeira semana de agosto foram comercializados 45,3 milhões de litros, ou seja, as vendas de sucos integrais de uva foram as que mais cresceram nos últimos cinco anos, segundo o Gerente de Marketing do Instituto Brasileiro de vinhos (Ibravin), Andrea Gentilini.
O mercado de produtos Saudáveis que abrangem bebidas não alcoólicas do subsetor de sucos naturais movimenta US$ 35 Bilhões por ano no Brasil.
Fonte: https://goo.gl/4nteKw e https://goo.gl/4nteKw
Fatores Chave de Sucesso
O sucesso do setor de bebidas não alcoólicas em especial do subsetor de sucos naturais se dá em grande parte por fatores culturais no cotidiano dos brasileiros como o estilo de vida mais saudável, a preocupação constante com a saúde, consumo consciente, paladar. Um relatório feito pela Euromonitor indica que 28% dos brasileiros consideram o valor nutricional o fator mais importante na decisão de compras e 22% dão preferência a alimentos naturais.
Um dos fatores de sucesso de qualquer setor é a inovação de seus produtos, no setor de bebidas não alcoólicas em especial no subsetor de sucos naturais a empresa de sucos “Do Bem” conseguiu criar um fator chave de sucesso, a empresa apostou em sucos naturais com embalagens coloridas e alegres com seu anjinho-fruta que simboliza a marca, ou seja, a inovação de suas embalagens com produtos de qualidade é um fator crítico de sucesso para qualquer empresa de sucos e do setor de bebidas não alcoólicas.
O sucesso do setor também se dá pela eficácia da propaganda, eficácia na distribuição de produtos e a qualidade de seus produtos.
Fonte: http://goo.gl/4PchuZ e http://goo.gl/VAv3Qe
Ameaças para o Setor:
O presidente da (Abir), Herculano Anghinetti, afirmou no ano de 2012 que se o preço das bebidas aumenta, o setor reduziria os investimentos. O governo anunciou como forma de compensar perdas na arrecadação de impostos que vai aumentar a taxação sobre bebidas frias e cigarros. A previsão de investimentos para o setor era de R$ 7,9 bilhões, de acordo com o diretor da Abir. Mas com o aumento da taxação de bebidas, o preço do consumidor aumentaria em média 3%, ou seja, com o aumento da taxação sobre bebidas não alcoólicas diminuiria o investimento para o crescimento do setor.
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